CNJ DISCUTE NOVAS
FORMAS
DE COMBATE À CORRUPÇÃO
Processos que envolvem crimes de corrupção (como lavagem
de dinheiro, prevaricação e corrupção passiva) são mais difíceis de serem
julgados pelo Judiciário? A pergunta foi feita via Twitter por um internauta e
encaminhada ao presidente do Grupo de Trabalho criado pelo Conselho Nacional de
Justiça (CNJ) para acompanhar os julgamentos das ações de improbidade
administrativa e crimes contra a administração pública que tramitam nos
tribunais brasileiros.
A resposta do conselheiro Gilberto Valente Martins você
pode conferir no link do programa CNJ Responde, publicado no canal do CNJ no
Youtube. Segundo o conselheiro, a dificuldade para se conseguir provas
materiais dos chamados crimes de colarinho branco e o fato de serem,
normalmente, cometidos por pessoas ou grupos privilegiados (com acesso a
informações especiais e melhores advogados), fazem com que crimes dessa
natureza sejam de difícil repressão.
Para tentar superar essas dificuldades, os presidentes de
todos os tribunais brasileiros aprovaram, no último Encontro Nacional do
Judiciário, a chamada Meta 4, com objetivo de tratar com prioridade ao combate
à corrupção. O grupo presidido pelo conselheiro tem o propósito de identificar
as dificuldades e propor soluções para que os tribunais possam julgar as ações
de combate à corrupção em prazo razoável.
Nos anos de 2012 e 2013, o Judiciário julgou 63,4 mil
processos de improbidade administrativa e crimes contra a administração
pública, que ingressaram na Justiça antes de 31 de dezembro de 2011. (Agência CNJ de Notícias).
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