"MARAJÁS" DE CAXIAS SÃO
DERROTADOS NA JUSTIÇA
O prefeito Alexandre Cardoso conquistou uma importante
vitória esta semana contra um grupo em torno de 100 servidores do município, a
maioria constituída de ex vereadores, ex fiscais de tributos e ex secretários,
que recebiam, até dezembro de 2012, pensões ou aposentadorias entre R$ 60 mil e
R$ 80 mil. Em decreto baixado nos primeiros dias de seu mandato, o prefeito
fixou o seu salário, de R$ 18,5 mil por mês, fixado ainda no Governo Zito, como
teto para efeito de cumprimento de norma constitucional, que proíbe que
servidores públicos recebem vencimentos, aposentadorias ou pensões superiores
aos dos Ministros do Supremo Tribunal Federal.
Na justificativa para o corte de
pensões e aposentadorias, o prefeito alegou que ele, como chefe do Poder Executiva,
detinha o mais alto cargo da Administração, cujo salário deveria servir de
limite para as demais servidões.
Em julgamento esta semana do recurso de uma pensionisa, que
percebia, em 2012, cerca de R$ 80 mi,
cerca de 100 vezes o atual salário mínimo, os integrantes da 17ª Câmara Cível,
decidiram, por unanimidade, negar seguimento ao recurso impetrado pelo advogado
da viuva.
Ao apreciar o recurso, o desembargador Edson Aguiar de
Vasconcelos, taxou o antigo salário da pensionisa como o maior do Brasil, superando dezenas de
outras autoridades, com cargos mais relevantes.
Quando anunciou, no início do seu governo, o corte de
salários dos marajás caxienses, Alexandre Cardoso destacou que, entre os
beneficiários dessas mordomias, havia muitos amigos de longa data, mas que os
cofres públicos não podem ser utilizados em favor de uma minoria de
privilegiados.
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