ESPECIALISTAS VÃO DEBATER POLÍTICA
DE COMBATE AO TRÁFICO DE PESSOAS
Suriname, Suíça, Espanha e Holanda são os países onde são
encontrados o maior número de brasileiros vítimas de tráfico de pessoas. Os
dados são do Relatório Nacional da Secretaria Nacional de Justiça do Ministério
da Justiça e auxiliaram na elaboração do II Plano Nacional de Enfretamento ao
Tráfico de Drogas.
O Plano será apresentado em detalhes pelo Secretário
Nacional de Justiça do Ministério da Justiça, Paulo Abraão, no painel Marco
Legal e Político sobre Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, durante o IV
Simpósio Internacional para o Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, que será
realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), nos dias 29 e 30 de maio, no
Rio de Janeiro/RJ.
O Ministério Justiça publicou no ano passado o primeiro
Relatório Nacional que consolida dados sobre Tráfico de Pessoas no Brasil de
2005 a 2011, elaborado pela Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da
Justiça (SNJ/MJ) em parceria com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e
Crime (UNODC). O relatório recuperou estatísticas, sobretudo criminais, sobre o
tráfico de pessoas no Brasil. Entre 2005 e 2011, por exemplo, a Polícia Federal
registrou 157 inquéritos por tráfico internacional de pessoas para fins de
exploração sexual, enquanto o Poder Judiciário, segundo o Conselho Nacional de
Justiça, teve 91 processos distribuídos. Foram entrevistados e forneceram dados
órgãos vinculados ao Ministério da Justiça, como o Departamento de Polícia
Federal, Departamento de Polícia Rodoviária Federal, Departamento Penitenciário
Nacional, Defensoria Pública da União e a Secretaria Nacional de Segurança
Pública, além dos organismos que atendem diretamente vítimas de tráfico de
pessoas, como a Assistência Consular do Ministério das Relações Exteriores.
Também foram ouvidos o Conselho Nacional de Justiça e o Conselho Nacional do
Ministério Público.
O IV Simpósio Internacional para o Enfrentamento ao
Tráfico de Pessoas será realizado node dias 29 e 30 de maio, no Tribunal Regional
do Trabalho da 1ª Região (Rio de Janeiro) e será voltado para magistrados,
membros do Ministério Público, representantes do Ministério da Justiça,
advogados públicos (Defensoria Pública da União, dos estados e da
Advocacia-Geral da União), auditores fiscais do Trabalho, polícias judiciária e
administrativa, secretarias de Educação e da Saúde e Rede de Atendimento às
Vítimas. (Agência CNJ de Notícias)
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