PREJUÍZO DA PETROBRAS NO GOLFO
DO MÉXICO INTRIGA ACIONISTAS
O jornalista
Leandro Mazzini, no seu blog “Coluna da Esplanada” de terça-feira (28) divulgou
uma explosiva nota, revelando os bastidores da Petrobras no mercado de ações e
a falta de transparência em relação aos acionistas, como nesse caso do
inexplicável prejuízo da empresa no rentável Golfo do Mexiao.
Um dado passou quase despercebido aos olhos de investidores
e especialistas, no balanço da Petrobras divulgado semana passada, mas não
incólume à lupa dos maiores acionistas. E causa estranheza a muitos deles.
A petroleira admitiu perdas de US$ 4,2 bilhões com a
operação nos campos Cascade & Chinook no Golfo do México, cuja extração
iniciou-se há apenas 10 meses. Para efeito comparativo, a perda total na área
de Exploração e Produção no Brasil em todo o ano 2014 foi de US$ 5,6 bilhões.
A petroleira extrai óleo num poço de 8.200 metros. Destes,
2.500 são de profundidade a partir da lâmina d’água. Operação de pouco risco e
de especialidade da Petrobras. Utiliza o Sistema de Completação Inteligente,
que indica com precisão a quantidade de petróleo dos poços.
A Petrobras é operadora dos dois campos – tem 100% de
participação no Cascade e 66,7% de Chinook, na qual a Total USA é sócia, com
33,3%.
Não por acaso a Total começou campanha forte na mídia
brasileira, desde a semana passada, mostrando ‘avanços’ da empresa no setor.
Blindagem prévia.
PROCESSOS
O jurídico da petroleira tem muito trabalho desde o início
do ano quando começaram a pipocar nas cortes dos Estados Unidos ações de
indenização individuais ou coletivas, de pequenos e grandes acionistas.
A Coluna revelou que apenas o sheik dos Emirados Árabes, o
príncipe de Abu Dhabi, perdeu
cerca de US$ 1 bilhão com a desvalorização das ações, representado
por um fundo árabe que comprou quase US$ 7 bilhões em ações da empresa na
esteira do anúncio do pré-sal. Um escritório de Nova York o representa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário