GOVERNO ABANDONA O SANEAMENTO
E MANDA CONSTRUIR MAIS
PISCINAS
O Ministério do
Esporte pretende implantar pistas de atletismo oficiais e piscinas olímpicas em
todas as capitais brasileiras que não têm essas instalações. Segundo o ministro
Aldo Rebelo, em vários estados não há piscinas ou pistas de atletismo com
dimensões oficiais para competições. Mesmo nas cidades em que o esgoto é
lançado “in natura”, como no Rio de Janeiro, que sediará as Olimpíadas de 2016,
bem como na Baixada Fluminense.
Um levantamento,
que deve ser concluído até o fim do ano, pretende conhecer as necessidades de
cada capital. A ideia é, onde não houver os equipamentos esportivos,
construí-los em universidades públicas ou unidades militares. Além disso, onde
já houver pista ou piscina, o governo avaliará a necessidade de reformar ou
construir instalações mais modernas.
“Um estado como a
Bahia não tem, sequer, uma piscina olímpica. Dois terços dos nossos estados não
têm, sequer, uma pista oficial de atletismo. Nós fizemos os jogos escolares em
Natal e tivemos que fazer o atletismo em João Pessoa, porque Natal não tinha
uma pista”, disse o ministro.
O ministério
também deve divulgar, nos próximos 15 dias, as cidades contempladas com os
cerca de 300 centros de iniciação esportiva que serão construídos pelo governo
federal. A maioria deles terá quadras coberta e descoberta e uma pista de
atletismo semioficial, que servirão para a prática de 13 modalidades esportivas
olímpicas e sete paralímpicas, além do futsal.
Aldo Rebelo fez as
declarações sna última quinta-feira (4), no Rio de Janeiro, onde participou da
premiação de 15 jogadores de vôlei de praia com Bolsas Atleta Pódio, que
beneficiará atletas de ponta, com uma bolsa mensal entre R$ 5 mil e R$ 15 mil,
para ajudar no treinamento e na preparação para os Jogos Olímpicos de 2016.
Entre os
beneficiados está Alison Cerutti, prata nas Olimpíadas de Londres de 2012 e
campeão mundial de 2011, que faz dupla com o tricampeão mundial e ouro olímpico
(em 2004) Emanuel Rego, que também ganhará a bolsa.
“Essa bolsa vem
para somar [aos valores pagos pelos patrocinadores]. Isso dá uma segurança
maior. Quando uma pessoa tem um emprego, ela tem um salário. Nós também
precisamos disso, para ter uma tranquilidade para pagar as contas, viajar, ter
um bom treinamento, bons técnicos, médicos em volta”, disse Alison, que hoje é
o 17º no ranking mundial e 12º
no Circuito Mundial.
O Bolsa Atleta
Pódio contemplará 21 modalidades olímpicas e 15 paralímpicas. Já foram
concedidas bolsas aos atletas do judô, pentatlo moderno e dos esportes
paralímpicos.
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