JÁ ESTÁ COM O SUPREMO A LISTA
DOS POLÍTICOS NA LAVA JATO
O Procuradoria-Geral da
República protocolou na noite desta terça-feira (3), às 20h11, no Supremo
Tribunal Federal (STF), a lista com pedidos de abertura de inquérito a fim de
investigar pessoas suspeitas de envolvimento no caso de corrupção da Petrobras.
Eles foram citados nos depoimentos da Operação Lava Jato.
A documentação será
encaminhada no início do expediente do STF nesta quarta-feira (4) diretamente ao Ministro Teori Zavascki, relator dos processo
derivados da Operação Lava Jato em relação aos denunciados que tem direito a
foro privilegiado. Os envolvidos que perderam as eleições de outubro e estão
sem mandato, serão julgados originariamente pelo Juiz Sérgio Moro, da 3ª Vara
Federal de Curitiba, por onde correm as ações contra as empreiteiras e demais
envolvidos que não tem foro privilegiado. Segundo informações que circulam
entre jornalistas, um dos envolvidos, por ser governador de Estado, terá seu
caso encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça.
Constam, no total, 54 nomes de
investigados e feitos 28 pedidos de abertura de inquérito. Nem todos têm foro
privilegiado. Além disso, foram feitos sete pedidos de arquivamento. Os nomes
dos envolvidos não foram divulgados, porém o procurador geral Rodrigo Janot
pediu ao ministro relator que seja levantado o sigilo das investigações, tendo
o ministro Teori Zavascki admitido, em princípio, seu desejo de que a tramitação
tenha a mais ampla divulgação pela importância dos fatos que envolvem a Operação
Lava Jato.
Em depoimentos de delação
premiada, prestados no Ministério Público Federal e na Polícia Federal, o
doleiro Alberto Youssef citou nomes de autoridades com foro privilegiado, como
deputados federais e senadores, que, segundo o doleiro, receberam doações em
dinheiro oriundo do esquema de corrupção.
Para ter validade, a
delação premiada aguarda homologação do ministro Teori Zavascki, responsável
pelos processos da Operação Lava Jato no Supremo.
As informações prestadas pelo
ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, por meio de
delação premiada, também serão analisadas na formulação de denúncia dos
envolvidos. (Com Agência Brasil)
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