JUSTIÇA
SUSPENDE RÁDIO
ARRENDADA
POR PASTOR
A Justiça
Federal em São Paulo determinou a suspensão das transmissões da Rádio Vida FM,
que opera na frequência 96,5 Mhz nos municípios de São José dos Campos e Mogi
das Cruzes. A decisão liminar foi concedida a pedido da Procuradoria Regional
dos Direitos do Cidadão em São Paulo (PRDC, órgão do Ministério Público
Federal), que ajuizou uma ação civil pública contra a emissora, a Comunidade
Cristã Paz e Vida e seus respectivos representantes devido a irregularidades na
execução do serviço público de radiodifusão. A sentença determinou ainda a
indisponibilidade dos bens da empresa, da instituição evangélica e de três
envolvidos, entre eles o ex-deputado federal Carlos Apolinário e o pastor
Juanribe Pagliarin.
A liminar estabeleceu que a União e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) se abstenham de conceder novas outorgas aos réus. Ao lado do presidente e fundador da Paz e Vida, Juanribe Pagliarin, e do sócio da Rádio Vida, Carlos Apolinário, outra representante da emissora, Gedalva Lucena Silva Apolinário, também teve os bens bloqueados. A decisão visa à garantia de recursos para o cumprimento de eventual sentença que condene os réus ao ressarcimento dos danos causados à União devido à cessão ilegal da frequência.
Os autores da ação são os procuradores da República Jefferson Aparecido Dias, Elizabeth Mitiko Kobayashi e Pedro Antônio de Oliveira Machado. (Proc. Nº 0020491-51.2014.4.03.6100)
►PARA A OPOSIÇÃO, DILMA JÁ ABDICOU
A
oposição fez críticas severas à decisão da presidente Dilma Rousseff de
transferir a articulação política de seu governo ao vice-presidente, Michel
Temer. A decisão foi tomada na tarde desta terça-feira e anunciada aos líderes
do governo. Para o líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), a presidente
abriu mão de comandar um posto estratégico do governo, o que significa na
prática que ela abdicou do cargo.
“Depois é
a oposição que quer que ela saia do governo, ela já saiu do governo”, acusou o
parlamentar.
O líder
da Minoria, deputado Bruno Araújo (PE), afirmou que Temer foi indicado ministro
por exclusão, já que os demais candidatos sondados não aceitaram a indicação.
“Ela não achou um cidadão brasileiro que topasse ser seu ministro da Secretaria
de Relações Institucionais. A secretaria foi extinta por não haver brasileiros
que pudessem assumir a complexidade que é assumir a articulação política de
Dilma Rousseff”, disse.
O líder
do Psol, deputado Chico Alencar (RJ), fez um trocadilho e disse que a indicação
de Temer não era “temerária”. “Pode ser que a articulação política do Palácio
de lá com o Palácio de cá melhore, mas o fundamental é que melhore a relação
dos palácios com a praça, e essa merece muito empenho de todos nós”, comentou.
O líder
do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), saiu em defesa de Dilma. Para ele,
a indicação de Temer teve o aval dos líderes do governo e vem para melhorar a
relação com o Congresso. “Ninguém melhor para essa missão do que o
ex-presidente desta Casa, que foi parlamentar por 25 anos e pode consolidar a
nossa base e qualificar a relação do governo com o Congresso, inclusive
dialogando com a oposição responsável”, afirmou.
A
nomeação também foi defendida pelo líder do PT, deputado Sibá Machado (AC), que
elogiou o trabalho do antecessor de Temer, Pepe Vargas. Já a líder do PCdoB,
deputada Jandira Feghali (RJ), avaliou que a indicação de Temer vai melhorar a
governabilidade.
Na
avaliação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, Temer é o “melhor quadro” que
o governo tem de articulação política. “Acho que ele já deveria ter sido
utilizado há mais tempo. Não necessariamente sendo chefe da articulação, mas
ele era muito pouco demandado.”
Cunha
disse ainda que a nomeação de Temer não vai alterar o ritmo de trabalho da
Câmara. "A Casa vai continuar votando o que tem que votar." (Com
a Agência Câmara de Notícias)
►PETROBRÁS VAI DEVOLVER ÁREAS DE REFINARIAS
A decisão
da Petrobras de cancelar a construção das refinarias no Maranhão e no Ceará não
tem relação com os efeitos da Operação Lava Jato, que investiga corrupção na
companhia, e foi motivada apenas por fatores econômicos. A afirmação foi feita
nesta quarta-feira (8), em audiência pública, pelo diretor de Abastecimento da estatal,
Jorge Celestino Ramos, em resposta à pergunta da deputada Eliziane Gama
(PPS-MA). A deputada é coordenadora da comissão externa da Câmara dos Deputados
que analisa a suspensão dos dois investimentos.
De acordo
com Ramos, o cancelamento dos dois projetos, anunciado em janeiro passado, foi
motivado por três fatores: a queda dos preços do mercado mundial de petróleo e
refinados, que reduziu as “margens de refino” (retorno financeiro, descontado o
custo das matérias-primas) e tirou a atratividade dos empreendimentos; a
desistência da companhia petroquímica chinesa Sinopec, que estava negociando
participação nas unidades; e a necessidade da empresa de preservar seu caixa.
Durante a
audiência pública, Ramos afirmou que o prejuízo já declarado com o cancelamento
da obra do Maranhão, de cerca de R$ 2,1 bilhões, representa entre 1% e 2% do
custo global da unidade. No total, a companhia declarou, em comunicado ao
mercado, perdas de R$ 2,7 bilhões com o encerramento dos dois projetos, que se
destinavam à produção de refinados como óleo diesel, gás de cozinha e querosene
de aviação.
O
prejuízo refere-se principalmente aos projetos e às obras de terraplenagem
realizadas nos terrenos cedidos pelos governos estaduais para as usinas, que
ficam nas cidades de Bacabeira (MA) e Caucaia (CE).
Ramos disse
que a Petrobras está negociando com os governos dos estados do Ceará e Maranhão
a devolução dos terrenos e cancelando convênios que haviam sido firmados. A
negociação, segundo ele, é uma exigência da legislação, pois a empresa precisa
dar baixa nos ativos que não usará mais.
Segundo
ele, os estados não foram avisados com antecedência porque a legislação das
sociedades anônimas exige que o mercado seja informado em primeiro lugar. Isso
foi feito por meio de um Fato Relevante divulgado em janeiro. "A gente
entende que essa não foi a melhor forma de discutir o assunto", reconheceu
Ramos, após questionamento do deputado Weverton Rocha (PDT-MA).
Apesar da
explicação, a decisão da estatal de não informar previamente os governos foi
criticada pelo deputado Pedro Fernandes (PTB-MA). "Isso é história para
boi dormir. Ou o projeto foi mal pensado, aí a Petrobras se corrige cancelando,
ou [a suspensão] foi de uma irresponsabilidade muito grande. O cancelamento dos
projetos foi na calada da noite”, disse Fernandes, que decidiu sair da reunião
em protesto contra as palavras do diretor da Petrobras.
Na
próxima quarta-feira (15), a comissão externa vai realizar uma nova audiência
pública, desta vez para ouvir o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga. O
convite para ele ainda será formulado. Na próxima sexta (17), o colegiado
deverá visitar a cidade de Bacabeira, onde seria instalada a unidade
maranhense.
►UM
PARAÍSO FISCAL CHAMADO SUÍÇA
Na
audiência realizada nesta manhã (9) pela CPI do HSBC com o ex-secretário da
Receita Federal, Everardo Maciel, o relator, senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES),
informou que irá convidar o embaixador suíço no Brasil, André Regli, para
comparecer à comissão. Ferraço admite que o embaixador pode se valer da
imunidade diplomática para não comparecer, mas disse que essa pode ser uma
oportunidade para que o país europeu não seja associado a crimes tributários.
A ideia
surgiu a partir do questionamento de Ferraço sobre se seria viável a diplomacia
brasileira investir em um acordo com o país europeu. Com base em sua
experiência na Receita, Everardo Maciel não acredita que esforços nessa direção
produzam resultados práticos.
— A Suíça
é o mais antigo paraíso fiscal do mundo, transformaram isto num ativo. Tem até
um livro famoso, chamado A Suíça lava
mais branco, lançado por um ex-deputado daquele país, Jean Ziegler, e
que provocou enorme polêmica — lembrou Everardo Maciel.
O
ex-secretário afirmou ainda que existe uma conivência de setores financeiros
norte-americanos, ingleses e de outros países industrializados com os paraísos
fiscais. Afirma que eles só existem devido à "falta de responsabilidade
social e moral" desses setores.
Everardo
sugeriu que o prazo de prescrição para a investigação de crimes tributários se
dê a partir do momento em que a Receite tome conhecimento do fato.
— Caso
contrário, existe o risco concreto de o Fisco ser utilizado por criminosos para
lavarem dinheiro — disse Everardo, fazendo alusão ao mecanismo legal que prevê
que a Receita tem cinco anos para iniciar procedimentos em relação a
movimentações financeiras.
O
ex-secretário afirmou ainda "não ter dúvidas" de que o mesmo
procedimento adotado pelo HSBC em Genebra também seja utilizado por
instituições bancárias em países próximos, como Luxemburgo, Mônaco e
Liechtenstein.
►ASSESSOR DERRUBADO
PELOS RATOS
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), determinou a exoneração do servidor da Casa que soltou ratos hoje
(9), no plenário da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras.
O
tumulto ocorreu antes do depoimento do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. A
informação foi dada no plenário pelo presidente da CPI da Petrobras, deputado
Hugo Motta (PMDB-PB).
“O presidente [da Câmara, Eduardo Cunha] já demitiu
sumariamente o servidor que causou o problema no início de nossa reunião. O
servidor está demitido, e será punido na forma da lei. Vamos cobrar que
providências sejam tomadas”, disse Motta.
Segundo o presidente da CPI, o servidor comissionado Márcio
Martins de Oliveira era lotado na segunda vice-presidência da Câmara,
controlada pelo deputado Fernando Giacobo (PR-RR).
Os ratos foram soltos no plenário logo após a chegada de
Vaccari na CPI. Após o incidente, o relator da CPI da Petrobras, deputado Luiz
Sérgio (PT-RJ), disse que o episódio foi uma “ação encomendada” e um “circo
armado” que depõe contra o Parlamento brasileiro.
►RISCO BRASIL CONTINUA
ALTO
A agência de classificação de risco Fitch manteve a
nota de crédito do Brasil em BBB, mas revisou a perspectiva do país de estável
para negativa. A mudança, segundo comunicado da Fitch, divulgado hoje, ocorreu
em razão do "contínuo fraco desempenho da economia brasileira, o aumento
dos desequilíbrios macroeconómicos, a deterioração fiscal e um aumento da
dívida pública com pressão sobre o perfil de crédito soberano do país".
A nota (rating) é
a classificação dada a empresas públicas ou privadas por essas instituições
especializadas em análise de crédito. Essas agências – equivalente ao SPC no
Brasil – avaliam a capacidade e a disposição do emissor de um título em honrar,
pontual e integralmente, os pagamentos de sua dívida. O rating é um indicador relevante para os investidores, uma
vez que fornece sinalização a respeito do risco de crédito da dívida de uma
empresa ou país analisado.
Para a Fitch, enquanto o governo iniciou um processo de
ajustes para aumentar a credibilidade e a confiança, riscos negativos
relacionados com a aplicação e durabilidade persistem, “especialmente no
contexto de um ambiente político e económico desafiador”. E acrescenta:
“Choques internos e externos adicionais poderiam minar o ritmo e o alcance do
processo de ajuste”.
Na avaliação da Fitch, entre outros motivos, as contas
fiscais do Brasil se deterioraram acentuadamente em relação ao ano passado, com
o déficit atingindo 6,5% do PIB, sendo este “o primeiro déficit primário em
vários anos.” E observa: “A relação da dívida com o Produto Interno Bruto (PIB)
aumentou para 58,9% em 2014, em comparação com a média de 52,8% durante o
período 2010-2013”.
Os técnicos, entre outras avaliações, levaram em conta o
crescimento da economia brasileira de apenas 0,1% em 2014. Segundo a
Fitch, o processo de ajuste em curso, se efetivamente implementado, poderia
levar a uma retomada da confiança e do crescimento em 2016, mas o crescimento
provavelmente permanecerá baixo. O Ministério da Fazenda não se manifestou sobre
o comunicado da Fitch. (Com Agência Brasil).
►LAVA JATO CHEGA EM ANGRA
A Operação Lava Jato, que prendeu executivos das maiores
empreiteiras do Brasil acusados de corrupção na Petrobras, chega finalmente ao
setor elétrico. Investigadores apuram contratos da montagem eletromecânica da
terceira usina do Complexo Nuclear Almirante Álvaro Alberto, em Angra dos Reis
(RJ) - a Angra 3.
A suspeita é de atuação do esquema no edital publicado pela
Eletrobras Eletronuclear originalmente em agosto de 2011. Na época, apenas dois
consórcios foram habilitados: o UNA 3 (formado pelas empresas Odebrecht,
Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e UTC) e o Angra 3 (composto por Queiroz
Galvão, uma subsidiária do grupo MPE e Techint). Das 12 empresas participantes
da licitação, 11 foram citadas na Lava Jato.
► CARTÃO DE CRÉDITO: JUROS DE 290,43%
A taxa
média dos juros do cartão de crédito atingiu 290,43% ao ano, segundo pesquisa
divulgada hoje (9) pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças,
Administração e Contabilidade (Anefac). O percentual reflete o aumento
das taxas, que, em fevereiro, eram 11,67% ao mês e subiram para 12,02% em
março. Em fevereiro, a taxa média do cartão de crédito era 276,04% ao ano.
Os juros
do cartão de crédito acompanharam as outras cinco modalidades pesquisadas pela
associação. Elas também tiveram aumento de fevereiro para março. A taxa média
para pessoa física subiu 0,11 ponto percentual, alcançando 6,6% ao mês (115,32%
ao ano). Para pessoa jurídica, a taxa média subiu 0,16 ponto percentual,
chegando a 3,73% ao mês em março (55,19% ao ano).
A Anefac
atribui a alta dos juros ao cenário econômico adverso desde 2014, que aumenta a
projeção de inadimplência a partir do crescimento da inflação e desemprego.
“As expectativas
para 2015 são igualmente negativas, o que leva as instituições financeiras a
aumentarem suas taxas de juros para compensar prováveis perdas com a elevação
da inadimplência", ressaltou o diretor executivo de Estudos e Pesquisas
Econômicas da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira
►PROCON VAI Á JUSTIÇA
CONTRA A ELETROLUX
O Procon Estadual, órgão da Secretaria Estadual de Proteção
e Defesa do Consumidor, entrou com uma ação civil pública na 1ª Vara
Empresarial do Tribunal de Justiça contra a Electrolux e as redes Via
Varejo (Casas Bahia, Ponto Frio e Nova Pontocom) e Ricardo Eletro. A ação
requer liminar que obrigue as empresas citadas a garantir ao consumidor o
direito à substituição de refrigeradores que apresentam defeitos, à devolução
do dinheiro ou ao abatimento do valor pago na compra de outro
produto, conforme é determinado pela legislação em vigor em situações
envolvendo produtos essenciais, como geladeiras. Caso o pedido de liminar
seja acatado, as empresas terão que cumprir essa determinação antes mesmo do
julgamento da ação ou pagar uma multa diária de R$ 50 mil.
O órgão estadual de defesa do consumidor verificou que as
geladeiras fabricadas pela Electrolux vêm apresentando problemas
constantes, como refrigeradores que não gelam ou que gelam demais - a ponto de
congelar os alimentos -, e defeitos elétricos. Também foram constatadas
dificuldades na assistência técnica, como falta de peças de reposição. Muitos
consumidores também reclamam da má qualidade do serviço prestado pelas oficinas
indicadas pela Electrolux.
As redes Ricardo Eletro e Via Varejo foram citadas na ação
por estarem se recusando a trocar o produto, mesmo se tratando de um bem
essencial, o que, de acordo com o parágrafo 1° do art.18 do Código de
Defesa do Consumidor, deveria eliminar o prazo de 30 dias para conserto,
recebendo seu dinheiro de volta ou uma nova geladeira de qualidade igual ou
superior.
A ação (0114991-59.2015.8.19.0001) também pede para que a Justiça
obrigue a Elecrolux a melhorar a qualidade das geladeiras, comprovando as
mudanças por meio de relatórios semestrais. Em caso de descumprimento, o Procon
Estadual pede a aplicação de uma multa diária de R$ 50 mil para
a Electrolux, a Via Varejo e a Ricardo Eletro. As três empresas também
deverão indenizar, da maneira mais ampla e completa possível, os danos morais e
materiais causados aos consumidores.
►CAEM AS VENDAS DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
As vendas
de materiais de construção sofreram queda de 5,4% em março, na comparação com o
mesmo mês em 2014, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de
Materiais de Construção (Abramat). Em relação a fevereiro deste ano, houve alta
de 3,2%.
No
acumulado no primeiro trimestre deste ano, o setor apresentou queda de 8,8% em
relação ao mesmo período do ano passado. O acumulado dos últimos 12 meses
registra queda de 7,7%.
“As
vendas neste primeiro trimestre continuam baixas refletindo, principalmente, a
forte queda na atividade das construtoras, tanto no segmento imobiliário quanto
nas obras de infraestrutura. O segmento do varejo continua positivo, mas não o
suficiente para neutralizar a perda de vendas em outros segmentos”, avalia o
presidente da Abramat, Walter Cover.
A
expectativa de crescimento do setor para 2015 é 1%, apoiada na manutenção dos
atuais incentivos do governo, como a desoneração da folha de pagamentos, a
expansão dos investimentos em concessões e a terceira fase do Programa Minha
Casa, Minha Vida.
►DESEMPREGO
CHEGA A 7,7%
A taxa de
desemprego no país subiu para 7,4% nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro,
informou hoje (9) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A
taxa revela aumento da desocupação na comparação com o trimestre anterior
(setembro, outubro, novembro), quando era 6,5%. De acordo com a Pesquisa
Nacional por Amostras de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), o desemprego no
trimestre encerrado em fevereiro também está acima do índice do mesmo trimestre
do ano anterior (6,8%) e é o maior indicador desde o período de março, abril e
maio de 2013 (7,6%).
A Pnad
Contínua se destina a produzir informações sobre a inserção da população no
mercado de trabalho. Leva em conta as características demográficas e de
educação, e também o desenvolvimento socioeconômico do país. A pesquisa é feita
por meio de uma amostra de domicílios, de forma a garantir a representatividade
dos resultados para os diversos níveis geográficos definidos para sua
divulgação. A cada trimestre, são investigados 211.344 domicílios particulares
permanentes, em aproximadamente 16 mil setores existentes no censo,
distribuídos em cerca de 3,5 mil municípios.
No
período, o IBGE contabilizou 7,4 milhões de pessoas desocupadas, alta de quase
1 milhão de pessoas (14,7%) na comparação com o quantitativo de desempregados
entre setembro e novembro de 2014, que era 6,5 milhões de trabalhadores.
Por outro
lado, a pesquisa verificou que o rendimento médio do brasileiro cresceu 1,1%,
subindo de R$ 1.793 no trimestre fechado em novembro para R$ 1.817 nos três
meses seguintes. O montante subiu ainda 0,7% na comparação com o mesmo período
do ano anterior, descontada a inflação.
A massa
de rendimento real habitualmente recebida para todos os trabalhos cresceu para
R$ 162 bilhões, o que revela aumento de 2,2% na comparação com o mesmo
trimestre do ano anterior. Na comparação com trimestre encerrado em novembro, o
aumento foi 0,7%.
Para
analisar o desemprego no país, o IBGE também elabora a Pesquisa Mensal do
Emprego (PME). Na última divulgação, o dado registrou alta de 5,9% do
desemprego no mês de fevereiro deste ano – a maior taxa desde junho de 2013.
Por abranger menos regiões, a PME está sendo substituída pela Pnad Contínua,
que coleta dados em 3.464 municípios.
►DILMA ENTREGA 500 CASAS EM CAXIAS
Quinhentas famílias ganharam, nesta quinta-feira (9),
novos apartamentos em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O empreendimento
do programa Minha Casa Minha Vida, que contou com a parceria do Governo do
Estado, recebeu investimento de R$ 31,4 milhões. As unidades do Residencial
Volterra vão beneficiar pessoas que viviam em palafitas fincadas às margens do
Rio Sarapuí, próximo à estação ferroviária de Gramacho.
– Temos o grande desafio de melhorar as condições
de vida da população da Baixada Fluminense. E a moradia, entre todas as
infraestruturas, tem um sentido muito especial. Ter uma moradia digna é
oferecer proteção para a família, crianças e jovens – afirmou a presidente
Dilma Rousseff. A cerimônia contou com a
presença do governador Luiz Fernando Pezão e do prefeito Alexandre Cardoso.
Localizado no bairro Nossa Senhora do Carmo, próximo
à divisa com Belford Roxo, o condomínio conta com moradias de 45 metros
quadrados, com dois quartos, sala, banheiro, cozinha e área de serviço. O
conjunto habitacional tem ainda playground, campo de futebol e centro
comunitário.
– Estas famílias terão mais do que um lar, terão
cidadania e dignidade. A Baixada tem se beneficiado muito com o Minha Casa
Minha Vida. Milhares de famílias estão sendo contempladas nesta região – disse
o governador Luiz Fernando Pezão.
A entrega dos 500 apartamentos contou com a
participação do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), da Secretaria do
Ambiente, que ficou responsável pelo cadastramento das famílias, além de
participar da seleção dos moradores junto à Caixa Econômica Federal.
O reassentamento de famílias que vivem em áreas com
risco de inundação integra o Projeto Iguaçu, que é desenvolvido pelo Inea e tem
recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A iniciativa ajuda a
evitar enchentes, recuperar o meio ambiente e urbanizar áreas ribeirinhas dos
rios Iguaçu, Botas e Sarapuí, na Baixada.
A balconista Rogéria de Souza, de 18 anos, aprovou
a obra. Ela está ansiosa para morar com a família em uma das unidades.
– O apartamento é bonito e organizado. Aqui, não
terei problema com enchentes. Será vida nova – disse a balconista.
A jovem Rafaela Silva, de 20 anos, também comemorou
a entrega dos apartamentos. A atendente de padaria morava em área de risco.
– Estou feliz. Onde vivia, quando chovia era muito
perigoso. Aqui, me sinto segura e terei mais qualidade de vida – afirmou a
jovem.
O programa Minha Casa Minha Vida já entregou no
Estado do Rio 86.269 unidades, beneficiando 345 mil pessoas. Em Duque de
Caxias, mais de 15 mil já foram contempladas com a entrega de 3.791 unidades
habitacionais.
►MAMÓGRAFO
CONTINUARÁ EM XERÉM
Até o dia 22 de abril a unidade de mamógrafo móvel da secretaria
estadual de Saúde, estará atendendo mulheres de Duque de Caxias e cidades da
Baixada Fluminense na Unidade Pré-Hospitalar (UPH), de Xerém.
Para ajudar as
mulheres que necessitam do exame e não têm encaminhamento, a secretaria
municipal de Saúde manterá no local até o dia 17, seu trailer da Saúde com um
médico ginecologia do Programa da Mulher, para avaliação de interessadas na
faixa etária de 40 a 69 anos. Se for necessário o exame, a mulher receberá na
hora o encaminhamento para mamografia. O atendimento é feito das 9h às 12h. Excepcionalmente esse atendimento não será realizado nesta sexta-feira (10/04).
Para realizar o exame de mamografia é necessário o encaminhamento de um médico da rede municipal de Saúde da Baixada ou da Central de Regulação do
Estado. O atendimento é feito de segunda a sexta-feira das 8h às 18h, e aos sábados
e feriados das 8h às 15h. No local também está sendo realizado exame de
ultrassonografia e biópsia. O atendimento as mulheres de Duque de Caxias é o
resultado de uma parceria entre o governo do estado e a prefeitura. Este é o
segundo ano consecutivo que a unidade vem para o município. Diariamente serão
realizadas 80 mamografias. Os exames duram em média cerca de 20 minutos.
O resultado não é fornecido no mesmo dia. As pacientes serão informadas quando receberão o resultado do exame que demora de dez a 15 dias. Os pacientes que forem a UPH de Xerém com o pedido de exame devem apresentar um documento de identidade (Identidade e CPF), comprovante de residência e cartão do SUS de possuir. Quem não tiver o pedido de exame deve se dirigir ao trailer da Saúde, estacionado no mesmo local.
O resultado não é fornecido no mesmo dia. As pacientes serão informadas quando receberão o resultado do exame que demora de dez a 15 dias. Os pacientes que forem a UPH de Xerém com o pedido de exame devem apresentar um documento de identidade (Identidade e CPF), comprovante de residência e cartão do SUS de possuir. Quem não tiver o pedido de exame deve se dirigir ao trailer da Saúde, estacionado no mesmo local.
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