PETISTA USA NOVOS ESCÂNDALOS
PARA SOTERRAR O PETROLÃO
Ex colunista política de “O Globo” e militante
petista de carteirinha, a jornalista Tereza Cruvinel custou, mas encontrou um
escândalo novo que pode fazer o povo esquecer do Mensalão e do Petrolão.
Trata-se da “Lista do HSBC”, que é objeto de uma CPI no Senado e do escândalo
no CARF, da Receita Federal. Para a Cruvinel, nada melhor que um novo escândalo
para apagar as marcas deixadas pelo escândalo anterior, mesmo que isto
signifique afundar ainda mais a confiança do brasileiro nas instituições que
sustentam a Democracia, que, depois de 35 anos, parece sofrer de uma estranha
doença terminal, que pode antecipar o “fim do mudo!”
Segundo a
ex colunista global, a partir desta semana, duas CPIs do Senado começarão a
disputar as luzes com a CPI da Petrobrás da Câmara, que investiga o esquema de
propinas na Petrobrás descoberta pela Operação Lava Jato, numa ação conjunta do
MPF e da Polícia Federal no Paraná.
Uma
regulamentação do número de CPIs, cinco no máximo que podem funcionar
simultaneamente, aprovada na quinta-feira (9), permitirá a instalação da CPI da
Receita Federal, que investigará desvios que, segundo a Operação Zelotes, da
Polícia Federal, podem chegar a R$ 19 bilhões.
Na avaliação
de Cruvinel, este poderia mesmo ser chamado de "o maior escândalo de
corrupção de todos os tempos", que já foi dado ao caso mensalão, que
movimentou R$ 55 milhões, e ao Petrolão, cujos prejuízos acabam de ser
estimados em R$ 6 bilhões com superfaturamento de contratos para o pagamento de
propinas
Ainda
segundo Cruvinel, uma outra CPI, a do HSBC, que investiga os depósitos de
brasileiros na agência do HSBC na Suíça, ganha impulso convocando figurões como
o presidente do banco no Brasil, Guilherme Brandão, o empresário Benjamin
Steinbruch (Companhia Siderúrgica Nacional), Armínio Fraga, presidente do Banco
Central no governo FHC, e os ex-diretores do metrô de São Paulo Celso Silva e
Ademir Venâncio de Araújo.
Ainda
segundo a jornalista, a nata do capitalismo nacional e, portanto, não apoia o
PT, está envolvida nos dois casos e alguns de seus expoentes vão dar o ar de
sua graça no Senado nos próximos dias. E, nos dois casos, não há políticos,
principalmente petistas, envolvidos. O que, segundo a colunista, deve ajudar a
explicar o pouco interesse da mídia e da oposição, apesar dos valores
bilionários envolvidos. Só o grupo Gerdau, segundo fontes da Operação Zelotes,
teria pago R$ 50 milhões para ter anulada pelo Carf (Conselho de Análise dos
Recursos Fiscais), vinculado à Receita, uma multa de R$ 4 bilhões. Como diriam
os udenistas populistas, quantas unidades do Minha Casa Minha Vida não poderiam
ser feitas com tanto dinheiro? – pergunta a ex jornalista global.
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