terça-feira, 3 de março de 2015

JÁ ESTÁ COM O SUPREMO A LISTA
DOS POLÍTICOS NA LAVA JATO 
O Procuradoria-Geral da República protocolou na noite desta terça-feira (3), às 20h11, no Supremo Tribunal Federal (STF), a lista com pedidos de abertura de inquérito a fim de investigar pessoas suspeitas de envolvimento no caso de corrupção da Petrobras. Eles foram citados nos depoimentos da Operação Lava Jato. 
A documentação será encaminhada no início do expediente do STF nesta quarta-feira (4) diretamente ao Ministro Teori Zavascki, relator dos processo derivados da Operação Lava Jato em relação aos denunciados que tem direito a foro privilegiado. Os envolvidos que perderam as eleições de outubro e estão sem mandato, serão julgados originariamente pelo Juiz Sérgio Moro, da 3ª Vara Federal de Curitiba, por onde correm as ações contra as empreiteiras e demais envolvidos que não tem foro privilegiado. Segundo informações que circulam entre jornalistas, um dos envolvidos, por ser governador de Estado, terá seu caso encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça.
Constam, no total, 54 nomes de investigados e feitos 28 pedidos de abertura de inquérito. Nem todos têm foro privilegiado. Além disso, foram feitos sete pedidos de arquivamento. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados, porém o procurador geral Rodrigo Janot pediu ao ministro relator que seja levantado o sigilo das investigações, tendo o ministro Teori Zavascki admitido, em princípio, seu desejo de que a tramitação tenha a mais ampla divulgação pela importância dos fatos que envolvem a Operação Lava Jato.
Em depoimentos de delação premiada, prestados no Ministério Público Federal e na Polícia Federal, o doleiro Alberto Youssef citou nomes de autoridades com foro privilegiado, como deputados federais e senadores, que, segundo o doleiro, receberam doações em dinheiro oriundo do esquema de corrupção.
Para ter validade, a delação premiada aguarda homologação do ministro Teori Zavascki, responsável pelos processos da Operação Lava Jato no Supremo.
As informações prestadas pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, por meio de delação premiada, também serão analisadas na formulação de denúncia dos envolvidos. (Com Agência Brasil)

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