FRAUDE NA VOTAÇÃO DOS
ROYALTIES
DO PETRÓLEO NÃO TERÁ PUNIÇÃO
A sessão do
Congresso Nacional que derrubou os vetos presidenciais ao projeto de lei da
distribuição dos royalties do
petróleo não será anulada, mesmo com a fraude ocorrida na votação: a assinatura
e o voto de um deputado que, naquele dia, estava no Rio de Janeiro.
Segundo a
Secretaria Geral da Mesa do Congresso, a sessão está mantida porque a fraude
não foi na sessão do Congresso, como um todo, mas no voto do deputado Zoinho
(PR-RJ). Um voto apenas não fará diferença no resultado da votação, em que os
vetos foram derrubados por um grande número de parlamentares, ressaltou a
secretaria.
Investigação da
Polícia Legislativa da Câmara constatou a fraude na votação do dia 6 de março
de 2013, em que foram derrubados os vetos presidenciais. Em nota distribuída
por sua assessoria, o parlamentar informou que estava no Rio naquela data e
que, portanto, não participou da sessão. “Apresentei meu cartão de embarque,
que comprova que eu estava viajando. Confio no trabalho da Polícia Legislativa
e espero que apurem e punam o responsável pela fraude. Sou o maior interessado
em que tudo fique esclarecido e espero que seja o mais breve possível.”
De acordo com a Secretária-geral
da Mesa da Câmara, no dia seguinte à votação, em ofício ao líder do PR, Anthony
Garotinho (RJ), Zoinho comunicou que não tinha votado naquela sessão porque
estava viajando. Garotinho encaminhou, então, ofício à Polícia Legislativa, em
que anexou o comunicado de Zoinho, e pediu investigação. A Secretária-geral da
Câmara verificou a assinatura e atestou que não era a do deputado. (Agência
Brasil)
Nenhum comentário:
Postar um comentário