EM CARTA A DILMA, ROTARY
DIZ QUE BASTA DE VIOLÊNCIA!
A omissão do Governo
Federal em relação ao vandalismo, que pretende transformar os protestos
legítimos em crimes contra o patrimônio público e privado, levou o Rotary
Internacional - uma organização voluntária de prestação de serviços
humanitários e que está completando 109 anos de ações destinadas, com
prioridade, à busca da Paz e da compreensão mundial - a enviar uma Carta Aberta
à presidente Dilma Rousseff, onde, além de lamentar a violência dos confrontos
entre a Polícia e grupos de mascarados, muitos deles ligados a partidos
extremistas, sugere medidas de curto, médio e longo prazo para que o Brasil
volte a viver em clima de paz e tranquilidade, com a Democracia se
estabelecendo nos quatro cantos do País.
Na introdução do documento, subscrito por uma dezenas de
ex dirigentes dos RCs em todo o País, os rotarianos ressaltam que é evidente, e
a todos os brasileiros preocupa, a escalada da insegurança e violência
que vem se disseminando pelo País, o que nos leva a uma trágica constatação de
que, os fora da lei e desordeiros estão “ganhando o jogo” das forças policiais
em todo o Brasil, mormente nas grandes capitais, onde imperam cinturões de
pobreza.
“Este clima de absoluta insegurança, sem
perspectivas de uma breve solução, se arrasta há meses, atingindo a sociedade
como um todo, nos segmentos mais altos até os mais pobres, que vivem momentos
de constante angústia e incerteza, e que, lamentavelmente, não demonstram
sinais de uma solução necessária e definitiva”.
De imediato, os rotarianos pedem uma união de esforços
entre as forças de segurança de todos os níveis de governo para combater o que
chamam de “arruaceiros de encomenda”.
A médio prazo, sugerem uma justa e equânime fixação
dos salários de qualquer classe dos servidores públicos, incluso os
profissionais de segurança pública,” tendo como referencial os salários dos
profissionais similares do mercado, posto que, este é um referencial saudável e
justo, não recebendo influencias da vontade humana e sim do valor que a
comunidade confere a utilidade do serviço prestado”
A longo prazo, o documento prega o reconhecimento
profissional, “através de critérios justos e claros, tendo por base a
meritocracia, como forma equânime do promover o necessário aproveitamento e
promoção dos mais capazes".
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