BANCÁRIOS RECUSAM AUMENTO
REAL DE APENAS 0,9 POR CENTO
Em nota divulgada
na noite de sexta-feira (4), a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo
Financeiro (Contraf) indicou a rejeição da proposta da Federação Nacional dos
Bancos (Fenaban) e a manutenção da greve, que completa 19 dias nesta
segunda-feira (7). A nota informa que o Comando Nacional dos Bancários,
coordenado pela Contraf-CUT, vai orientar os sindicatos do país a rejeitar a
proposta em assembleias.
Na avaliação do
comando nacional de greve, a proposta de reajuste de 7,1%, oferecida pela
Fenaban é muito baixa, com menos de 1% de aumento real (a anterior era de 6,2,
ou seja, 0,9 a mais).
"Estamos
orientando a rejeição da proposta e queremos intensificar a paralisação. Também
orientamos nossos sindicatos a fazerem assembleias no início da semana para
avaliar a proposta", disse o presidente da Contraf, Carlos Cordeiro.
De acordo com
Carlos Cordeiro, presidente da Contraf e coordenador do Comando Nacional dos
Bancários, “Até setores da economia muito menos lucrativos estão fazendo
acordos com seus trabalhadores com reajustes salariais maiores. Os bancários
estão fazendo a maior greve dos últimos 20 anos e os bancos têm condições de
melhorar a proposta”.
Os bancários pedem
índice de 11,93% (aumento real de 5%), piso salarial de R$ 2.860,21 e PLR de
três salários base, mais parcela adicional fixa de R$ 5.553,15. Além disso,
eles pedem a valorização dos vales refeição e alimentação (no valor de um
salário mínimo, R$ 678,00) e melhores condições de trabalho, com o fim das
metas individuais e abusivas. (Agência Brasil).
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