segunda-feira, 5 de maio de 2014

GAROTINHO DENUNCIA ROMBO
NOS FUNDOS POSTALIS E PETROS
O ex governador Anthony Garotinho abriu espaço no seu blog nesta segunda-feira (5) para comentar o mais novo escândalo no Governo Dilma, em cujo palanque o presidente regional do PR pretende subir durante a campanha.
Segundo o parlamentar, o bicho vai pegar para alguns políticos do Rio de Janeiro, principalmente para um que é candidato ao governo do Estado. A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) resolveu investigar um rombo no fundo de pensão da PETROBRAS, o PETROS, que pela primeira vez na sua história apresentou prejuízo. São várias operações escabrosas, cabeludas mesmo, que vou relembrar para vocês aqui no blog.
Quando o grupo Galileo assumiu a administração das universidades Gama Filho e UniverCidade,  seu administrador era o juiz Márcio André. Dois fundos de estatais federais, PETROS e POSTALIS (Correios) fizeram um aporte em debêntures do grupo Galileo no valor de R$ 100 milhões. Os administradores da época, a família Gama Filho e o juiz Márcio André deram como garantia o pagamento das mensalidades dos alunos do curso de Medicina. Essa é uma operação completamente atípica. Como é que dois fundos de estatais, que administram o dinheiro dos funcionários da PETROBRAS e dos Correios aportam R$ 100 milhões numa instituição já sabidamente pré-falimentar? O banco que emitiu as debêntures é conhecido, o BMG, o mesmo que apareceu em outras falcatruas do PT.
Os novos administradores do grupo Galileo, indicados pelo grupo Estácio, queriam saber do banco onde foi gasto o dinheiro dos fundos, e só puderam ter acesso às informações por via judicial. A coisa é feia. Parece que o dinheiro viajou Brasil inteiro afora. Dizem que acharam até uma conta na Paraíba.

Como o foco de Garotinho é o Governo do Estado, ele silenciou sobre o aparecimento, num monturo de Lixo, das pastas com os documento pessoais de  mais de uma dezena de alunos da Gama Filho, documentos que deveriam ter sido encaminhados aos novos administradores da Gama Filho ou ao MEC.

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