CÓDIGO DE TRÂNSITO VIOLADO
PARA PROTEGER OS PEDESTRES
A legislação de trânsito, bem com o Código de Posturas do
município, proíbem o uso de qualquer obstáculo
que dificulte a utilização das calçadas, de uso privativo dos pedestres,
inclusive jardineiras ou barras de ferro fincadas na própria calçada. Em Duque
de Caxias, no entanto, os proprietários de imóveis em ruas pavimentadas,
responsáveis pela construção e manutenção de muros e calçadas, travam uma luta
inglória contra os maus motoristas, que, ajudados por flanelinhas, insistem em
utilizar esse espaço público, isto é, de uso de todos, como estacionamento de
uso privado.
A calçada vista nesta foto de um internauta, no início da
rua Conde de Porto Alegre, por exemplo, é um flagrante da luta diárias dos
proprietários de imóveis (no caso, situados ao lado da sede da Secretaria de
Fazenda, na Praça Roberto Silveira), para garantir a incolumidade das calçadas,
mesmo que ao preço de violar a legislação sobre tais equipamentos de uso comum.
Na medida em que o Poder Público se ausenta ou se omite, grupos privados se
apossam de bens de uso comum, como vem ocorrendo em relação a calçadas e
praças.
Já em algumas ruas, a simples instalação de um poste de
iluminação é o suficiente para impedir a passagem do pedestre, como ocorre nas
Ruas Bahia, uma das mais movimentadas artérias do bairro Paulicéia, e um das
suas transversais, a rua Goiás.
E o pedestre – a quem são destinadas as calçadas – que
circule pelo asfalto, disputando, de forma injusta e perigosa, espaço com
automóveis, pesadas carretas e ônibus, numa disputa em que o patrimônio
público, a quem o chamado Poder Público deveria proteger, é transformado em
simples puxadinho dos interesses de pequenos grupos.
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