quarta-feira, 9 de abril de 2014

OBRAS DO PAC CAPOTAM
NAS RODOVIAS FEDERAIS 
Apenas 30% dos empreendimentos em rodovias previstos no PAC 2 foram concluídos. Uma das obras classificadas como crítica é a construção do Arco Rodoviário do Rio de Janeiro (BR-493), que ligará o Comperj, em Itaboraí, ao Porto de Sepetiba, em Itaguaí, contornando a Baía da Guanabara, o que beneficiará as empresas instaladas nos municípios de São Gonçalo, Niterói, Magé, Duque de Caxias, Belford Roxo, Mesquita, Novas Iguaçu e Queimados. O primeiro trecho, com aproximadamente 72 km, (foto) ligará a rodovia Washington Luís à Rio-Santos e está sendo executado em parceria entre o Governo do Estado do Rio e o DNIT e terá 145 km quando estiver totalmente concluído.  Quando pronto, o Arco irá desafogar o trânsito na Av. Brasil, hoje utilizada por milhares de caminhões e carretas no acesso até o porto de Sepetiba. Com previsão de investimentos de R$ 742,2 milhões, as obras só devem ficar prontas no fim de 2016.
Das outras 42 obras para expansão do sistema rodoviário brasileiro, que envolvem manutenção, segurança rodoviária, estudos e projetos, só 126 estão prontas, de acordo com o 9º balanço do Plano. Segundo pesquisa realizada pelo Contas Abertas com base nos dados do relatório, 128 empreendimentos estão “em obras” e 34 “em execução”. Dezoito ações estão descritas como “em licitação” e 115 estão “em ação preparatória”, ou seja, não saíram do papel. Entre elas, obras consideradas emblemáticas, como a de adequação do acesso ao Porto de Santarém (PA) e a duplicação da BR-101 no trecho Lucena, na divisa entre Pernambuco e Paraíba.
A expansão do sistema rodoviário, objetivo principal do PAC Rodovias, prevê obras em duplicação, pavimentação, acesso a portos, contornos e travessias urbanas, com a meta de eliminar pontos de estrangulamento em eixos estratégicos, desenvolver novas regiões e reduzir o custo do transporte. De acordo com o Ministério dos Transportes, muitos trechos já estão entregues ao tráfego, mesmo que o governo federal não tenha computado a obra como concluída, por faltar ainda pequenos trechos, que estão em obras para finalização.
Ainda segundo o órgão, devido ao porte, extensão e a complexidade das obras de rodovias e ferrovias contempladas pelo PAC 2, há fatores que interferem no cumprimento de alguns cronogramas. “Alguns exemplos são os processos de desapropriações, atendimento de condicionantes ambientais para obtenção das respectivas licenças, e esclarecimentos aos órgãos de controle”, explica o órgão. ~

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