FAVELA DO
LIXÃO MUDA DE NOME
MAS
URBANIZAÇÃO NÃO AVANÇA
As ruas continuam bloqueadas pelos traficantes |
Aprovadas pelo Governo FHC no apagar das luzes do Governo Marcelo Alencar, as obras de urbanização da Favela do Lixão, na entrada de Duque de Caxias, rebatizada pelos moradores para Vila Nova, continuam inacabadas e 136 famílias, cujas casas foram demolidas, continuam recebendo aluguel social de R$ 400 por mês, enquanto o conjunto com 136 unidades, continua inacabado na Av. Dr. Manoel Teles, distante cerca de l km da Praça do Pacificador, no centro do município.
O canal dos Caboclos continua recebendo esgotos sem tratamento |
A Favela do Lixão, na margem direita do rio Meriti, que separa Duque de Caxias da Capital começou a surgir por volta de 1950, quando foram erguidos os primeiros barracos sobre um monturo de lixo, ali descartado pelos caminhões da Prefeitura que faziam a coleta do lixo ou o resultado da varrição de ruas e praças do primeiro Distrito. Os primeiros moradores eram ex moradores da favela de Vigário Geral, que viviam sob a ameaça do tansbordamento do rio, por falta de dragagem, ou de incêndios, provocados pelas gambiarras que levavam luz elétrica para o interior da favela, que hoje se estende até Parada de Lucas e foi palco de um assassinato em massa, que escandalizou o Mundo, em virtude dos fatos serem atribuídos a represálias de PMs do 9º, conhecidos coo “Cavalos de Aço”.
A antiga placa da obra foi retirada da Av. Dr. Manoel Teles |
Preocupado
com a insalubridade e insegurança do local, D. Mauro
Morelli, tão logo assumiu
o posto de1º Bispo de Duque de Caxias, encomendou a um grupo de estudantes de
Arquitetura e Engenharia um projeto de urbanização da Favela do Lixão. Enviado
a Brasília, o projeto demandava, à época, R$ 25 milhões, que o Planalto
considerou muito caro. Refeito pelo então prefeito Zito, o custo foi rebaixado
para apenas R$ 8 milhões. Cumpridas as formalidades legais,o dinheiro só foi
disponibilizado pela Caixa Econômica Federa depois das eleições de dezembro de
1998, vencidas por Anthony Garotinho, que deu início às obras em janeiro de
1999.
Quando
estourou o escândalo envolvendo a Construtora Gautama, do empresário baiano Zuleido Veras, ex empregado da Construtora OAS,
envolvida no Petrolão, veio a público que o Governo do Estado havia pago, por
conta das obas, nada menos que R$ 43,5 milhões à construtora.
Responsável pelo PAC, a Caixa Econômica Federal não informa quando as obras serão concluídas |
Passados
15 anos, o conjunto de 136 apartamentos, erguido ao lado do canal dos Caboclos
– marco divisório entre as Favela do Lixão e Vila Ideal, controladas por
facções rivais no tráfico de drogas – ainda não foi concluído. No final do
Governo Washington Reis, o presidente Lula, durante um comício na Praça do
Pacificador em favor da reeleição do político de Xerém, anunciou a entrega dos
apartamentos em dezembro de 2008.
Desde o
início das obras, tivemos mais três governadores (Rosinha, Cabral e Pezão), mas
a reurbanização da Favela do Lixão, que os moradores rebatizaram de Vila Nova,
ainda não foi concluída. E ainda restou uma lagoa fétida, formada pelo
espraiamento dos esgotos que dominam o canal dos Caboclos, apesar de Lula, em
sua visita em 2008 haver reclamado pela falta de limpeza por parte da
Prefeitura, à época comandada por Washington Reis, que já está em campanha para
retomar o comando do Município
►ESCÂNDALO DA GAUTAMA NO STJ
No dia 15 de março
de 2013, a Agência Brasil divulgava a notícia de que o Superior Tribunal de
Justiça (STJ) aceitara denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra 12
das 17 pessoas acusadas de participação no suposto esquema de superfaturamento
de obras e desvio de recursos públicos investigados pela Operação Navalha,
deflagrada pela Polícia Federal em 2007.
Uma lagoa de esgotos recebe quem chega a Caxias pela Linha Vermelha |
Entre os réus
estava, segundo o noticiário oficial, o empresário Zuleido Veras, dono da
Construtora Gautama; o ex-governador de Sergipe, João Alves Filho (DEM); o
conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de Sergipe, Flávio Conceição
de Oliveira Neto e o ex-deputado federal José Ivan de Carvalho Paixão.
O processo foi
desmembrado em março de 2010. Apenas a denúncia contra os 17 acusados cuja
participação no esquema estaria relacionada ao conselheiro afastado do TCE
sergipano foi mantida no STJ, já que, pelo cargo, ele dispunha de prerrogativa
de foro. Antes de ser nomeado, Flávio Conceição de Oliveira Neto foi
secretário-chefe da Casa Civil de Sergipe na gestão de João Alves Filho.
A relatora do caso,
a ministra Eliana Calmon, entendeu haver elementos que justificavam a denúncia
contra 12 pessoas do grupo que foi investigado em Sergipe. O contrato para a
obra foi assinado em 2001. Segundo a ministra, havia indícios de que cerca de
R$ 178 milhões podem ter sido desviados devido à majoração de preços e às
fraudes na fiscalização do serviço.
A ministra levou em
conta provas colhidas pela Polícia Federal, como escutas telefônicas e
documentos apreendidos nas empresas e nas residências dos acusados, e um
relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) que aponta várias
irregularidades no processo de licitação em que a Gautama foi contratada pela
Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) para executar as obras de sistema de
adutora no Rio São Francisco.
Todos os ministros
da Corte Especial do STJ que participaram do julgamento acompanharam o voto da
ministra, que rejeitou a denúncia contra cinco dos denunciados pelo MPF.
O MPF apresentou a
denúncia em maio de 2008, um ano após a PF ter deflagrado a operação em nove
estados (Alagoas, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Piauí, Maranhão, Goiás, Mato
Grosso e São Paulo) e no Distrito Federal. Ao todo, o MPF denunciou 61 pessoas,
entre elas os então governadores de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, e do
Maranhão, Jackson Lago, e o ex-ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, cuja
denúncia foi posteriormente arquivada.
►LAVA JATO NO
COFRINHO DE PALOCCI
O ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antônio
Palocci recebeu R$ 12 milhões de grandes empresas em 2010, mesma época em que coordenava
a primeira campanha presidencial de Dilma Rousseff. De acordo com reportagem da
revista Época deste fim de semana, os pagamentos foram feitos em nome de sua
consultoria, a Projeto. De acordo com a revista, investigação sigilosa do Ministério Público Federal indica que não há
comprovação de prestação de serviços em troca da remuneração.
Entre as movimentações consideradas suspeitas pelos
investigadores, estão R$ 5,5 milhões repassados pelo ex-ministro da Justiça no
governo Lula Márcio Thomaz Bastos, falecido ano passado. O valor foi
transferido em 11 pagamentos sem a existência de contrato, relata a reportagem.
Um deles, no valor de R$ 1 milhão, efetuado no dia em que o petista foi
confirmado ministro-chefe da Casa Civil.
Segundo os advogados de Márcio Thomaz Bastos e de
Palocci, os repasses se referem a uma consultoria da Projeto sobre o processo
de fusão entre o grupo Pão de Açúcar e as Casas Bahia. Época destaca que a empresa contratada pelo grupo de Abílio
Diniz para tratar do assunto negou que Palocci tenha prestado qualquer serviço.
Também são considerados suspeitos pelos
procuradores os repasses de R$ 6,5 milhões feitos ao ex-ministro pelo grupo JBS
(Friboi), gigante da indústria de carne, e pela Caoa, rede de concessionárias e
importadora oficial da Hyundai e da Subaru no Brasil. Segundo a reportagem,
mesmo após ouvido pelo Ministério Público Federal, Palocci não conseguiu
comprovar que prestou serviços às empresas, o que reforça os indícios de que as
consultorias eram de fachada.
►LEVY APOSTA NO BALANÇO DA PETROBRAS
Ao participar, nesta segunda-feira (20) da Cúpula das
Américas de Política Monetária, promovida pela agência de notícias Bloomberg, o
Ministro da Fazenda Joaquim Levy disse que o excesso de preocupação com a
Petrobras é bom, mas indicou que parte das mudanças tem a ver também com a
queda nos preços do petróleo no mercado internacional e, por isso, o impacto
não é só na economia brasileira, mas também no exterior. E que espera que
essa pressão se reduza com a publicação nos próximos dias do balançou auditado
da Petrobrás.
Em entrevista transmitida na internet pela Bloomberg, o
ministro afirmou também que o Brasil tem, sim, condições de alcançar este ano a
meta de superávit primário de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos
os bens e serviços gerados pelo país).
Levy reafirmou que a maior parte do esforço do governo para
equilibrar suas contas está concentrada nos cortes de gastos do governo e na
“reversão” de certos benefícios fiscais. Ele se referia às desonerações em
determinados setores, usadas até recentemente pelo governo para o enfrentamento
da crise.
►PARA MARINA, DILMA
ABDICOU
Terceira colocada nas disputas presidenciais de
2010 e 2014, a ex-senadora Marina Silva (PSB-AC) avalia que a presidenta Dilma
Rousseff (PT) vive uma espécie de “cassação branca”, na qual quem comanda a
política é o PMDB, na figura do vice-presidente Michel Temer, e a economia é
tocada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Trocando em miúdos: a presidente
Dilma Rousseff abdicou e foi para casa descansar.
“Na realidade de hoje, é como se a presidente só
estivesse manejando a crise. A economia está nas mãos do Levy e a política está
nas mãos do PMDB. Na prática, você já tem quase uma cassação branca de um
governo que acaba de ser eleito”, disse Marina em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.
A ex-senadora sustenta que Dilma tem
“responsabilidade política indireta patente” nos escândalos da Petrobras. “Como
você é ministro de Minas e Energia, chefe da Casa Civil e presidente da
República e tudo isso acontece? ” Mas ressalta que não há, no momento,
elementos que justifiquem o eventual impeachment da presidenta.
Para ela, a oposição deve agir com responsabilidade
em relação a esse assunto e fazer o que é “correto”, e não se deixar levar
pelas manifestações das ruas.
“O impeachment está previsto na Constituição, não é
ilegal nem é ilegítimo se referir a ele como alternativa, mas, para chegar a
ele, existem vários elementos, não é só o desgaste político, só a vontade
política, mas é também a materialidade dos fatos. Os que têm responsabilidade
política não podem passar por cima da materialidade dos fatos”, declarou a
ex-petista à jornalista Eliane Cantanhêde.
Primeira senadora eleita pelo PT, a ex-ministra do
Meio Ambiente no governo Lula considera que Dilma está colhendo a “herança
maldita” de seu primeiro governo, quando tentou conduzir a economia e, segundo
Marina, fracassou. Para Marina, o país não teria chegado a uma crise política
dessa dimensão se PT e PSDB tivessem estabelecido uma “agenda essencial”, em
vez de reivindicarem o “monopólio” da inclusão social, no caso do primeiro, ou
da estabilidade econômica, no caso do segundo.
►FHC DÁ UM “PIT
STOP” NO IMPEACHMENT
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB)
divergiu de lideranças de seu partido e afirmou, neste domingo (18), que
qualquer pedido de impeachment contra a presidenta Dilma (PT) seria uma
“precipitação”. Na avaliação dele, não há fato concreto para afastamento da
petista.
“Como um partido pode pedir impeachment antes de
ter um fato concreto? Não pode”, disse o tucano, em seminário com outros
ex-presidentes latino-americanos no Fórum de Comandatuba, no Sul da Bahia.
Para o ex-presidente, não cabe aos partidos
políticos empunhar a bandeira do impeachment.
“Impeachment não pode ser tese. Ou houve razão
objetiva ou não houve razão objetiva. Quem diz se é objetiva ou não é a
Justiça, a polícia, o tribunal de contas. Os partidos não podem se antecipar a
tudo isso, não faz sentido”, declarou. “Você não pode fazê-lo fora das regras
da democracia, tem que esperar essas regras serem cumpridas. Qualquer outra
coisa é precipitação”, acrescentou.
O discurso de FHC vai na contramão da tese
defendida por outras lideranças do partido, como o presidente da legenda, Aécio
Neves (MG), e os líderes das bancadas na Câmara, Carlos Sampaio (SP), e no
Senado, Cássio Cunha Lima (PB). O grupo encaminhou a juristas parecer sobre a
viabilidade de se pedir o impeachment da presidenta.
►CUNHA E AS PEDALADAS DE DILMA
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que
também participou do Fórum de Comandatuba, na Bahia, disse não ver elementos concretos
para a abertura de um processo contra Dilma. Na avaliação dele, a manobra
fiscal feita pelo governo para fechar suas contas, apontada pelo TCU, não
justifica um eventual pedido de impeachment.
“É um erro (pedaladas fiscais) com o qual não
concordo, mas eu, sinceramente, não vejo isso no mandato passado para sustentar
um pedido de impeachment. Mas vamos analisar com todo o respeito qualquer
pedido que vier”, afirmou Cunha, segundo O Globo.
►TEM FRIBOI NO
PLANALTO
Campeã de doações oficiais à campanha de Dilma em
2010 (R$ 13 milhões) e 2014 (quase R$ 70 milhões), a JBS informou à revista Época
que nunca teve qualquer negócio com o ex-ministro. De acordo com a revista Época deste fim de semana, um contrato apresentado pela defesa de Palocci,
assinado em julho de 2009, previa o assessoramento por parte da consultoria Projeto,
de Palocci, à aquisição da Pilgrims Pride nos Estados Unidos pela JBS-FRIBOI.
Segundo a revista, o negócio foi fechado com
financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e
incluiu a compra do frigorífico Bertin, à época o segundo maior do País. O
financiamento desencadeou uma investigação no Ministério Público Federal no Rio
por ter sido considerado suspeito pelos procuradores.
Em nota à revista Época, Palocci disse que não poderia detalhar sua relação com as
empresas contratadas por questão de confidencialidade e destacou que seus
negócios “não têm nem nunca tiveram” qualquer relação com a campanha de Dilma
em 2010.
As investigações sobre as consultorias de Palocci
começaram em 2011, quando o jornal Folha
de S. Paulo revelou que o então ministro da Casa Civil havia comprado um
apartamento avaliado em R$ 6,6 milhões. Palocci alegou que seus rendimentos
vinham de serviços prestados por sua empresa, mas que não poderia revelar o
nome de seus clientes, alegando sigilo.
O ex-ministro também é investigado na Operação Lava
Jato. O Ministério Público Federal abriu inquérito para apurar a denúncia feita
pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa de que Palocci recebeu R$ 2
milhões para a campanha de Dilma em 2010.
Além de Palocci, o ex-ministro da Casa Civil José
Dirceu e o agora ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto também estão sob
investigação. Os procuradores suspeitam que Dirceu forjou contratos de
consultoria para receber dinheiro das empreiteiras denunciadas. Entre 2006 e
2013, o petista recebeu R$ 29 milhões como consultor. Só em R$ 2010, foram R$
7,2 milhões. De acordo com Época,
os procuradores veem semelhanças nas suspeitas que recaem sobre Dirceu e
Palocci.
►HOSPITAIS E UPAS FUNCIONAM
NOS FERIADOS
Os hospitais e
Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da Secretaria de Saúde terão
funcionamento normal durante os feriados de Tiradentes (21) e São Jorge (23). A
escala de plantão dos médicos de cada unidade pode ser verificada no site www.saude.rj.gov.br. As UPAs só atendem casos de
urgência e emergência de baixa complexidade, por isso os médicos que atuam nas
unidades são clínicos gerais e pediatras, não havendo profissionais de outras
especialidades.
A Rio Farmes, central de medicamentos especializados, fechará somente na terça-feira (21/04) e na quinta-feira (23/04), funcionando normalmente na segunda, quarta e sexta-feira (20, 22 e 24/04) em horário normal. Como a entrega de todos os medicamentos é previamente agendada com os pacientes, a Rio Farmes preparou um esquema especial de agendamentos para que nenhuma pessoa fique sem o remédio que recebe na unidade.
Os serviços móveis de tomografia e ressonância atenderão até as 15h nos dias 21 e 23 de abril. O mamógrafo não fará exames nessas duas datas. No momento, uma unidade do tomógrafo móvel está em Queimados (onde fica até 25), enquanto outra unidade está em São Francisco do Itabapoana (até 29). Bom Jesus de Itapoana recebe a Unidade Móvel de Ressonância Magnética, até 14 de maio. O mamógrafo móvel está em Xerém, distrito de Duque de Caxias, onde permanece até quarta-feira (22).
A Rio Farmes, central de medicamentos especializados, fechará somente na terça-feira (21/04) e na quinta-feira (23/04), funcionando normalmente na segunda, quarta e sexta-feira (20, 22 e 24/04) em horário normal. Como a entrega de todos os medicamentos é previamente agendada com os pacientes, a Rio Farmes preparou um esquema especial de agendamentos para que nenhuma pessoa fique sem o remédio que recebe na unidade.
Os serviços móveis de tomografia e ressonância atenderão até as 15h nos dias 21 e 23 de abril. O mamógrafo não fará exames nessas duas datas. No momento, uma unidade do tomógrafo móvel está em Queimados (onde fica até 25), enquanto outra unidade está em São Francisco do Itabapoana (até 29). Bom Jesus de Itapoana recebe a Unidade Móvel de Ressonância Magnética, até 14 de maio. O mamógrafo móvel está em Xerém, distrito de Duque de Caxias, onde permanece até quarta-feira (22).
Desde 2009, a
Secretaria de Saúde instituiu o ponto biométrico para monitorar a ausência de
funcionários nos plantões de hospitais e UPAs da rede estadual. A aferição vem
reduzindo o número de faltas e melhorando a transparência para a população, que
pode cobrar da Secretaria e também do profissional a sua presença nas unidades
de saúde. Quando o sistema começou a ser implantado havia registro de até 45%
de faltosos, hoje a média é de 12% nas UPAs e 0,5% nos hospitais da rede
estadual.
Todas as faltas ou atrasos devem ser justificados às coordenações das unidades, que podem determinar punições administrativas aos profissionais. Os casos recorrentes são encaminhados também ao Conselho Regional de Medicina (Cremerj) para as devidas punições à conduta profissional.
Todas as faltas ou atrasos devem ser justificados às coordenações das unidades, que podem determinar punições administrativas aos profissionais. Os casos recorrentes são encaminhados também ao Conselho Regional de Medicina (Cremerj) para as devidas punições à conduta profissional.
►FISCALIZAÇÃO
UNIFICADA NO TRANSPORTE
A Secretaria
estadual de Transportes, por meio do Departamento de Transportes Rodoviários
(Detro), firmou, na manhã de sexta-feira (17), uma parceria com Secretaria de
Proteção de Defesa do Consumidor (Procon), para a realização de operações
conjuntas em empresas de ônibus intermunicipais. Com o convênio, agentes do
Detro e do Procon poderão atuar em conjunto verificando questões referentes às
legislações de transporte e do direito do consumidor.
A assinatura ocorreu na sede do Detro, em reunião entre o Secretário de
Transportes, Carlos Roberto Osório, a Secretária de Proteção e Defesa do
Consumidor, Cidinha Campos, o diretor do Procon RJ, Woltaire Simei e o
presidente do Detro, Carlos Luiz Martins.
Para a secretária
Cidinha Campos, o convênio será muito produtivo para o usuário/ consumidor e
contribuirá para a maior abrangência das operações e para o trabalho pontual
tanto do Detro quanto do Procon.
- Esta parceria é muito importante para a população fluminense. Estamos somando forças e meios para verificar as condições dos serviços prestados pelas empresas, com intuito de aprimorar cada vez mais a qualidade do transporte intermunicipal por ônibus, afirmou o presidente do Detro.
- Esta parceria é muito importante para a população fluminense. Estamos somando forças e meios para verificar as condições dos serviços prestados pelas empresas, com intuito de aprimorar cada vez mais a qualidade do transporte intermunicipal por ônibus, afirmou o presidente do Detro.
As operações conjuntas começam a partir da semana que vem e o cronograma
será estabelecido de acordo com as informações apuradas pela inteligência e
ouvidoria dos órgãos.
►MPF CONTRA AGROTÓXICO CANGERÍGENO
Em um documento enviado à Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa), o Ministério Público Federal no DF (MPF/DF)
recomenda que seja concluída com urgência a reavaliação toxicológica do
GLIFOSATO e que a agência determine o banimento do herbicida no mercado
nacional. Atualmente, o produto é o mais usado nas lavouras do País,
principalmente nas que adotam o modelo de monocultura. A medida é defendida
pelo MPF como forma de precaução e se baseia em estudos como o desenvolvido
pela International Agency for Research on Câncer (IARC), ligada à Organização
Mundial de Saúde (OMS), segundo a qual o ingrediente pode ser cancerígeno.
Além da recomendação, o procurador da República Anselmo Henrique Cordeiro Lopes
apresentou uma petição à Justiça Federal em que reforça o pedido de liminar
para proibir a concessão de novos registros de agrotóxicos que contenham oito
ingredientes ativos – entre eles o glifosato - condenados por organismos
internacionais e pela própria Anvisa. A necessidade de providências em relação
ao controle e proibição de venda dos agrotóxicos é objeto de três ações
judiciais propostas em abril de 2014 pelo MPF/DF.
As novas providências do MPF em
relação ao assunto são decorrentes de fatos recentes que, na avaliação do MPF,
reforçam os perigos tanto do glifosato quanto dos demais ingredientes
questionados nas ações judiciais. Na petição enviada à 7ª Vara Federal, o
procurador explica que, em dezembro de 2014, após o oferecimento das ações, a
própria Anvisa determinou o banimento de dois ingredientes ativos que são
objeto das ações judiciais: o forato e a parationa metílica.
Em relação aos outros seis, cinco deles (lactofem, carbofurano, abamectina, tiram e paraquate) já têm parecer técnico da agência no mesmo sentido, ou seja, a avaliação é que eles também tenham a comercialização proibida no país. As informações constam de notas técnicas enviadas pela Agência ao MPF. “Em relação a todos eles, os documentos técnicos da Anvisa apontam para a necessidade do banimento de todos esses ingredientes ativos, em razão de suas potenciais características carcinogênicas, mutagênicas, teratogênica e/ou disrupturas endócrinas”, detalha o documento.
A petição também faz referência ao fato de a OMS ter reconhecido, em março de 2015, estudos consolidados por 17 especialistas de 11 países, que avaliaram a característica carcinogênica de alguns ingredientes, entre os quais o glifosato. No documento, o MPF frisa que, entre outras conclusões, os especialistas “afirmaram, com segurança, que o glifosato produz, muito provavelmente, efeitos carcinogênicos em seres humanos”. O estudo chancelado pela IARC serviu de base para um alerta divulgado no mês seguinte pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca). O documento oficial chama atenção para os riscos que a exposição ao glifosato representa para a saúde dos brasileiros.
Em relação aos outros seis, cinco deles (lactofem, carbofurano, abamectina, tiram e paraquate) já têm parecer técnico da agência no mesmo sentido, ou seja, a avaliação é que eles também tenham a comercialização proibida no país. As informações constam de notas técnicas enviadas pela Agência ao MPF. “Em relação a todos eles, os documentos técnicos da Anvisa apontam para a necessidade do banimento de todos esses ingredientes ativos, em razão de suas potenciais características carcinogênicas, mutagênicas, teratogênica e/ou disrupturas endócrinas”, detalha o documento.
A petição também faz referência ao fato de a OMS ter reconhecido, em março de 2015, estudos consolidados por 17 especialistas de 11 países, que avaliaram a característica carcinogênica de alguns ingredientes, entre os quais o glifosato. No documento, o MPF frisa que, entre outras conclusões, os especialistas “afirmaram, com segurança, que o glifosato produz, muito provavelmente, efeitos carcinogênicos em seres humanos”. O estudo chancelado pela IARC serviu de base para um alerta divulgado no mês seguinte pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca). O documento oficial chama atenção para os riscos que a exposição ao glifosato representa para a saúde dos brasileiros.
►INTENÇÃO DE CONSUMO CONTINUA EM QUEDA
O índice de Intenção de Consumo
das Famílias, medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e
Turismo (CNC), caiu 6,9% em abril e atingiu o menor nível da série histórica. A
CNC divulgou hoje (20) o indicador, que recuou 17,8% em relação ao mesmo mês do
ano passado.
De acordo com a assessora
econômica da CNC, Juliana Serapio, o indicador deste mês foi o primeiro da
série histórica em que todos os componentes atingiram o menor patamar já
registrado. A medição é feita desde janeiro de 2010.
A queda foi mais forte na
intenção de comprar bens duráveis, chegando a 14,3% na comparação com março e a
32,5% em relação a abril do ano passado. Para a CNC, a queda está relacionada
ao encarecimento do crédito: "Quando o crédito fica mais caro, isso afeta
diretamente a intenção de consumo desses bens, que, muitas vezes, dependem de
financiamento", explica a economista.
O Nível de Consumo Atual caiu 8%
em relação ao mês de março e 17,1% comparado a abril do ano passado. As
Perspectivas de Consumo tiveram queda ainda maior, de 9% na comparação com
março e de 28,1% em relação a 2014.
Para Juliana Serapio, a inflação
registrada em março, de 1,32% segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística, contribuiu para esse cenário: "Ela voltou a ficar pressionada
pelos itens alimentação e habitação. Isso é algo que explica bastante a
redistribuição do orçamento das famílias".
As famílias com renda até 10
salários mínimos tiveram queda menor que as de maior renda, registrando redução
na intenção de consumo de 6,4%, contra 9% das demais.
As perspectivas profissionais
medidas pela CNC também estão em queda, apesar de a maior parte das famílias
considerá-las positivas. Segundo a pesquisa, 53,7% estão otimistas para os
próximos seis meses, enquanto 38,7% estão pessimistas. O indicador que mede
essa expectativa teve queda de 5,9% em relação a março, e de 9,8% na comparação
com abril.
► FOCUS: INFLAÇÃO VAI A 8,23% ESTE ANO
O Índice de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA) deverá fechar o ano em 8,23%, de acordo com o boletim Focus divulgado semanalmente pelo
Banco Central. O índice havia recuado para 8,13% na semana passada, após 14
semanas de previsões de alta. Para os preços administrados, que sofrem algum
controle do governo, como a gasolina e a energia elétrica, a estimativa de alta
foi mantida em 13%.
O mercado financeiro piorou a estimativa
de retração de 1,01% para 1,03% no Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos
os bens e serviços do país. Foi mantida a expectativa de retração na produção
industrial em 2,5%. Não houve alteração, no boletim Focus, em relação à dívida líquida do setor público em
proporção do PIB, com 38%.
No setor externo, a estimativa
para o déficit em conta corrente continua em US$ 77 bilhões, se a balança
comercial fechar o ano com saldo de US$ 4,3 bilhões e os investimentos
estrangeiros diretos em US$ 56 bilhões.
O boletim Focus retrata a visão do mercado
financeiro sobre os indicadores e é apurado semanalmente por meio de pesquisa
com cerca de 100 instituições financeiras. O resultado da semana anterior é
sempre divulgado às segundas-feiras.
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