domingo, 6 de outubro de 2013

BANCÁRIOS RECUSAM AUMENTO
REAL DE APENAS 0,9 POR CENTO 
Em nota divulgada na noite de sexta-feira (4), a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) indicou a rejeição da proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban)  e a manutenção da greve, que completa 19 dias nesta segunda-feira (7). A nota informa que o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, vai orientar os sindicatos do país a rejeitar a proposta em assembleias.
Na avaliação do comando nacional de greve, a proposta de reajuste de 7,1%, oferecida pela Fenaban é muito baixa, com menos de 1% de aumento real (a anterior era de 6,2, ou seja, 0,9 a mais).
"Estamos orientando a rejeição da proposta e queremos intensificar a paralisação. Também orientamos nossos sindicatos a fazerem assembleias no início da semana para avaliar a proposta", disse o presidente da Contraf, Carlos Cordeiro.
De acordo com Carlos Cordeiro, presidente da Contraf e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, “Até setores da economia muito menos lucrativos estão fazendo acordos com seus trabalhadores com reajustes salariais maiores. Os bancários estão fazendo a maior greve dos últimos 20 anos e os bancos têm condições de melhorar a proposta”.
Os bancários pedem índice de 11,93% (aumento real de 5%), piso salarial de R$ 2.860,21 e PLR de três salários base, mais parcela adicional fixa de R$ 5.553,15. Além disso, eles pedem a valorização dos vales refeição e alimentação (no valor de um salário mínimo, R$ 678,00) e melhores condições de trabalho, com o fim das metas individuais e abusivas. (Agência Brasil).

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