MAÇONARIA
MANDA DILMA
PARAR COM AS
MENTIRAS
A Maçonaria, que dede o Império
desempenha papel importante na vida política brasileira, resolveu romper o seu
silêncio obsequioso e emitir um grito de alerta à Presidente Dilma Rousseff:
Chega de Mentiras!
A carta aberta, que vem
circulando pelo território quase livre da internet, começa por justificar
porque a instituição secular resolveu romper o silêncio.
Hoje, achamos por
bem sair do recato de nossas oficinas e nos expor, junto ao povo brasileiro,
que temos todo o orgulho de compor, ao lado de mães e pais de família,
trabalhadores rurais e urbanos, empreendedores, empresários honestos, jovens e
crianças às quais ensinamos princípios de conduta cidadã, para dirigir-lhe esta
carta, pública e transparente.
É necessário que se
diga que nós, Maçons, não somos uma “elite branca”. Somos a pluralidade do povo
brasileiro, reunindo irmãos pardos, brancos, negros, caucasianos, indígenas
etc. Mais ainda, temos por princípio o respeito às crenças religiosas e
tendências políticas de cada um de nós: entre os Maçons, encontramos católicos,
espíritas, evangélicos, budistas; oposicionistas e situacionistas, com ou sem
vinculação a partidos políticos.
Porém, há séculos,
deixamos de ser construtores de catedrais para sermos construtores sociais. Por
isso, é impossível presenciarmos as escabrosas revelações trazidas a público
por um respeitável brasileiro, dr. Sérgio Moro, e uma equipe de patriotas que
compõem o Ministério Público (em todos os níveis) e a Polícia Federal, sem que
nos manifestemos.
Juramos defender
nossa Pátria contra agressões movidas contra ela, e a corrupção desenfreada
revelada nos escândalos recentes (há mais por vir, além do famoso Petrolão) não
só agride nosso amado Brasil como é mácula que envergonha nossa história,
infelizmente. Por isso mesmo, tal nódoa não deve nunca ser esquecida, para que
as futuras gerações não repitam a negligência, má fé, omissão, incompetência e
descaso com a aplicação dos recursos que os brasileiros recolhem aos cofres do
Tesouro Nacional, como hoje se constata em todos os escalões de seu (des)
Governo.
Mas os golpes dados
à Ética não param na rapinagem posta em prática por quadrilheiros de seu
partido e de partidos aliados. Vão mais além: roubaram-se toda a fé e esperança
de um povo, por meio de mentiras irresponsáveis, num presente e futuro
promissor deste País.
Devemos recuperar a
memória: há poucos meses, em suas promessas de campanha (diga-se de passagem,
reprovável pela destruição de reputações e discursos mentirosos, aviltando os
demais candidatos à Presidência de nossa República), registramos o compromisso
de queda de 18% nas tarifas de energia. Hoje, amargamos uma alta de quase 30%,
em média, em tais custos; a prometida queda nas taxas de juros foi desmentida
pela sua elevação, que diminui o poder de compra de brasileiros, o grau de
investimento de nossos sofridos empreendedores e devolve ao limbo da pobreza os
milhões de pessoas que seu (des) Governo diz ter tirado da miséria.
Nossos pais nos
ensinaram que “mentir é muito feio”, Presidente. Achamos que seus pais não lhe
devem ter dito tal frase. Se o tivessem feito, possivelmente a vergonha não lhe
permitiria ocupar o mais alto cargo do funcionalismo público da Nação. Repetimos:
sua Excelência é uma privilegiada funcionária pública.
Traduzindo: sua
função é servir ao povo, e não vilipendiá-lo, mesmo que indiretamente, por
omissão, conivência ou incapacidade de conduzir uma máquina estatal que sua
Excelência transformou em paquidérmica.
No fecho final do documento, a
Maçonaria faz um último apelo à Dilma:
Caso não esteja ao
seu alcance, em virtude de possíveis compromissos indeclaráveis firmados com
aliados escusos, ponha em prática uma saída honrosa: demita-se, renuncie,
alegue problemas de saúde que merecem cuidados.
Invente qualquer
desculpa. Mentiras partidas de sua Excelência não serão novidade. Será menos
doloroso para o País e para a presidente que um processo de impeachment,
recurso constitucional que detém a Nação brasileira para afastá-la
definitivamente da vida pública.
Entre para a
história pelo fato de ter reconhecido erros e incompetência para gerir o
destino de milhões de compatriotas. Não permita que seu (des) Governo chegue ao
nível zero de aprovação popular.
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