SENADOR QUER ABRIR A CAIXA
PRETA DAS CONTAS DO BNDES
PRETA DAS CONTAS DO BNDES
Já está protocolado no Supremo Tribunal
Federal a ação proposta pelo senador Alvaro Dias em que o representante do
Paraná pede acesso aos contratos de financiamentos firmados pelo BNDES com
diversos países, inclusive Cuba (Porto de Mariel) e Venezuela, beneficiando empreiteiras
brasileiras que atuam no exterior. O pedido do senador tucano aponta como réus a
Presidenta Dilma Rousseff, o ministro Mauro Borges (Desenvolvimento, Indústria
e Comércio) e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho.
O senador fez seu pedido ao STF com base na
Lei nº 12.527, de 2011, (Lei de Acesso à Informação) que, conforme preceitua
seu art. 1º, tem a finalidade de “garantir o acesso a informações previsto no
inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216
da Constituição Federal”. Por tal lógica, Barbosa só não aceita o pedido se não
quiser. Ele o senador tiveram uma reunião fechada ontem.
O senador tucano prega afirma que o
“segredo” sobre tais empréstimos representa um “ato atentatório à moralidade e
transparência pública”:
“É uma afronta à Constituição, que exige
transparências nos atos públicos. O governo brasileiro está escondendo da nação
essas informações. Isso compromete, inclusive, o meu papel de senador da
oposição, a quem cumpre fiscalizar o poder público”.
Caberá ao presidente do STF, Joaquim Barbosa
um dos ministros como relatoar, a quem caberá avaliar se é procedente, ou não,
as alegações do senador tucano. Alvaro
Dias pediu ao STF que faça valer o direito do acesso parlamentar às informações
do governo. Por isso, solicitou “o pleno acesso aos documentos e informações”.
Caso o pedido não seja deferido, o senador
ainda requereu a concessão de ordem para que os impetrados (Dilma, Mauro Borges
e Luciano Coutinho) forneçam as informações requeridas, ainda que sob a
proteção do sigilo legal devido aos tratados internacionais, por envolver os
interesses de outros países.
Além dos contratos para importação de médicos, o governo também financiou, através do BNDES, a construção do porto de Mariel.
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