13 FERIDOS NA MANIFESTAÇÃO
DE APOIO À EDUCAÇÃO NO RIO
Treze pessoas
ficaram feridas na noite passada, durante a manifestação em apoio à educação,
no centro da cidade. Entre os feridos, nove eram guardas municipais e um,
policial militar (PM). O PM foi encaminhado para o Hospital Central da Polícia
Militar e liberado, enquanto os guardas municipais registraram queixa em
delegacias do centro.
Segundo a Polícia
Militar, 13 pessoas foram autuadas e liberadas durante o protesto, que foi
acompanhado por 750 agentes. De acordo com a PM, nenhum professor foi autuado,
nem ferido durante a manifestação.
A prefeitura do
Rio informou que 12 abrigos de ônibus, quatro totens comerciais, dois relógios,
40 papeleiras e 16 placas de sinalização foram destruídos. O calçamento das
ruas, feito com pedra portuguesa, sofreu danos e a Companhia de Limpeza Urbana
do Rio de Janeiro (Comlurb) disponibilizou funcionários para limpar as
pichações no monumento em homenagem a Floriano Peixoto, na Cinelândia.
O governador do
Rio, Sérgio Cabral, disse que os black
blocs, manifestantes que se vestem de preto e usam máscaras, querem
apenas causar caos e pânico durante os protestos no Rio. Para ele, a PM atuou
de maneira muito correta, garantindo a manifestação tranquila, mas o que tem
sido visto em algumas cidades brasileiras são grupos que querem gerar o caos
urbano.
Segundo o
governador, os policiais só agiram depois que os manifestantes começaram a
depredar patrimônio público. “A polícia passou a agir no momento que houve a
ação dos vândalos. Essa separação entre a garantia da manifestação legítima e o
combate aos vândalos se deu pela polícia, mas, obviamente, não se tem
instantaneidade."
Cabral explicou
que havia uma multidão, estimada em 20 mil pessoas, andando nas ruas de maneira
pacífica e que, ao acabar a manifestação, ficam os vândalos que, "de
maneira desordenada, saem pela cidade agredindo patrimônio público e privado.
Aí, sim, entra a polícia para controlar."
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