PREFEITURAS DA BAIXADA NÃO
CUMPREM LEI DA TRANSPARÊNCIA
Ao analisar um pedido do Ministério Público Federal no RJ, a
Justiça Federal determinou que os municípios de Queimados e Belford Roxo, na
Baixada Fluminense adequem-se à Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/11), à
Lei da Transparência (Lei Complementar nº 131/2009) e ao Decreto 7.185/10.
Outras seis ações contra municípios da Baixada também tramitam na Justiça
Federal e aguardam sentença.
Após um intenso trabalho, o MPF criou um ranking
para averiguar o nível de transparência dos municípios da Baixada Fluminense. O
resultado foi alarmante: nenhuma das oito cidades avaliadas estavam cumprindo
integralmente a legislação. A pior situação foi encontrada em Belford Roxo, que
tirou zero em todos os quesitos avaliados pelo MPF.
Na decisão liminar, a Justiça determina que os municípios
de Queimados e Belford Roxo, no prazo de 60 dias, implemente corretamente o
Portal da Transparência, na forma prevista pela Lei Complementar n° 131/2009 e
pela Lei n° 12.527/2011, bem como pelo Decreto 7.185/2011, assegurando a
inserção de dados atualizados em tempo real.
Queimados e Belford Roxo terão que disponibilizar na
internet as seguintes informações: 1. Quanto à receita, a disponibilização
completa da previsão e a da arrecadação, inclusive referente a recursos
extraordinários; e 2. Quanto à despesa, disponibilização completa e específica
do valor do empenho, se houver ou não o respectivo pagamento e em qual valor, a
disponibilização da classificação orçamentária, especificando a unidade
orçamentária, função, sub-função, natureza da despesa e a fonte dos recursos
que financiaram o gasto e o nome da pessoa física ou jurídica beneficiária do
pagamento, entre outros dados de transparência.
Além disso, os municípios deverão realizar consulta a
Controladoria Geral da União e ao Portal do Software Público Brasileiro, antes
de iniciar processo licitatório para aquisição de eventual software para
construção, manutenção ou reforma do Portal da Transparência, visando priorizar
as soluções gratuitas disponibilizadas, seguindo o modelo de acessibilidade ao
Governo Eletrônico. Último colocado no ranking da transparência do MPF, o
município de Belford Roxo terá, ainda, que disponibilizar um serviço de
informação ao cidadão (SIC), com possibilidade de enviar pedidos de forma
eletrônica.
Confira o ranking da transparência na Baixada Fluminense
(nota máxima 100): 1º) Mesquita – 71 - 2º) Nova Iguaçu – 64,5 - 3º) Duque de
Caxias – 60 - 4º) Nilópolis – 58,5 - 5º) Queimados – 32
- 6º) São João do Meriti – 23,5 - 7º) Japeri – 10 e 8º )
Belford Roxo – 0
O município de Mesquita, com a maior nota no ranking,
cumpriu 13 critérios de transparência integralmente e três parcialmente,
descumprindo 9. Já Nova Iguaçu cumpriu 10 critérios integralmente e 3
parcialmente e descumpriu 10 itens. Duque de Caxias cumpriu 10 itens
integralmente e cinco parcialmente, descumprindo dez itens.
O número de itens descumpridos por Nilópolis, Queimados,
São João do Meriti e Japeri superam os critérios cumpridos integralmente. (Com Assessoria
de Comunicação Social/MPF/RJ
►DILMA SAI EM DEFESA DE
MANTEGA
A presidente Dilma Rousseff rebateu as declarações do
ministro da Fazenda, Joaquim Levy, sobre a desoneração da folha de pagamento.
Segundo a presidente, o Ministro Joaquim Levy foi
"infeliz" na declaração e a desoneração da folha é
"importantíssima e continua sendo".
"Se não fosse importante, já teríamos eliminado e
simplesmente abandonado. Acho que o ministro foi infeliz no uso do
adjetivo", declarou a presidente Dilma Rousseff, antes da inauguração do
Parque Eólico Artilleros, em Tarariras, no Uruguai.
De acordo com a presidente, a desoneração da folha "é
um instrumento que vai permanecer. Agora, em certas conjunturas, temos de
reajustá-los, ou para cima, ou para baixo".
►O MEA CULPA DE LEVY
Ao contrário do “padrão PT” de não reconhecer seus próprios
erros, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, reconheceu que foi
"infeliz" ao dizer durante uma entrevista que a desoneração da folha
de pagamento, que está sendo reestruturada pelo governo, foi uma
"brincadeira que custou R$ 25 bilhões por ano".
"Fui coloquial demais", teria dito a membros da
equipe econômica. A expressão também foi utilizada pela presidente Dilma
Rousseff ao comentar declaração do auxiliar neste sábado (28).
A declaração de Levy foi feita na sexta-feira.
"Você aplicou um negócio que era muito grosseiro. Essa
brincadeira nos custa R$ 25 bilhões por ano, e estudos mostram que ela não tem
criado nem protegido empregos", disse Levy ao referir-se à medida adotada
anteriormente pelo governo em relação a desoneração da folha de pagamentos.
De acordo com o ministro, o governo estaria gastando cerca
de R$ 100 mil para manter cada emprego nos setores que foram beneficiados, algo
que "não vale a pena." "É por isso que a gente está reduzindo,
pela relativa ineficiência dela. Ela não tem alcançado os objetivos para que
foi desenhada. É saber ajustar quando uma coisa não está dando resultado. A
intenção era boa, a execução foi a melhor possível, mas temos que pegar as
coisas que são menos eficiente e reduzir", analisou.
►SWISSLEAKS PODE ABRIR
NOVA LAVA JATO
O Ministério da Justiça buscará, por meio de cooperação
internacional com a Suíça, ter acesso aos documentos e dados do caso conhecido
como SwissLeaks. De acordo com o ministro José Eduardo Cardozo, na
investigação, também serão utilizados dados já em posse da Receita Federal,
assim como informações divulgadas pela imprensa.
Nesta sexta-feira (27), o ministro determinou que a Polícia
Federal apure o caso. “O ponto de partida das investigações será, obviamente,
aquilo que foi noticiado pela imprensa, e o material que hoje a Receita Federal
já possui. É claro que nós buscaremos, através dos órgãos do Ministério da
Justiça, uma colaboração internacional com o governo suíço, dentro daquilo que
nós já temos de tratados estabelecidos, para que possamos, trazendo os
documentos do estrangeiro, instrumentalizar os inquéritos que serão colocados
em apuração”, disse em entrevista hoje (28).
De acordo com Cardozo, a decisão de investigar o caso
ocorreu após reunião de representantes do Ministério da Justiça com a Receita
Federal. “Exatamente por força de tudo aquilo que vem sendo noticiado pela
imprensa, relativamente às contas de pessoas brasileiras em um banco suíço, que
qualificariam a possibilidade de ilícitos, decidimos determinar à Polícia
Federal que abra inquérito para apurar a eventual ocorrência de crimes nesses
casos”, disse.
No dia 9 deste mês, o Consórcio Internacional de
Jornalistas de Investigação divulgou documentos confidenciais sobre o ramo
suíço do banco britânico HSBC, que revelam supostos esquemas de evasão fiscal.
Na Receita Federal está em andamento uma investigação de brasileiros com
indícios de movimentação financeira no Banco HSBC na Suíça, com base em lista
divulgada pelo consórcio.
Entre os correntistas envolvidos estão 8,7 mil brasileiros
– o que não quer dizer que todos tenham praticado irregularidades. A íntegra da
lista com os nomes ainda não é conhecida. “Há indícios de irregularidades de
pessoas que teriam contas no exterior e que obviamente não estariam devidamente
adequadas aquilo que a legislação brasileira oferece. São indícios, não podemos
ter juízo de culpabilidade e nem prejulgar”, destacou. No entanto, Cardozo,
ressaltou que podem ter sido cometidos crimes contra a ordem tributária e
lavagem de dinheiro.
►GOVERNO AUMENTA REPRESSÃO
NAS ESTRADAS
Em nota divulgada hoje (1°), sobre as manifestações dos
caminhoneiros nas estradas do país, a Secretaria-Geral da Presidência da
República informou que o governo vai ampliar a presença das forças policiais
para garantir o cumprimento das decisões judiciais e a desobstrução das
rodovias em busca de garantir o direito ao trabalho e o abastecimento da
população.
A nota fala em “diminuição do movimento” e informa que as
manifestações dos caminhoneiros seguem localizadas na Região Sul do país com
80% dos bloqueios em rodovias federais do Rio Grande do Sul, Paraná e de Santa
Catarina.
“A diminuição do movimento e a atuação da Polícia
Rodoviária Federal, Força Nacional e polícias estaduais no cumprimento da lei
vem assegurando o livre trânsito a quem queira trabalhar, possibilitando a
normalização do abastecimento de combustível e a retomada da atividade
econômica”, diz o texto.
A nota registra também que o governo federal lamenta o uso
de violência nas manifestações com depredação de veículos e coação de
caminhoneiros que querem trabalhar. O governo reitera o compromisso com as
propostas anunciadas nos últimos dias e a disposição para o diálogo. No último dia 26, o governo se reuniu com
caminhoneiros e apresentou propostas para acabar com os protestos.
Ontem (28), o caminhoneiro Cléber Adriano Machado Ouriques,
de 38 anos, morreu após ser atropelado durante protesto na BR-392, em São Sepé,
município da região central do Rio Grande do Sul.
O último balanço divulgado pela Polícia Rodoviária Federal
na noite desse sábado indicava 46 pontos de interdições em rodovias federais
provocados pelos protestos dos caminhoneiros contra o aumento do óleo diesel e
a falta de um valor mínimo de frete.
►PGR TEM PROVAS CONTRA
EMPREITEIRAS
Documentos encontrados pela Polícia Federal na casa e nos
escritórios do empresário Mario Goes, preso em Curitiba e apontado como
operador do esquema de corrupção na Petrobras, oferecem novos indícios de que
empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato pagaram propina para fazer
negócios na estatal.
Contratos e notas fiscais emitidas por Goes mostram que ele
recebeu R$ 39,6 milhões de seis empresas e consórcios dos quais elas
participam, incluindo as construtoras Andrade Gutierrez, Mendes Júnior, OAS,
Odebrecht e UTC. Os pagamentos foram feitos de 2006 a 2014.
Segundo revela reportagem da Folha Online deste sábado
(28), os documentos são os primeiros apontados pelo Ministério Público como
evidência de que a Andrade Gutierrez e a Odebrecht, duas das maiores
empreiteiras do país, também participaram do esquema de corrupção. As duas
negam ter pago propina para obter contratos na Petrobras.
Outras empresas que fizeram negócios com Mario Goes, como a
Mendes Júnior, a OAS e a UTC, já são alvo de ações judiciais propostas pelo
Ministério Público Federal.
Segundo os procuradores, duas empresas de Goes, a Riomarine
Oil e Gas e a Mago Consultoria, firmaram contratos fictícios de serviços de
consultoria para justificar os pagamentos feitos pelas empreiteiras. Para o
Ministério Público, os pagamentos são propina destinada a políticos e
funcionários da Petrobras.
O nome de Goes veio à tona nas investigações depois de ser
mencionado pelo ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, que fez acordo para
colaborar com as investigações e afirmou ter recebido US$ 97 milhões em
propina, incluindo US$ 7,5 milhões repassados pelo próprio Goes.
As buscas na casa de Goes e em suas empresas foram
realizadas no dia 5 de fevereiro, no Rio. Para os procuradores, ele exercia um
papel semelhante ao do doleiro Alberto Youssef, apontado como um dos principais
operadores do esquema de corrupção.
►OPERAÇÃO ARARATH
PRORROGADA
A força-tarefa de
membros do Ministério Público Federal que atua nas investigações da Operação
Ararath, em Mato Grosso, foi prorrogada por 90 dias. A portaria nº 124,
assinada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foi publicada no
Diário Oficial da União do dia 18 de fevereiro de 2015.
O prazo de 90 dias começou a contar no dia 19 de fevereiro. Composta por cinco
procuradores da República, a força-tarefa foi criada em junho de 2014, com
aprovação do Conselho Nacional do Ministério Público, para dar suporte às
investigações iniciadas em 2010 de crimes de lavagem de dinheiro, organização
criminosa, gestão fraudulenta de instituição financeira, corrupção ativa e
passiva, falsidade ideológica e falsificação de documento público, entre
outros..
Desde o início das investigações, já foram deflagradas seis etapas da Operação Ararath, seis pessoas foram denunciadas e cinco ações penais tramitam na Justiça Federal em Mato Grosso. Um total de R$ 93 milhões foram bloqueados pela Justiça Federal, a pedido do Ministério Público, para ressarcimento de parte do dinheiro desviado. A estimativa é que cerca de R$ 500 milhões tenham circulado no esquema. Outras 11 investigações ainda estão em andamento.
Governador Sinval Barbosa |
Desde o início das investigações, já foram deflagradas seis etapas da Operação Ararath, seis pessoas foram denunciadas e cinco ações penais tramitam na Justiça Federal em Mato Grosso. Um total de R$ 93 milhões foram bloqueados pela Justiça Federal, a pedido do Ministério Público, para ressarcimento de parte do dinheiro desviado. A estimativa é que cerca de R$ 500 milhões tenham circulado no esquema. Outras 11 investigações ainda estão em andamento.
No centro deste
suposto esquema estariam o ex-secretário Éder Moraes, apontado como articulador
político, e o empresário Gércio Marcelino Mendonça Júnior, conhecido como
Júnior Mendonça e apontado como operador financeiro.
Segundo as
investigações, ele seria responsável por manter um “banco clandestino” a
serviço de investigados como os ex-governadores Silval Barbosa e Blairo Maggi
(PR) e o ex-deputado José Riva. Júnior Mendonça revelou sua atuação ao MPF e à
PF mediante acordo de delação premiada. Já os demais investigados negam
qualquer participação no esquema. Empresas também são investigadas como
partícipes.
►IRREGULARIDADES EM CÂMARAS NO RJ
Os presidentes das Câmaras de Mesquita, José Eduardo Faria
Júnior, e Silva Jardim, Roni Luiz, terão que cumprir uma série de exigências
determinadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ), em função de
irregularidades verificadas nas folhas de pagamento das duas instituições. A
decisão foi tomada na sessão plenária de quinta-feira (26), com base nos
resultados obtidos pelo Plano Anual de Auditoria Governamental de 2014.
A iniciativa do TCE-RJ foi traçada para verificar possíveis
irregularidades na remuneração de servidores ativos e inativos, como também na
proporcionalidade entre funcionários efetivos e ocupantes de cargos
comissionados nos 91 municípios fiscalizados pelo TCE-RJ.
A desproporcionalidade foi constatada nas Câmaras de
Mesquita e Silva Jardim. Os inspetores do TCE-RJ descobriram, também,
pagamentos de parcelas remuneratórias sem critérios objetivos e em dissonância
com a legislação. O voto do conselheiro Aloysio Neves, que relatou o processo
da Câmara de Silva Jardim, recomenda a Roni Luiz que, em 60 dias, seja criado
um sistema informatizado de folha de pagamento, visando a um maior controle e
segurança com as despesas de pessoal.
O conselheiro José Graciosa, relator do processo de
Mesquita, determina, também, que José Eduardo Faria Júnior deverá, no mesmo
prazo, regularizar o pagamento da gratificação especial, de acordo com os
percentuais estabelecidos na Lei 228/2005, além de suspender a parcela
remuneratória paga sem critérios objetivos.
►PROBLEMAS NOS
ESTACIONAMENTOS NA SERRA
O Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ) decidiu, na
sessão plenária realizada nesta quinta-feira (26), que a Companhia
Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTRANS) de Petrópolis terá que manter
adiado o edital de concorrência que visa à escolha da empresa que irá explorar,
por meio de concessão de serviço público, os estacionamentos rotativos nas vias
públicas do município.
A concessão será de 10 anos, ao custo estimado de R$
94.541.847,92. A decisão do TCE segue o voto do conselheiro-relator Marco
Antônio Barbosa Alencar. O edital permanecerá suspenso até que o atual
presidente da CPTRANS, Gilmar Oliveira, atenda às solicitações feitas pelo
TCE-RJ, dentre as quais a apresentação de um estudo econômico que justifique o
custo estimado para a exploração do serviço público.
►PREGÃO SUSPENSO EM
MACAÉ
Na sessão plenária de quinta-feira (26), o Tribunal de
Contas do Estado do Rio (TCE-RJ) também determinou ao Fundo Municipal de Saúde
de Macaé o adiamento da realização de pregão presencial destinado ao registro
de preços para aquisição de suplementos nutricionais e alguns outros itens
necessários ao atendimento prestado pela Secretaria Municipal de Saúde
(Semusa).
O prazo da prestação do serviço é de 12 meses e o valor estimado, de
R$ 2.338.532,00. A decisão dos conselheiros seguiu voto do conselheiro-relator
Aloysio Neves.
O TCE-RJ quer o aprimoramento da estimativa orçamentária do
edital, com ampliação da pesquisa de preços de mercado, por meio de consulta de
atas de registro de preços, com o objetivo de obter ganhos no preço final. O
gestor do Fundo Municipal de Saúde tem prazo de 30 dias para cumprir a decisão
do Tribunal. Até a aprovação final do edital, o pregão não poderá ser
realizado.
►JUROS DOS CARTÕES:
334% AO ANO
A taxa média de juros para pessoas físicas com recursos
livres (quando os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro) alcançou 52,6%
ao ano em janeiro de 2015. A taxa subiu 2,5 pontos percentuais em relação à de
dezembro e 6,9 pontos percentuais em 12 meses. O patamar de janeiro é o maior
desde o início da nova série histórica do Banco Central (BC), em março de 2011.
Antes, a maior taxa de juros, de 51,25% ao ano, foi registrada em outubro de
2011. O BC revisou as séries históricas relativas aos juros em função de uma
mudança de metodologia.
Com relação à taxa específica do crédito rotativo no
cartão, os juros atingiram em janeiro 334% ao ano, crescendo 2,4 pontos percentuais
sobre dezembro e 24,5 pontos percentuais em 12 meses. O patamar alcançado só
foi inferior aos 334,29% ao ano alcançados em junho de 2012. Para o crédito
parcelado no cartão de crédito, os juros ficaram em 106,7% ao ano, um aumento
de 2,6 pontos percentuais em relação a dezembro do ano passado e 0,2 ponto
percentual em um período de 12 meses
A principal alteração com a nova metodologia para o cálculo
é a introdução dos juros do cartão de crédito, que ficaram em 73,3% ao ano. Os
juros para a modalidade subiram 2,7 pontos percentuais em janeiro na comparação
com dezembro de 2014, e 7,7 pontos percentuais em 12 meses. Os juros do cartão
são divididos entre crédito rotativo e crédito parcelado.
Os juros do cheque especial ficaram em 208,7% ao ano, alta
de 7,7 pontos percentuais no mês e 54,6 pontos percentuais em 12 meses. O
patamar atingido em janeiro é o maior desde abril de 1996, quando os juros da
modalidade alcançaram 212,26% ao ano.
O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel,
admitiu que houve aumento "em praticamente todas as modalidades de taxas
de juros". Segundo ele, o movimento pode ser relacionado ao ciclo de
política monetária, ou seja, à política de elevação da Selic, taxa básica de
juros da economia, adotada nos últimos meses pela autoridade monetária. "É
possível [também] que parte da alta de juros reflita mudanças anunciadas nas
taxas em programas no âmbito do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social]", acrescentou.
►DESAQUECIMENTO DA
ECONOMIA NO TESOURO
O resultado negativo na arrecadação de impostos e
contribuições federais em janeiro é reflexo direto da queda da atividade
econômica, conforme avaliação da Receita Federal. De acordo com levantamento
divulgado pela Receita, houve queda de 5,44% no recolhimento de tributos.
Os números levam em consideração a inflação medida pelo
Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em termos nominais, a arrecadação
no período totalizou R$ 125,282 bilhões, mesmo com o fim de várias desonerações
do governo para estimular a economia. “Verificamos na arrecadação um
comportamento produzido diretamente pela atividade econômica. Não conseguimos
estabelecer ainda um grau de relação, mas sabemos que o arrefecimento da
economia refletiu na arrecadação desses dois últimos anos”, avaliou o chefe do
Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir
Rodrigues Malaquias.
Malaquias destacou que a arrecadação de janeiro ainda não
representa as medidas do governo para melhorar o resultado fiscal, como o
aumento de impostos. As medidas entraram em vigor no fim de janeiro e, por
isso, o impacto só poderá ser observado em fevereiro.
Ele não fez estimativas sobre a reversão do quadro, mas
ressaltou que tudo dependerá da retomada do crescimento da economia. “A
arrecadação é vinculada à atividade econômica. Assim que forem demonstrados
sinais de recuperação, evidentemente, os números se comportarão de forma mais
positiva”, declarou.
Comparativamente, os tributos com maior participação na arrecadação
e que refletem a situação do setor produtivo, como o Imposto de Renda Pessoa
Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), tiveram
queda no mês passado de 12,16%. No caso da Cofins/PIS-Pasep, importante para
refletir também a tendência no setor, a queda chegou a 4,07%. A perda atingiu
R$ 5,4 bilhões na arrecadação com esses tributos.
O resultado negativo na arrecadação de impostos e
contribuições federais é reflexo direto da queda da atividade econômica,
conforme avaliação da Receita Federal. De acordo com levantamento divulgado na
quarta-feira (25) pela Receita, em janeiro, houve queda de 5,44% no
recolhimento de tributos.
Os números levam em consideração a inflação medida pelo
Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em termos nominais, a arrecadação
no período totalizou R$ 125,282 bilhões, mesmo com o fim de várias desonerações
do governo para estimular a economia.
►FIRJAN E FECOMÉRCIO-RJ
CRITICAM MP 669
A Medida Provisória (MP) 669, publicada nesta sexta-feira
(27) no Diário Oficial da União,
não traz nenhum efeito positivo para a indústria nacional, na avaliação do
gerente de Economia e Estatística da Federação das Indústrias do Estado do Rio
de Janeiro (Firjan), Guilherme Mercês.
Segundo ele, a MP 669 eleva as alíquotas de contribuição
previdenciária das empresas sobre a receita bruta, o que reduz, na prática, a
desoneração da folha de pagamentos, iniciada em 2011, com a finalidade de
reduzir gastos com a mão de obra e de estimular o crescimento da economia. De
acordo com a medida, as empresas que tinham alíquota de 1% de contribuição
previdenciária sobre a receita bruta passam a pagar 2,5%, e as que tinham
alíquota de 2% passam a pagar o equivalente a 4,5%.
Guilherme Mercês comentou que o movimento de desoneração da
folha beneficiou muitos setores industriais. Agora, a elevação da alíquota
incidente sobre o faturamento vai fazer com que muitas empresas abandonem essa
sistemática de cobrança por faturamento e voltem para a cobrança sobre a folha.
Segundo ele, “por mais que a MP tenha facultado a adesão ou não, na prática ela
vai obrigar as empresas a abandonar o sistema. Ela praticamente sepulta o
programa de desoneração da folha de pagamentos feito lá atrás”. Para o
economista da Firjan, é natural que as empresas voltem para o regime antigo -
"voltem a pagar a contribuição previdenciária com base em 20% sobre a
folha de pagamentos de sua empresa”.
O impacto sobre o comércio brasileiro não deverá ser
diferente, sinalizou o gerente de Economia da Federação do Comércio do Estado
do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), Christian Travassos. Ele explicou que a
cobrança anterior de 1% sobre o faturamento tinha sido vista com bons olhos
pelo setor. Com a duplicação da alíquota, o cenário passa a ser diferente.
Travassos salientou que o país vive um quadro de carga
tributária “que já não é brando”, e o aumento das alíquotas se insere em um
ambiente de baixo crescimento econômico, em que as micro e pequenas empresas,
principalmente, têm condições adversas para competir, inclusive com produtos
importados. Segundo ele, esse é um indicador importante de como a carga tributária já
é alta no Brasil; “não precisa elevar mais”.
Ele acrescentou que esse ambiente de inflação alta e juros
em expansão impactou na vida das famílias, levando o comércio a crescer pouco
acima de 2% em 2014, metade do que havia crescido no ano anterior, que, por sua
vez, já correspondeu à metade dos cerca de 8% registrados em 2012. “O comércio
vem em desaceleração a partir de 2012”. Para 2015, a previsão é de que o setor
cresça até 2%. “O crescimento continua baixo, e a gente ainda tem esse cenário
de elevação da carga tributária”.
A Fecomércio-RJ considera que o ajuste é importante e
que a política econômica precisa retomar a credibilidade. Christian Travassos
ponderou, porém, que o governo tem optado pelo caminho mais simples, que é o de
elevar alíquotas e repassar para a sociedade o custo desse ajuste, “e a gente
não tem visto ações no sentido de diminuir gastos do Poder Público, de maneira
geral”.
Citou como exemplo o pagamento de passagens para cônjuges
de parlamentares que, embora não esteja sob tutela do Executivo, “serve como
cenário para a gente entender que o ajuste nas contas públicas precisa ser
também pelo lado do bolso, da despesa, e não apenas pelo lado da receita”. No
entender da Fecomércio-RJ, o aumento maior de impostos engessa um quadro
econômico já fragilizado.
►ENERGIA MAIS CARA EM
MARÇO
A partir desta segunda-feira (2), a conta de luz vai ficar
mais cara para consumidores atendidos por 58 concessionárias. A revisão
tarifária extraordinária foi aprovada hoje (27) pela Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel), e a previsão é de um aumento médio de 23,4%. No Rio
de Janeiro, o reajuste na área servida pela Light será de 22,5%
Os maiores aumentos serão para as distribuidoras AES Sul
(39,5%), Bragantina (38,5%), Uhenpal (36,8%) e Copel (36,4%). Os reajustes mais
baixos serão aplicados para as distribuidoras Celpe (2,2%) e Cosern (2,8%).
Os impactos da revisão serão diferentes conforme a região
da distribuidora. Para as concessionárias das regiões Sul, Sudeste e
Centro-Oeste o impacto médio será de 28,7% e para as distribuidoras que atuam
nas regiões Norte e Nordeste, de 5,5%. A diferença ocorre principalmente por
causa do orçamento da CDE e da compra de energia proveniente de Itaipu.
Também começa a valer esta semana os novos valores para as bandeiras
tarifárias, que permite a cobrança de um valor extra na conta de luz, de acordo
com o custo de geração de energia. Além da revisão extraordinária, as
distribuidoras também passarão neste ano pelos reajustes anuais, que variam de
acordo com a data de aniversário da concessão.
Segundo a Aneel, a revisão leva em consideração diversos
fatores, como o orçamento da CDE deste ano, o aumento dos custos com a compra
de energia da Usina de Itaipu - por causa da falta de chuvas -, o resultado do
último leilão de ajuste - que aumentou a exposição das distribuidoras ao
mercado livre - e o ingresso de novas cotas de energia hidrelétrica.
A revisão extraordinária está prevista nos contratos de
concessão das distribuidoras, e permite que a Aneel revise as tarifas para
manter o equilíbrio econômico e financeiro do contrato, quando forem
registradas alterações significativas nos custos da distribuidora, como, por
exemplo, modificações de tarifas de compra de energia, encargos setoriais e de
uso das redes elétricas. Na tarde de hoje, a Aneel também aprovou o orçamento
da CDE para este ano, que prevê repasse de R$ 22 bilhões para a conta dos
consumidores de energia.
Entre dezembro de 2014 e fevereiro de 2015, várias empresas
solicitaram a revisão extraordinária, por causa da falta de chuvas e a maior
necessidade de compra de energia de termelétricas, que é mais cara.
►RIO TRANSBORDA NO
PILAR
Um temporal alagou várias ruas dos bairros S. Bento e
Pilar, no segundo distrito de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, na manhã
deste sábado (28), formando-se vários bolsões de água na pista lateral do
acesso à Rodovia Washington Luiz, na altura da Reduc. Na Avenida Jardim
Primavera, em frente à prefeitura, também foi registrado mais um ponto de
alagamento.
Segundo os moradores da região castigada pelo temporal, o Rio Calombé voltou a
transbordar, com a água invadindo as casas ribeirinhas. O Calombé ficou famoso
no mundo inteiro em 2012 como o rio que pega fogo por conta da combustão de
resíduos de petróleo lançado em seu leito por empresas transportadoras de
derivados, com base na Reduc. Com as chuvas deste sábado, as águas, misturadas
com resíduo de petróleo, inundaram vários bairros, como o Figueira, Pilar,
Chácara Rio-Petrópolis, Jardim Primavera e Campos Elísio. A Defesa Civil do
município não revelou a existência de desabrigados ou desalojados por conta da
chuva.
►SEMINÁRIO DISCUTE TURISMO RURAL
Uma união
em prol do crescimento turístico no quarto distrito de Duque de Caxias.
Esta é a proposta da secretaria municipal de Meio Ambiente, através da Comissão
de Turismo Rural, em parceria com o SEBRAE/RJ, que promoveu quinta-feira (26),
na Associação dos Aposentados e Funcionários do Banco do Brasil (AAFBB), o “I Seminário de
Avaliação e Planejamento do Turismo em Xerém”.
O evento
que contou com o apoio da associação, e teve entre seus objetivos avaliar e
propor ações voltadas para os proprietários de áreas rurais caxienses que
tenham o interesse em explorar o ramo do turismo de forma eficiente e lucrativa
na região. Estiveram presentes ainda como convidados, empresários, produtores e
agricultores.
“O
Turismo Rural é uma modalidade que permite um contato mais direto com a
natureza, a agricultura e as tradições locais, através da hospitalidade em
ambiente rural e familiar. Não faltam atrativos turísticos na região para
aumentarmos e darmos condições para os passeios turísticos em Xerém”, disse o
subsecretário municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento, Oswaldo
Theodoro, o Nem.
A
consultora do SEBRAE/RJ, Ana Lúcia Coelho Vale, abordou diversos temas em sua
apresentação. Entre eles, o atendimento ao cliente; gestão financeira no setor
de turismo rural; boas práticas no manuseio de alimentos para turismo; e
legalização.
“A gestão
financeira é o coração do negócio. É importante controlar bem as atividades
financeiras para que a empresa se mantenha de pé, ou seja, para que permaneça
no mercado, aliado a um bom planejamento. Outras ações são igualmente
importantes como a melhoria no atendimento aos clientes e todo o processo de
manipulação e higiene dos produtos e alimentos”, afirmou Ana Lúcia.
►ENFRENTANDO A LEPTOSPIROSE
A
Coordenadoria Municipal de Vigilância Ambiental e Controle de Vetores e
Zoonoses intensificou as ações de combate aos roedores nas principais praças dos
quatro distritos de Duque de Caxias, para evitar a possibilidade de casos de
leptospirose - doença transmitida pela urina dos ratos. O projeto é vistoriar a existência de focos
da doença nas Praças do município, devido às fortes chuvas do verão.
“O período
de fortes chuvas no Estado cria um ambiente muito favorável para que a
população tenha contato com a urina dos roedores. É uma ação preventiva que
auxilia o combate da doença e as infestações desses animais”, explicou o
coordenador o coordenador de Vigilância Ambiental, Alessandro de Deus Mello.
Os
agentes de endemia estão realizando as ações nas praças com raticida (veneno) e
combatendo ninheiras (ninhos) dos roedores. A Coordenadoria de Vigilância
Ambiental e Controle de Vetores e Zoonoses disponibiliza para população o
telefone 0800-2827788 de segunda a sexta-feira das 9h às 17h para os casos de
roedores em infestação nas residências.
A
leptospirose é uma doença bacteriana, que afeta humanos e animais, causada pela
bactéria do gênero Leptospira. Em humanos os sintomas incluem febre alta, dor
de cabeça forte, calafrio, dor muscular e vômito. A doença também pode causar
os seguintes sintomas: olhos e pele amarelada, olhos vermelhos, dor abdominal,
diarreia e erupções na pele. Se não for tratada, o paciente pode sofrer danos
nos rins, meningite (inflamação na membrana ao redor do cérebro e cordão
espinhal), falha nos rins e problemas respiratórios. A doença é confirmada
através de testes laboratoriais de sangue ou urina. O tempo desde a exposição à
bactéria para que a pessoa surja os sintomas da doente é de dois dias a quatro
semanas.
►APOIO Á
PEQUENA E MICRO EMPRESA
O Comitê
Gestor da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas de Duque de Caxias – formado
pelas secretarias municipais em parceria com o SEBRAE- realizou quarta-feira
(25), na sede da secretaria de Defesa Civil e Políticas de Segurança, no
centro, mais uma reunião para discutir o plano de trabalho e estabelecer metas
para a implantação da Lei Geral das Micros e Pequenas empresas da cidade.
“Assumimos
o Comitê Gestor oficialmente em janeiro, mas antes disso já vínhamos realizando
ações que contribuíram para o avanço em diversos pontos que influenciaram
diretamente nos resultados obtidos pela cidade no Sistema de Monitoramento do
governo federal/Sebrae”, destacou o representante da subsecretaria de
Desenvolvimento Econômico, Wellington Menghini.
Durante o
encontro foram abordados a desburocratização para abertura, alteração e baixa
das micros e pequenas empresas; simplificação e unificação do sistema de
registro; aumento da participação das micro e pequenas empresas nas compras
públicas; participação de agentes de desenvolvimento no município.
Ainda
estão previstas outras duas reuniões com as secretarias municipais que integram
o Comitê Gestor, nesta quara (4) e no próximo dia 18, quando será apresentada a
minuta de lei elaborada pela subsecretaria de Desenvolvimento Econômico e o
Sebrae.
A Lei
Geral das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte foi instituída em 14 de
dezembro de 2006 (Lei Complementar Federal 123/2006) para regulamentar o
disposto na Constituição Brasileira, que prevê o tratamento diferenciado e
favorecido à microempresa e à empresa de pequeno porte.
Através
da Lei Geral foi instituído o regime tributário específico para o segmento, com
redução da carga de impostos e simplificação dos processos de cálculo e
recolhimento, que é o Simples Nacional. Além disto, a Lei prevê benefícios para
as pequenas empresas em diversos aspectos do dia a dia, ao crédito e a justiça,
o estímulo à inovação e à exportação.
►RESGATANDO
O VERDE EM CAXIAS
A
secretaria de Meio Ambiente de Duque de Caxias iniciou no último domingo (22),
pelo bairro Santa Cruz da Serra, no terceiro distrito, o programa de plantio de
mudas de árvores nativas da Mata Atlântica e frutíferas nos bairros.
A ação
coordenada pela secretaria em parceria com a Organização Não Governamental
(ONG) G7, mobilizou cerca de 100 pessoas entre moradores e voluntários no
plantio de cerca de 200 mudas de árvores na Avenida Automóvel Clube, primeira
ligação rodoviária entre o Rio a Petrópolis antes da chegada do asfalto, em
1928, no Governo de Washington Luís.
A ideia
dos organizadores é trabalhar em conjunto com igrejas, associações de moradores
e escolas públicas e privadas levando o programa a todos os pontos do
município. As mudas são produzidas no horto municipal.
►A VEZ E
A VOZ DA MULHER
Com uma
programação que inclui debates, shows e performances esportivas, a 3ª edição do
Festival Roque Pense! abrirá a partir desta quinta-feira (05), um espaço
para diferentes manifestações culturais, no Teatro Raul Cortez e na Biblioteca
Municipal Governador Leonel Brizola, na Praça do Pacificador, no Centro de
Duque de Caxias.
Com o
apoio da Petrobras, durante quatro dias, mulheres e homens se apresentam e
debatem o protagonismo feminino e o antissexismo com uma programação de shows,
rodas de discussões, oficinas, intervenção de grafite, quatro bandas por dia
com pelo menos uma mulher como figura principal, além de uma jam session
feminina de skate, comemorando o Dia Internacional das Mulheres (8) no encerramento
do festival. O evento é gratuito.
Através
da atitude do rock e com o tema “Violência Doméstica na Juventude - Não sou
Obrigada”, o festival traz à tona discussões contra a discriminação por gênero
ao afirmar os direitos das mulheres através do universo da música e da cultura
urbana. O evento que conta com a parceria da prefeitura, através da secretaria
municipal de Cultura e Turismo, promove o encontro de artistas de diferentes
locais e estilos musicais que vão do punk ao rock psicodélico, passando pelo
hardcore até o trash metal.
“Nesta
terceira edição as garotas já sabem que existe um espaço que não há
discriminação, onde elas podem exercer sua liberdade e mostrar seu rock em
praça pública. Esperamos shows cada vez mais incríveis para um público cada vez
maior. Homens e mulheres estarão em um festival que vai celebrar o Dia
Internacional da Mulher de forma totalmente diferente, com muito rock,
originalidade e atitude”, destaca Giordana Moreira, diretora artística do
festival, lembrando que as edições anteriores aconteceram em Nova Iguaçu e
Mesquita.
►DE SÃO
BENTO PARA OS EE.UU. NO BRAÇO
Durante
seis dias da semana, o atleta paraolímpico de remo Michel Gomes, de 30 anos,
cumpre a dura rotina de acordar às 3h30 da manhã no bairro São Bento, segundo
distrito de Duque de Caxias, pegar dois ônibus e um trem, e partir rumo à
Gávea, na Zona Sul do Rio, para os treinamentos no Flamengo. Nem as
dificuldades provocadas por uma poliomielite na infância, que deixou sequelas
na perna direita, impedem o atleta caxiense de remar todos os dias na Lagoa
Rodrigo de Freitas alimentando o sonho de disputar os Jogos Paraolímpicos Rio
2016.
Na
quinta-feira (26), Michel Gomes embarcou para os Estados Unidos onde vai participar
do Campeonato Mundial de Remo Indoor, em Boston. O caxiense compete na
categoria troncos e braços (TA). Seus resultados de avaliações em remoergômetro
na distância de 1 km o levaram junto com outros dois atletas para a competição.
No Mundial, na Holanda, no ano passado, ele conquistou o terceiro lugar e se
tornou um dos principais nomes da categoria em pouco mais de um ano e meio no
esporte.
“Temos
tudo para brilhar mais uma vez. Claro que a competição mais esperada, porém, é
os Jogos Paraolímpicos Rio 2016. Competir em casa, com a presença da família e
dos amigos, deve ser mais emocionante. Mas, tudo terá que ter uma preparação e
muitos treinamentos para não haver decepção”, destaca Michel Gomes,
Seu interesse pela modalidade esportiva
iniciou após uma entrevista com uma das sobreviventes da chacina na escola
municipal Tasso da Silveira, em Realengo, em 2011, na Zona Oeste do Rio.
“Cheguei
a fazer levantamento de peso, mas acabou não dando muito certo. Então, fui até
o Flamengo e pedi uma vaga para treinar, após ver uma entrevista com Thayane
Tavares. Ela perdeu o movimento nas pernas naquele fatídico massacre e buscou o
remo flamenguista como um ideal de vida”, disse Michel Gomes,
que é casado,
trabalha como mecânico de caminhões e tem um filho de 12 anos
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