OBRAS DO PAC CAPOTAM
NAS RODOVIAS FEDERAIS
Apenas 30% dos empreendimentos
em rodovias previstos no PAC 2 foram concluídos. Uma das obras classificadas
como crítica é a construção do Arco Rodoviário do Rio de Janeiro (BR-493), que
ligará o Comperj, em Itaboraí, ao Porto de Sepetiba, em Itaguaí, contornando a
Baía da Guanabara, o que beneficiará as empresas instaladas nos municípios de
São Gonçalo, Niterói, Magé, Duque de Caxias, Belford Roxo, Mesquita, Novas
Iguaçu e Queimados. O primeiro trecho, com aproximadamente 72 km, (foto) ligará a rodovia Washington Luís à Rio-Santos e está sendo executado em parceria entre
o Governo do Estado do Rio e o DNIT e terá 145 km quando estiver totalmente
concluído. Quando pronto, o Arco irá desafogar o trânsito na Av. Brasil, hoje utilizada por
milhares de caminhões e carretas no acesso até o porto de Sepetiba. Com previsão de investimentos
de R$ 742,2 milhões, as obras só devem ficar prontas no fim de 2016.
Das outras 42 obras para
expansão do sistema rodoviário brasileiro, que envolvem manutenção, segurança
rodoviária, estudos e projetos, só 126 estão prontas, de acordo com o 9º
balanço do Plano. Segundo pesquisa realizada pelo Contas Abertas com base nos
dados do relatório, 128 empreendimentos estão “em obras” e 34 “em execução”.
Dezoito ações estão descritas como “em licitação” e 115 estão “em ação
preparatória”, ou seja, não saíram do papel. Entre elas, obras consideradas
emblemáticas, como a de adequação do acesso ao Porto de Santarém (PA) e a
duplicação da BR-101 no trecho Lucena, na divisa entre Pernambuco e Paraíba.
A expansão do sistema
rodoviário, objetivo principal do PAC Rodovias, prevê obras em duplicação,
pavimentação, acesso a portos, contornos e travessias urbanas, com a meta de
eliminar pontos de estrangulamento em eixos estratégicos, desenvolver novas
regiões e reduzir o custo do transporte. De acordo com o Ministério dos
Transportes, muitos trechos já estão entregues ao tráfego, mesmo que o governo
federal não tenha computado a obra como concluída, por faltar ainda pequenos
trechos, que estão em obras para finalização.
Ainda segundo o órgão, devido
ao porte, extensão e a complexidade das obras de rodovias e ferrovias
contempladas pelo PAC 2, há fatores que interferem no cumprimento de alguns
cronogramas. “Alguns exemplos são os processos de desapropriações, atendimento
de condicionantes ambientais para obtenção das respectivas licenças, e
esclarecimentos aos órgãos de controle”, explica o órgão. ~
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