“ESTADÃO” ACUSA MULHER DO MINISTRO
Uma reportagem do jornal Estado de S. Paulo desta
segunda-feira (16), assinada por Andreza Matais e Fabio Fabrini, aproxima o
escândalo das fraudes no Ministério do Trabalho do chefe da pasta, Manoel Dias,
indicado pelo PDT, que substituiu no cargo o ex ministro Carlos Lupi, pelo
mesmo motivo.
De acordo com o “Estadão”, o Tribunal de Contas de Santa
Catarina decidiu investigar parcerias de R$ 2,1 milhões firmadas por Dalva
Dias, que, além de esposa do ministro, foi secretária estadual de Assistência
Social. Há suspeita de desvios de recursos, repassados à secretaria justamente
pelo ministério do Trabalho.
Dalva Dias é também presidente do PDT em Florianópolis
(SC) e teria repassado os recursos a três entidades sem atender aos critérios
técnicos, segundo o Tribunal de Contas.
"Quais critérios foram adotados para a escolha? Se
não havia nos autos esses elementos mínimos, pergunta-se: como a secretaria
distribuiu entre os institutos os cursos que pretendia contratar?",
questiona um dos relatórios dos auditores.
Segundo a esposa do ministro, "não há um gestor
público no Brasil que não responda a processos".
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