quarta-feira, 9 de outubro de 2013

ÓLEO VAZA NA REDUC E DEIXA SARACURUNA,
V. INHOMIRIM E GUAPIMIRIM SEM TRENS 
Um vazamento de combustível da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), da Petrobras, registrado na manhã desta quarta-feira (9) provocou a interrupção do funcionamento de trens dos ramis que ligam a estação de Gramacho a Saracuruna, em Duque de Caxias, e Vila Inhomirim e Guapimirim. A informação foi divulgada pela Supervia, concessionária que administra os trens metropolitanos do Rio.
Segundo a Supervia, a circulação de trens entre as estações Gramacho e Saracuruna, nos ramais Saracuruna, Vila Inhomirim e Guapimirim, foi interrompida às 9h40, por questões de segurança. A empresa informou que três estações foram fechadas: Campos Elíseos, Jardim Primavera e Saracuruna. A circulação era feita normalmente entre as estações Central do Brasil e Gramacho, onde os passageiros eram obrigados a desembarcar e prosseguir a viagem de ônibus, pagando uma nova passagem.
Bombeiros do quartel de Campos Elíseos foram ao local, mas nenhuma explosão foi registrada. A área no entorno do vazamento foi totalmente isolada, de acordo com eles. Equipes do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) também estiveram no local para avaliar a extensão do dano ambiental provocado pelo vazamento, mas nenhuma alternativa de transporte era oferecida aos passageiros até esse horário. Os demais ramais funcionavam normalmente.
A Supervia informou por volta das 15h desta quarta que a circulação entre as estações Gramacho e Saracuruna, do ramal Saracuruna, e dos ramais Vila Inhomirim e Guapimirim continuava interrompida. Só as 15h30 os trens desses três ramais volaram a operar normalmente.

►D.O. PUBLICA ACÓRDÃO DO MENSALÃO
O Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou nesta quarta (9), no Diário da Justiça Eletrônico, o acórdão do julgamento dos recursos da Ação Penal 470, o processo do mensalão. O documento reúne os votos dos ministros e as principais decisões, além de servir de referência para a apresentação de novos recursos pelos condenados. A primeira fase de julgamento dos recursos começou no dia 14 de agosto e terminou em18 de setembro.
A partir desta quinta (10), com a publicação do documento, as defesas dos 22 réus que tiveram as condenações mantidas por terem os primeiros embargos de declaração negados, e de 12 réus que tiveram garantido o direito a novo julgamento, por meio dos embargos infringentes, poderão entrar com dois novos recursos. Esta será a segunda fase.
No caso dos segundos embargos de declaração, o prazo para entrar com recurso é cinco dias. Esse tipo de recurso tem o objetivo de corrigir eventuais omissões ou contradições no texto do acórdão. Após a publicação de outra parte do acórdão, que trata dos infringentes, as defesas terão 30 dias para se manifestar.  Em seguida, a Procuradoria-Geral da República terá mais 30 dias para enviar parecer. Com os infringentes, 12 réus terão suas penas julgadas novamente porque tiveram pelo menos quatro votos pela absolvição.
Em setembro, por 6 votos a 5, o Supremo decidiu que 12 réus condenados na ação terão novo julgamento: João Paulo Cunha, João Cláudio Genu e Breno Fischberg (no crime de lavagem de dinheiro); José Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares, Marcos Valério, Kátia Rabello, Ramon Hollerbach, Cristiano Paz e José Salgado (no de formação de quadrilha); e Simone Vasconcelos (na revisão das penas de lavagem de dinheiro e evasão de divisas). No caso de Simone, a defesa pede que os embargos sejam válidos também para revisar o cálculo das penas, não só as condenações.
O processo só será julgado após a apresentação do voto do ministro relator dos infringentes, Luiz Fux. Na segunda-feira (7), Fux disse que o julgamento do processo deverá ocorrer antes das eleições de 2014, provavelmente no primeiro semestre do próximo ano.
Ontem (8), Joaquim Barbosa, relator da ação penal, disse que os segundos embargos de declaração podem ser julgados até o fim de outubro e as primeiras prisões devem ser discutidas.
  
►PEZÃO BARRADO NO RÁDIO E TV
Por considerar propaganda eleitoral antecipada, a Justiça Eleitoral no Rio de Janeiro determinou nesta terça-feira (8/10) a suspensão das veiculações do PMDB que promovam o vice-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão. No entendimento da corte, as inserções extrapolaram os limites da Lei dos Partidos (9.096/1995) ao sugerir que Pezão, “notório pré-candidato”, seria o mais apto a exercer o próximo mandato do governo estadual. A sentença estabelece multa de R$ 50 mil por cada nova inserção que desrespeite a ordem.
Ajuizada pelo procurador Maurício da Rocha Ribeiro, do Ministério Público Eleitoral do Rio de Janeiro, a ação baseou-se nos vídeos veiculados pelo PMDB-RJ nos dias 2 e 4 de outubro. Entre os elementos que basearam a acusação, mensagens como “É esse o Rio que a gente quer e estamos construindo juntos" e "A gente quer um Rio com cidadania e qualidade de vida”. Ao análisar os autos, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro deu provimento ao pedido de liminar.
“Exame perfunctório do DVD constante nos autos demonstra o propósito da agremiação de divulgar as realizações do atual Governo do Estado do Rio de Janeiro, de forma a incutir no eleitorado a ideia de que a continuidade do governo do PMDB seria mais benéfico à população”, afirmou o juiz relator, Alexandre de Carvalho Mesquita.
A decisão fundamentou-se também em jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral, que considera propaganda eleitoral antecipada “qualquer manifestação que, previamente aos três meses anteriores ao pleito e fora das exceções previstas no artigo 36-A da Lei nº 9.504/97, leve ao conhecimento geral, ainda que de forma dissimulada, a candidatura, mesmo que somente postulada, a ação política que se pretende desenvolver ou as razões que levem a inferir que o beneficiário seja o mais apto para a função pública”. O PMDB terá de apresentar até esta quarta (9/10) uma nova propaganda para ser veiculada em TV e rádio.

►FEUDUC TEM PREPATÓRIO PARA O MAGISTÉRIO
A Fundação Universidade de Duque de Caxias – continua diversificando suas atividades pedagógicas. No próximo dia 19, terão início as aulas preparatórios para os próximos concursos do Magistério (municipal e estadual,) numa inciativa do CAPFEUDUC. ). As aulas serão sempre aos sábados, das 8:00 às 13:00 horas, num total de 35 horas, com término no dia 7 de dezembro.
O programa do curso inclui aulas sobre a Língua Portuguesa, redação, conhecimentos pedagógicos e a História de Duque de Caxias. A Feuduc foi a primeira instituição de ensino do Estado do Rio a incluir a História da Baixada como matéria isolada e de fundamental importância na licenciatura de professores de História para atuar na rede oficial e privada da região.
O custo para os alunos é de R$ 230.00 para pagamento à vista, ou R$ 260,00 em duas parcelas. Maiores informações poderão ser obtidas na secretaria da Feuduc, pelos telefones: 3049-9206, 3071-6096 e 9499-0879 ou no site www.capfeuduc.com.br

►EDUCAÇÃO CONTINUA EM GREVE
Em mais uma assembleia do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação, os servidores decidiram nessa quarta (9) manter a greve no setor, que já dura 61 dias. Os educadores reivindicam um novo plano de carreiras na rede municipal. A paralisação está garantida pelo menos até 15 de outubro, Dia do Professor, quando deve ser feita nova reunião de professores e funcionários de escolas.
Na assembleia, os grevistas optaram por tirar da pauta de reivindicações a exoneração da secretária de Educação do município, Cláudia Costin. "Esta é uma questão política, e temos coisas mais importantes para reivindicar", justificou uma das coordenadoras do sindicato, Marta Moraes. Na terça (8), o prefeito Eduardo Paes criticou o fato de os manifestantes exigirem a saída da secretária e disse que o movimento tinha se radicalizado e defendia uma pauta irracional.
Enquanto isso, os profissionais da rede estadual de ensino decidiram na terça (8) pela manutenção da greve, em assembleia no Club Municipal, na Tijuca, bairro da zona norte da capital fluminense. Segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), 90% da categoria estão parados. A Secretaria Estadual de Educação (Seeduc) informa que a adesão dos professores na chega a 1%. A categoria está parada desde o dia 8 de agosto. Entre outras reivindicações, os professores querem 20% de aumento salarial.
No dia 15, segundo o SEPE, os professores preparam um grande ato unificado com a rede municipal de ensino, no centro do Rio, para destacar a importância dos mestres na atividade educativa da sociedade e pressionar os governantes. "É uma vergonha o governo não nos receber para negociar. Depois de uma comoção nacional, o governador mantém a mesma postura, pede o fim da greve, mas não aponta nenhuma saída para isso acontecer. Todos perdem com isso, categoria, alunos e principalmente o governo", disse a coordenadora do Sepe, Vera Nepomuceno.
O Sepe informou que pretende entrar com um recurso no Supremo Tribunal Federal contra a decisão do governo de cortar o ponto dos grevistas. (ABr)

►CANA DURA PARA BADERNEIROS
A Polícia Civil fluminense vai usar a Lei de Organização Criminosa contra as pessoas flagradas em atos de vandalismos durante as manifestações na cidade. No ato organizado ontem (7) pelos professores em greve, um grupo de mascarados ateou fogo a ônibus, destruiu as paradas de coletivos, queimou lixeiras e danificou agências bancárias e prédios públicos.
O protesto ocorreu de forma pacífica até o fim, na Cinelândia, onde os participantes começaram a se dispersar. A partir daí, os integrantes de uma organização conhecida como Black Bloc deram início às ações de vandalismos e confrontos com policiais militares. O prédio histórico do Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara Municipal do Rio, foi um dos alvos das ações do grupo.
De acordo com a Polícia Civil, as investigações de casos vandalismo durante as manifestações serão baseadas agora na Lei 12.850, aprovada em agosto deste ano e em vigor desde o fim setembro.
"A Lei de Organização Criminosa prevê que a reunião de quatro ou mais indivíduos, formal ou informalmente, por qualquer meio, para a prática criminosa, seja autuada como organização criminosa, podendo [os integrantes] pegar até oito anos de prisão".
Na confusão de ontem, de acordo com a Polícia Militar (PM), a corporação agiu com todos os recursos adequados para esse tipo de situação, quando começaram as depredações do patrimônio público e privado. Ao todo, segundo a PM, 18 suspeitos foram detidos e levados para delegacias da Polícia Civil.

►INFLAÇÃO AFETA OS MAIS POBRES
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) no mês de setembro ficou em 0,27%, divulgou hoje (9) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado contribui para que o acumulado do ano de 2013 seja menor do que o de 2012. De janeiro a setembro deste ano, o INPC chegou a 3,61%. Em igual período do ano passado o valor somado era 4,11%.
A taxa acumulada em doze meses também foi menor em setembro do que no período anterior, encerrado em agosto. A inflação para as famílias com renda até cinco salários mínimos está em 5,69%, contra 6,07% no outro período.
Apesar disso, o índice de agosto foi 0,11 ponto percentual menor que o de setembro (0,16%). Os produtos alimentícios saíram de um patamar de -0,14% para 0,05%, enquanto os não alimentícios evoluíram de 0,29% para 0,37%.
Ao subirem 1,28% em Porto Alegre, os alimentos em domicílio contribuíram para que a capital tivesse o maior índice entre as regiões metropolitanas pesquisadas (0,63%). O mesmo item, em queda de 1,16% em Salvador, fez com que a cidade tivesse a menor variação (-0,06%).


►ANS VOLTA A SUSPENDER PLANOS DE SAÚDE
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) voltou a suspender a venda de 246 planos de saúde de 26 operadoras, como punição por descumprimento da legislação. A medida foi tomada depois de o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Felix Fischer, suspender liminares concedidas a favor das operadoras e decidir pela manutenção do sistema da ANS usado para avaliar os planos de saúde, baseado em reclamações de consumidores. A medida não afeta clientes que usam atualmente os planos punidos. 
A determinação do STJ, comunicada nesta quarta-feira (9) à ANS, sobrepõe-se a liminares dos tribunais regionais federais (TRF) da 2ª Região (no Rio de Janeiro) e da 3ª Região (em São Paulo), que questionaram o sistema de avaliação da agência reguladora e determinaram a suspensão da punição aplicada às operadoras. As liminares foram concedidas pelos tribunais à Federação Nacional de Saúde Complementar (FenaSaúde) e à Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge).
Para o presidente do STJ, as liminares anteriores violam o princípio da presunção de legitimidade dos atos administrativos trazendo "risco de grave lesão à ordem pública e à saúde de uma imensa coletividade".
Ele acrescentou que não cabe ao Judiciário estabelecer a forma como devem ser executadas as normas que regulamentam a atividade da agência. “Desta forma, tenho que as decisões impugnadas alteraram aspectos de procedimentos internos da agência que, certamente, nasceram para proteger com maior eficácia o consumidor em importante aspecto da vida, qual seja, a saúde”, disse Fischer, em nota.
No dia 20 de agosto, a agência determinou a suspensão da venda de 212 planos de saúde de 21 operadoras por três meses. A determinação ocorreu porque as operadoras descumpriram prazos de atendimento para consultas, exames e cirurgias e também por negativa de procedimentos da cobertura obrigatória, após o sexto ciclo de monitoramento da ANS. Somaram-se à lista de planos com venda suspensa, mais 34 planos de cinco operadoras que já tinham sido punidas em processo de avaliação anterior. Com isso, 246 planos estavam impedidos de ser vendidos pelas operadoras.
A ANS alerta os consumidores a não contratar os planos punidos e denunciar se receberem ofertas.

►BANCÁRIOS NEGOCIAM O FIM DA GREVE
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) voltarão a se reunir neta quinta (10), às 10 horas, em São Paulo, para negociar o fim da greve dos bancários. Os trabalhadores estão paralisados há 21 dias. A nova rodada foi marcada após a rejeição, pelas assembleias dos sindicatos, da proposta de reajuste salarial de 7,1% e aumento do piso em 7,5%, apresentada pelos bancos na última sexta-feira (4). A proposta foi considerada insuficiente pela categoria.
"Com os lucros de R$ 59,7 bilhões entre os meses de junho de 2012 e 2013, sobram recursos para compensar o trabalho e a dignidade dos bancários", destacou, em nota, o presidente da Contraf, Carlos Cordeiro. A reivindicação dos bancários é elevação salarial de 11,93% (aumento real de 5%), piso de R$ 2.860,21 e particiapação nos lucros de três salários-base, mais parcela adicional fixa de R$ 5.553,15. Eles pedem também aumento dos vales-refeição e alimentação (no valor de um salário mínimo, R$ 678), e melhores condições de trabalho, com o fim das metas individuais e abusivas.
“A Fenaban ressalta que o piso salarial da categoria subiu mais de 75% nos últimos sete anos e que os salários foram reajustados em 58%, ante uma inflação medida pelo INPC [Índice Nacional de Preços ao Consumidor] de 42%. Ou seja, somente o piso salarial registrou aumento real de 23,21%. A proposta deve ser avaliada considerando não só os ganhos deste ano, mas também os dos últimos anos, que são bastante significativos”, disse, em nota, na última sexta-feira, o diretor de Relações do Trabalho da Fenaban, Magnus Ribas Apostólico.


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