DENTISTA AVISA AOS LADRÕES:
NÃO TEM MAIS NADA NA CASA
Depois de ter a casa assaltada oito vezes, o cirurgião
dentista Renato Henrique Benatti, de 65 anos, morador de Piracicaba, interior
de São Paulo, colocou na fachada um aviso aos ladrões de que não tem mais nada
a ser roubado.
Os dizeres, em uma faixa amarela, chamam a atenção dos
vizinhos, no bairro Alta Paulista, próximo do centro. A casa está à venda e o
dentista já não mora no local. Ele se diz cansado de repor os materiais
furtados pelos invasores.
Segundo o jornal “Estado de S. Paulo/”, o dentista
registrou boletim de ocorrência nas duas primeiras invasões, depois desistiu e
resolveu apelar para a denúncia pública diante do fracasso das autoridades da Secretaria
de Segurança Pública do estado, situação que se repete em todas as 27 unidades
da federação, inclusive no Distrito Federal, sede dos três Poderes da Nação:
Executivo, que controla a polícia, Legislativo, que cria e modifica as leis
penais, e o Judiciário, a quem cabe aplicar as punições previstas em Lei,
inclusive quando o roubos e refere ao dinheiro público, como nos escândalos do
Mensalão, do Petrolão e, o mais recente, com as verbas da Saúde e da Caixa
Econômica Federal.
Cerca eletrificada já não assus ladrões |
Na mensagem, dirigida ao “sr. visitante anônimo”, Benatti descreve que a
casa já não tem fiação elétrica, lustres, luminárias, disjuntores, chuveiros,
duchas e torneiras, entre outros itens. Segundo ele, os ladrões levaram até
espelhos, motores e bombas da banheira e os equipamentos da piscina.
“Começaram pelas bombas da piscina, depois passaram para
dentro, foram levando tudo. Por último arrancaram a fiação”, relata Benatti.
Para tirar as torneiras e registros, os invasores quebraram vasos sanitários,
pias e bidês. “Jogaram o bidê do mezanino no piso do térreo só para retirar os
metais, mas o piso ficou danificado”.
O dentista registrou boletim de ocorrência nas duas
primeiras invasões, depois desistiu. Como até o alarme tinha sido levado pelos criminosos,
ele teve de providenciar um equipamento novo.
Na faixa, Benatti avisa que o alarme funciona com bateria,
já que a casa está sem energia, e fica ligado a uma central. Ele fez questão de
colocar seu telefone na faixa e termina a mensagem agradecendo ao “visitante
anônimo” pela atenção. Depois que a faixa foi instalada, há três meses, a casa
não voltou a ser invadida.
►RIO TEVE MANIFESTAÇÃO TRANQUILA
A orla de Copacabana, na zona
sul do Rio, foi tomada hoje (12) por pessoas de diferentes movimentos políticos
com diversas bandeiras. Manifestantes marcharam por uma das pistas da Avenida
Atlântica. Embora os três carros de som pedissem o impeachment da presidenta Dilma Rousseff e a saída do PT do
poder, muitos grupos aproveitaram o evento para fazer outras reivindicações.
O advogado Eduardo Lima, que é
contra o impeachment, segurava
um cartaz pedindo reforma política. "A única solução é uma nova
Constituição que inclua a corrupção como crime hediondo. Tirar a Dilma não
adianta, não vai evitar outros casos de corrupção", disse ele, que em
seguida criticou o grupo ao lado que defendia a intervenção militar. "Como
podem defender a ditadura? Deveriam ir para um SPA ou se tratar!"
O pastor Sidclei Barbalho, 42
anos, defende a intervenção, que segundo ele, não tem nada a ver com ditadura.
"Os Três Poderes estão corrompidos e a Constituição prevê que neste caso
haja intervenção. Os militares intervêm por três meses, que pode ser
prorrogável por mais um ano, fazem uma auditoria, quem tiver devendo algo é
preso e depois são convocadas novas eleições, normal", declarou ele ao
garantir que hoje no mundo não existe mais ditadura.
Um pouco mais afastado, um grupo
com dezenas de profissionais de educação física protestava contra o Artigo 31
da Resolução Federal de 2010, que autoriza professores primários a darem aulas
de educação física. Um dos líderes do movimento, José Paulo Neves, disse que o
objetivo do grupo é alertar a população sobre os malefícios dessa legislação.
"Nossa luta é garantir o acesso da criança à educação física de qualidade
e evitar as demissões e precarização da profissão, pois estão baixando
salários. Aproveitamos para mostrar à sociedade a importância desses
profissionais nas escolas. Pois daqui a um tempo vamos perder o ensino médio
também", disse.
Um homem com uma bandeira
vermelha e megafone defendendo o governo foi hostilizado, empurrado e precisou
ser escoltado por dezenas de policiais até uma viatura. (Com Agência Brasil)
►POPULARIDADE DE DILMA PARA EM
13%
Pesquisa Datafolha
divulgada na tarde deste sábado (11), véspera de mais uma manifestação contara
o Governo, revela uma melhora na avaliação da presidente Dilma Rousseff. A aprovação à gestão da petista parou de
cair, estabilizando-se em 13%, mesmo percentual do levantamento anterior,
divulgado em março.
Já a avaliação
negativa – ou seja, quem considera o governo ruim ou péssimo – caiu dois
pontos: de 62%, no mês passado, para 60% hoje.
O lado ruim da pesquisa é que quase dois terços dos
brasileiros (63%) afirmam que, considerando tudo o que se sabe até agora a
respeito da Operação Lava Jato, deveria ser aberto um processo de impeachment
contra a presidente Dilma Rousseff.
Entretanto, só 12% dos que são a favor de um processo de
impeachment, estão conscientes de que o vice Michel Temer (PMDB assumiria o
cargo, a exemplo do que ocorreu com o impeachment de Fernando Collor, cujo
vice, Itamar Franco, assumiu o cargo e acabou por implantar o Plano Real, que
derrubou uma inflação, na passagem do cargo de José Sarney para Fernando Collor
chegara a 85% em apenas 15 dias.
As conclusões são de pesquisa Datafolha finalizada na
sexta-feira (10), dois dias antes das manifestações programadas contra a
presidente para este domingo. O instituto ouviu 2.834 pessoas. A margem de erro
é de dois pontos.
Em relação à
economia, os números continuam alarmantes: para 78% da população, a inflação,
que superou os 8%, deve aumentar, enquanto para 70%, o desemprego (chegou a
7,4%) vai subir ainda mais. A maioria (58%) também acha que a situação
econômica do País deve piorar.
O levantamento foi
concluído nesta sexta-feira 10. O instituto ouviu 2.834 pessoas e a margem de
erro é de dois pontos percentuais.
►OS CEM DIAS DO NOVO MANDATO
Os
líderes do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP); do DEM, Mendonça Filho (PE); e
do PPS, Rubens Bueno (PR), levaram nesta quinta-feira (9), ao Plenário da
Câmara, um bolo com a inscrição “Sem dias de Dilma 2”, uma alusão aos cem dias
de mandato da presidente. Eles acenderam uma vela e posaram para fotos. O bolo
acabou virando atração entre a bancada oposicionista. Mendonça Filho disse que
a ideia de comprar o “presente” foi dele e do líder do PPS. O custo teria sido
de cerca de R$ 200.
Questionado
se iria distribuir aos colegas fatias do bolo, Mendonça Filho disse que não.
“Esse bolo é amargo, ruim, tem gosto de inflação, de um governo que fracassou.
A bancada da oposição não tem nada com esse sabor”, disse.
Em
discurso na bancada, Mendonça Filho fez uma avaliação negativa do governo. “O
Brasil está triste, muito triste. A população está revoltada”, disse. Ele
criticou a escalada da inflação e os cortes em programas como o Fundo de
Financiamento Estudantil (Fies) e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino
Técnico e Emprego (Pronatec).
O
presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, disse que uma avaliação
parcial de qualquer governo pode terminar sendo equivocada e só deveria ser
feita ao final do segundo mandato da presidente Dilma. Como exemplo, ele disse
que considera o segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso pior
que o primeiro, e o segundo de Lula melhor que o primeiro.
“Agora,
como percepção, está havendo pouca ação do governo porque ele ainda não
comunicou o que quer fazer e, por isso, temos uma crise política”, disse Cunha.
Para o
deputado Alessandro Molon (PT-RJ), a oposição demonstrou que não conseguiu se
conformar com o resultado das urnas. “São maus perdedores, não se conformam com
o resultado e demonstram isso todo dia, até mesmo com piada de mau gosto”,
disse.
►CHIORO MANDA INVESTIGAR
AGÊNCIA
O Ministério da Saúde informou nesta sexta-feira (10) que
suspendeu os pagamentos à agência de publicidade Borghi/Lowe, contratada em
processo de licitação em 2010. A empresa é investigada na Operação Lava Jato da
Polícia Federal (PF), por suspeita de ter feito pagamento de propina ao
deputado cassado André Vargas (sem partido-PR).
A pasta informou, por meio de nota, que, além da suspensão
"imediata" dos pagamentos à Borghi/Lowe, não vai autorizar novas
ordens de serviço para a empresa. Além disso, criará uma comissão de
sindicância administrativa para avaliar a regularidade da execução do contrato
com a empresa. A portaria que cria a comissão foi encaminhada ao Diário Oficial da União.
De acordo com o despacho do juiz federal 13ª Vara Federal
de Curitiba Sérgio Moro, responsável pelos processos decorrentes da Lava Jato,
a agência Borghi Lowe Propaganda e Marketing Ltda. contratou as empresas
E-noise, Luís Portela, Conspiração, Sagaz e Zulu Filmes para serviços de
publicidade para a Caixa Econômica Federal e para o Ministério da Saúde e orientou
essas empresas a fazerem pagamento de comissões de bônus de volume em favor das
empresas Limiar e LSI, controladas por André Vargas e seus irmãos.
Também na nota, o Ministério da Saúde reforça que não
firmou contrato com a empresa Labogen.
"Em 2013, ao tomar conhecimento do relatório da
Polícia Federal sobre a Operação Lava Jato, o ministério imediatamente
suspendeu o termo de compromisso selado com o Laboratório da Marinha, antes
mesmo da assinatura de contrato ou de qualquer repasse de recursos públicos.
Isso significa que a proposta envolvendo a Labogen sequer passou da fase do
cumprimento dos requisitos para assinatura de contrato", diz.
De acordo com a PF, a Labogen firmou parceria com a pasta
para fabricação no Brasil e o fornecimento ao Ministério da Saúde do
medicamento citrato de sildenafila, que seria feito pela Labogen em associação
com a empresa EMS S/A e o Laboratório Farmacêutico da Marinha (LFM).
A Labogen, segundo as investigações, pertence a
Leonardo Meirelles, que a usava para “celebração de contratos de câmbio para
importações fictícias, a fim de remeter fraudulentamente dinheiro ao exterior”,
em parceria com o doleiro Alberto Youssef, preso desde março do ano passado e
apontado como o operador do esquema de fraude em contratos da Petrobras
investigado pela Lava Jato.
O Ministério da Saúde diz que as medidas em relação à
Borghi/Lowe serão comunicadas à Controladoria-Geral da União e à Polícia
Federal e que está à disposição da PF e demais órgãos de controle para
quaisquer esclarecimentos sobre os processos da Labogen e da empresa de
publicidade.
►A FARRA DO CRÉDITO CONSIGNADO
No
momento em que a inflação supera os 8% e o desemprego afeta 7,4 milhões de
famílias, o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou esta semana a Medida Provisória
661/14, que aumenta o limite de descontos autorizados pelo trabalhador na folha
de pagamentos para incluir despesas com cartão de crédito. A matéria, aprovada
na forma de um projeto de lei de conversão, deve ser votada ainda pelo Senado.
O aumento
do limite do desconto em folha foi incluído no texto pelo relator da MP,
deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG). Ele afirmou que atendeu uma reivindicação
dos sindicatos trabalhistas, em especial dos aposentados. Segundo ele, a
mudança é uma alternativa aos juros abusivos dos cartões de crédito.
"Caso
o aposentado prefira pagar a fatura mínima do cartão de crédito, ele não irá
pagar mais 14%, que é um juro abusivo. Ele irá pagar os juros que são o teto do
INSS, que permite apenas 3,5% ao mês", declarou.
Para
viabilizar a votação do texto na comissão mista que analisou a MP, o deputado
retirou o assunto principal da matéria – a previsão do uso do superávit
financeiro para cobrir despesas primárias obrigatórias, como pagamento de
funcionários públicos e benefícios da Previdência. A retirada contou com o
apoio do governo devido à falta de necessidade imediata de uso da regra.
O
relatório de Quintão também incluiu autorização para o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) refinanciar contratos relacionados à
compra ou leasing de caminhões no âmbito da linha de crédito Pró-caminhoneiro
do BNDES.
►SEGURANÇA GARANTIDA PARA PIZZOLATO
O
Ministério da Justiça informou neste sábado (11) que finalizou o documento que
será enviado ao governo da Itália para pedir a extradição do ex-diretor de
Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado a 12 anos e sete
meses de prisão na Ação Penal 470, o processo do mensalão.
O
conteúdo da carta não foi divulgado, mas o governo brasileiro deverá firmar
compromissos com as autoridades italianas para garantir a integridade física do
condenado durante o cumprimento da pena.
As
alegações foram definidas após reunião entre o ministro da Justiça, José
Eduardo Cardozo, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e o embaixador
Carlos Alberto Simas Magalhães, subsecretario das comunidades brasileiras no
exterior.
Em
fevereiro, a Corte de Cassação de Roma autorizou a extradição de Pizzolato, no
entanto, a decisão final será do governo da Itália. O ex-diretor tem cidadania
italiana e fugiu após a condenação utilizando um passaporte falsificado, em
nome de um irmão falecido há mais de 20 anos. Ele acabou preso na cidade de
Maranello em fevereiro de 2014, por porte desse documento falso.
►SENADO
DEBATE TERCEIRIZAÇÃO
A terceirização,
tema cuja definição de novas regras movimentou semana passada a Câmara dos
Deputados e gerou protestos pelo país, será debatida pelo Senado. A Comissão de
Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) fará nesta segunda-feira (13)
audiência pública sobre os impactos da possível aprovação do Projeto de Lei
4.330/04, que trata do tema. O texto principal já foi aprovado pela Câmara, que
esta semana, deve votar os pontos mais polêmicos destacados do texto.
Se
aprovado, o projeto pode ampliar a terceirização para todos os setores,
inclusive nas vagas relacionadas à atividade-fim das empresas contratantes.
Atualmente, só é permitida a terceirização em atividades-meio, como limpeza e
segurança, por exemplo.
— Essa
audiência visa a alertar o Senado sobre o projeto que está vindo e que pode ser
o maior retrocesso da história para o trabalhador brasileiro — alertou o
presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS), que solicitou a audiência.
O senador
explicou que o requerimento para o debate foi aprovado há cerca de um mês. A
intenção é começar a discutir desde agora, para garantir que o Senado, na sua
hora, suprima os pontos que venham a prejudicar os trabalhadores. O senador
defende ajustes, como a permissão da terceirização apenas nas atividades-meio,
além da obrigatoriedade de a empresa contratante de arcar com o que é devido
aos trabalhadores, no caso de a empresa contratada para fornecer mão de obra
não cumprir com as suas obrigações.
— Dessa
forma, o projeto deveria ser aprovado. Não vai interessar para quem quer
terceirizar, mas vai garantir todos os direitos dos trabalhadores — argumentou.
A
possível aprovação do projeto gerou protestos de sindicalistas, que apontam a
precarização das relações de trabalho. Já para defensores do texto, a
precarização atual do trabalho terceirizado decorre justamente da falta de uma
regulamentação.
O projeto
é apoiado pelo empresariado, mas, mesmo entre as centrais sindicais ligadas aos
trabalhadores, gera discordância. Enquanto a Central Única dos Trabalhadores
(CUT) se manifesta contra a aprovação, a Força Sindical alega que o texto
regulamenta uma atividade realizada há anos no Brasil e garante mais direitos
ao trabalhador terceirizado.
A
terceirização é um dos mais agudos problemas da Petrobrás, que conta com milhares
de empregados cedidos por prestadoras de serviço, como no Comperj, em Itaboraí,
região metropolitana do Rio de Janeiro, onde a estatal foi obrigada a assumir
os encargos da contratada Alumini, responsável pela maioria das 25.500
demissões registradas nos últimos meses no RJ apenas no campo de petróleo e
gás.
Em Duque
de Caxias, no final do Governo Washington Reis, a empresa Facility teve seu
contrato rescindido e, por conta disso, demitiu cerca de 3.500 empregados que
trabalhavam para a Prefeitura, sem pagar as verbas rescisórias, situação que se
arrastou por vários meses, já o Governo Zito.
►MANIFESTANTES
DE ALUGEL
A CUT vem
perdendo sindicatos filiados para outras centrais sindicais. Antigamente
qualquer manifestação convocada pela CUT era garantia de casa cheia. Mas isso
foi em outros tempos. Nas manifestações que promoveu em março para apoiar o
governo Dilma, a entidade teve que contratar "manifestantes de
aluguel", o que incluiu até refugiado africano que não falava português.
O
humorista Marcelo Madureira, sempre criativo, denominou de “Bolsa Protesto” o
cachê desses manifestantes, que seria constituído por um sanduiche de pão
francês com mortadela, uma garrafa de tubaína (refrigerante de segunda linha) e
um “pro labore” de R$ 35,00, pago ao final dos protestos.
O mais
revelador da precária situação da outrora poderosa Central Única dos
Trabalhadores, braço sindical do PT, é que, mesmo quando se dispõe a defender
direitos dos trabalhadores, como a terceirização, a CUT precise recorrer à
contratação de claques, comum nos antigos programas de auditório de Rádio e TV,
pagando cachê. O lado bom da coisa é que ajuda a reduzir, pelo menos
temporariamente, o nível de desemprego no País. É a terceirização das
manifestações.
►UM NOVO DESAFIO PARA ANA
MOSER
Esta será uma Semana
decisiva para a ex-jogadora de vôlei Ana Moser e a Autoridade Pública Olímpica.
Após a volta da presidente Dilma do Panamá, a atleta deve decidir se aceita, ou
não, o convite para presidir a APO. O cargo está vago há um mês desde a
saída do general Fernando Azevedo, que foi para o Comando Militar do Leste
(Rio),
Ana ensaia o salto à
‘rede’ olímpica-administrativa, mas pode haver um grande bloqueio do outro lado
da quadra política. Segundo estridentes rumores em Brasília, o maior adversário
de Ana Moser é o próprio ministro do Esporte, George Hilton (PRB). Próximos
dizem que ele não engoliu a carta pública da atleta criticando a escolha dele
para o cargo, o chamando de despreparado.
Se
Ana Moser aceitar o convite, terá que vencer a resistência do bispo da Igreja
Universal e amigo do senador Marcelo Crivella.
►FRANÇA SOCORRE O RIO
COM R$ 1,75 MI
A Agência Francesa de
Desenvolvimento (AFD) doará 500 mil euros - cerca de R$ 1,75 milhão - ao
Governo do Estado para a contratação de estudos e elaboração de planos
estratégicos destinados à mobilidade urbana da Região Metropolitana fluminense.
Além disso, o Estado contará com a cooperação técnica da Agência de Transportes
da Região Metropolitana de Paris, Syndicat des Transports d´Île-de-France
(Stif), responsável pela mobilidade dos 12 milhões de habitantes da Grande
Paris e referência mundial em soluções de transportes para grandes regiões
metropolitanas.
O termo de cooperação
foi assinado nesta sexta-feira (10) em uma reunião no Palácio Guanabara que
contou com a presença do diretor da AFD, Régis Marodon, do secretário de
Transportes, Carlos Roberto Osorio, do secretário da Casa Civil, Leonardo
Espíndola, do diretor-executivo da Câmara Metropolitana, Vicente Loureiro, do
cônsul francês Brice Roquefeuil.
- Essa parceria é muito
importante para o Estado, porque nos dará a possibilidade de avançar e fazer
planejamentos de médio e longo prazo. Nossa prioridade será pensar na
integração de modais e na expansão de investimentos nos sistemas de trem, metrô
e barcas a partir de 2016. Além do financiamento, vamos contar com o apoio
técnico da agência de transportes da região da Grande Paris, que tem expertise
no assunto. Com esse suporte, poderemos utilizar as experiências bem sucedidas
deles para planejar o futuro da mobilidade na Região Metropolitana. É um ganho
inestimável para o Rio de Janeiro - disse o secretário de Transportes.
O diretor da AFC, Régis
Marodon, destacou a importância da troca de experiências entre Rio de Janeiro e
França para promover melhorias na mobilidade urbana fluminense.
- Estamos apoiando a
governança e o planejamento do sistema de mobilidade da Região Metropolitana do
Rio de Janeiro. Essa troca de conhecimentos é significativa porque temos
desafios compartilhados para enfrentar, como a luta contra os congestionamentos
e a redução da poluição. Ter um sistema de mobilidade eficiente é fundamental
para todas as grandes cidades, e a parceria da França com o Rio tem o intuito
de contribuir para oferecer melhores condições de transportes para a população
- afirmou Marodon.
O convênio de
cooperação é uma continuidade das relações entre o Estado do Rio e a AFD. A
parceria teve início em 2011, quando a agência francesa concedeu um empréstimo
de 300 milhões de euros que foram investidos na mobilidade da Região
Metropolitana do Rio.
►DETRO APREENDE 22 ÕNIBUS EM CAXIAS
A Ouvidoria Itinerante do Departamento de
Transportes Rodoviários (Detro), órgão vinculado à Secretaria de Transportes,
esteve nesta sexta-feira (10/04) no terminal Rodoviário Shopping Duque de
Caxias. Os agentes receberam 130 reclamações e sugestões de passageiros
usuários de ônibus intermunicipais. Após os flagrantes, a fiscalização recolheu
22 coletivos e aplicou 33 multas, no valor de R$ 57.370,99.
A maioria das queixas recebidas na ação é
relacionada ao excesso de velocidade e descumprimento do quadro de horários.
Algumas irregularidades foram constatadas pelos fiscais, resultando na
aplicação de infrações imediatas para as empresas. Durante a operação, as
equipes flagraram ainda veículos trafegando com excesso de passageiros,
documentação irregular, mau estado de conservação, roleta inapropriada,
plataforma para deficiente com defeito, selo de vistoria vencido, além de falta
do adesivo que divulga o número de telefone da ouvidoria do Detro e cobrança
indevida.
- Estamos realizando a Ouvidoria Itinerante em
todo o estado, com objetivo de conhecer de perto as demandas da população e
atender suas necessidades. Este é um projeto muito importante e não vamos dar
refresco a quem insistir em uma prestação de serviço inadequada. Os usuários
dos transportes intermunicipais são nossa prioridade -explicou o presidente do
Detro, Carlos Luiz Martins.
Desde que foi lançado, no início de março, o
projeto já esteve nos terminais João Goulart, em Niterói; Américo Fontenelle,
na Central do Brasil; Alvorada, na Barra da Tijuca; Praça Seca, em Jacarepaguá;
nos terminais rodoviários de Nova Iguaçu; Alexis Novellino e Largo Santo
Antônio, ambos em Cabo Frio; Rio Bonito; e na Rodoviária Novo Rio. Nestas
ações, a fiscalização já recolheu 88 coletivos e aplicou 253 multas.
►XERÉM
PEDE SOCORRO!!!
Moradora de Xerém, no 4º Distrito, a internauta
Elenice Cardoso postou nas redes sociais o seu desabafo, que é um lancinante
pedido de socorro às autoridades, para que olhem com mais carinho e respeito os
moradores daquela região, que fica pero de Petrópolis, mas que fica distante
dos gabinetes refrigerados onde se decide a sorte de cada brasileiro,
“Já amei mais, agora sinto nostalgia, porque nada funciona
a
contento em Xerém. O Banco é sempre lotado, os mercados vendem produtos caros
e sem qualidade. O acesso é ruim. Hoje, quem pega no Rio os ônibus da Única com
destino a Petrópolis e desembarca na entrada de Xerém, debaixo do viaduto, na
W. Luís, precisa subir 50 degraus, eu os contei, em uma escada mal feita, sem
iluminação e no meio do mato, para chegar a pista QUE dá acesso a Xerém. A
pessoa tem que aguardar pela condução nesta pista em um ponto que não tem um
abrigo e não tem iluminação.
E os taxis, os poucos que temos, circulam sem taxímetros.
Uma corrida da Vila Santa Alice à Petrópolis custa no mínimo R$ 100,00. E a
população que necessita ir a médicos e hospitais em Petrópolis se sujeita por
absoluta falta de opção. Se a pessoa tem carro gasta R$ 18,00 de pedágios. O
amor não pode ser cego, o amor tem que ser prazeroso, O que sinto é que
destruíram o meu amor por Xerém e fiquei impotente para reagir diante de tantas
mazelas. As vezes pergunto qual é a graça de viver aqui? Por que não existe
transporte decente, em horários diversos, de Xerém à Petrópolis? Por que o
ônibus Caxias X Petrópolis não entra em Xerém, por que não? Tô triste.
No seu desabafo, faltou à internauta lembrar um
outro motivo para tanto desgosto: o preço da passagem de ônibus para quem
precisa sair de Xerém. Quem embarca na linha Xerém-Nova Iguaçu, controlada pelo
Detro (Estado) e que segue pela inacabada e esburacada Av. Governador Leonel
Brizola, antiga Presidente Kennedy e pelo Lote XV (Belford Roxo), paga uma
tarifa menor do que seu vizinho que viaja na linha Xerém-Caxias, muito mais
curta e passando pela Rodovia Washington Luís, que é de concessão municipal.
►MINISTRO DOS TRANSPORTES SOBE A SERRA
O Ministro dos Transportes, Antônio Carlos
Rodrigues, e o diretor geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres
(ANTT), Jorge Luiz Macedo Bastos, e o secretário de Estado de Transportes,
Carlos Roberto Osorio, vistoriam nesta segunda-feira (13), as obras da nova
subida da Serra de Petrópolis, a BR 040.
As obras compreendem a construção de uma pista com 20,7 quilômetros de extensão
entre Duque de Caxias e Petrópolis (RJ), em substituição à atual subida da
serra da rodovia Washington Luiz (aberta em 1928). Já foram concluídos a nova
Praça de Pedágio de Duque de Caxias, no km 102, os novos acessos a Xerém (4º
distrito de Duque de Caxias) e 11 das 35 obras de artes especiais previstas no
projeto (entre novas estruturas e alargamento de conjuntos já existentes. O
lote mais complexo da Nova Subida da Serra é a escavação do maior túnel
rodoviário do Brasil, com 4,6 quilômetros de comprimento e que está sendo
aberto simultaneamente por quatro frentes de escavação, em Petrópolis. Todo
empreendimento está orçado em R$ 1 bilhão, aproximadamente.
►COMEÇA A SEMANA NACIONAL DO JÚRI
O
Tribunal de Justiça do Estado do Rio) irá realizar a Semana Nacional do Júri, que
começa nesta segunda-feira (13) e vai até o dia 17. A meta é alcançar um índice
de cumprimento maior que o de 80% obtido na semana realizada em 2014.
A
iniciativa faz parte do conjunto de metas da Estratégia Nacional de Justiça e
Segurança Pública (Enasp), lançada, em fevereiro de 2010, por iniciativa
conjunta do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ) e do Ministério da Justiça (MJ) com o objetivo de
promover a articulação dos órgãos que compõem o sistema de justiça e de
segurança pública, reunindo-os para planejar e coordenar ações de combate à
violência e para traçar políticas nacionais.
Criado
por meio da Resolução 47 do CNJ, o evento busca chamar a atenção para a
necessidade de se valorizar a vida e promover o julgamento célere das ações que
tratam de crimes dolosos contra a vida, tais como homicídios dolosos, aborto e
participação em suicídio.
Como forma de incentivo e reconhecimento nacional, o CNJ
vai conferir selos de qualidade Enasp às unidades judiciais de acordo com a
quantidade de júris realizados na Semana Nacional
►SÃO GONÇALO TERÁ CASAMENTO COLETIVO
Começaram
neste fim de semana a primeira fase do projeto Casamento Comunitário a ser
realizado em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, no dia 29 de maio, em
uma cerimônia que irá reunir 300 casais no Clube Esportivo Mauá. Os inscritos
tiveram sua a união estável convertida em casamento durante as audiências realizadas
neste sábado (11) e domingo (12), no prédio Fórum do município.
A ação
social em São Gonçalo é resultado de uma parceria do Tribunal de Justiça do
Estado do Rio (TJRJ) com a Prefeitura do Município. A juíza da 3ª Vara de
Família de São Gonçalo, Márcia Alves Succi, responsável pelo desenvolvimento do
projeto na região, diz que tem aumentado o número de casais que buscam
oficializar a sua união. Segundo ela, a demanda mais que dobrou de um ano para
o outro, já que, em 2014, houve a participação de 136 casais. A ideia é
ampliar, a cada ano, essa participação.
O projeto
torna possível a legalização da união de casais que já vivem juntos e não podem
arcar com as custas judiciais, pois o processo é gratuito. A certidão traz
diversos benefícios aos cônjuges, entre os quais o registro do filho sem a
necessidade da presença do pai.
Segundo a
juíza Márcia Alves Succi, a cerimônia a ser realizada no Clube Esportivo Mauá
contará com a presença de juízes e religiosos. O salão será enfeitado com
flores e uma orquestra será responsável pela trilha sonora da união dos novos
casais.
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