quarta-feira, 7 de maio de 2014

TORCEDORES DA VILA ISABEL
E TIJUCA DESAFIAM ATÉ A FIFA  
Os protestos e as críticas contra os altos gastos com a Copa do Mundo provocaram um clima de desânimo em muitos cariocas. O sentimento se refletiu no atraso na decoração de ruas, mantida apenas com trabalho voluntário e doações da própria comunidade. Em alguns locais, os preparativos foram simplesmente cancelados. Mesmo assim, grupos de moradores lutam contra a apatia e mantêm a tradição de embelezar a vizinhança, com fitas e bandeirolas, além da pintura de muros e asfalto.
Na Rua Pereira Nunes, em Vila Isabel, zona norte da cidade, o trabalho está 50% concluído, apesar dos organizadores reconhecerem que muitas pessoas ficaram desanimadas por causa das denúncias de gastos excessivos nas obras para a Copa. 
“Temos a tradição de enfeitar a rua desde 1990 e estamos muito animados. Mas quanto às outras ruas, acreditamos que seja essa coisa da corrupção, dos protestos, do movimento de 'não vai ter Copa'. Nós também somos contra a corrupção e a roubalheira dos estádios. Mas, uma vez que vai ter Copa, vamos comemorar”, disse o vendedor de planos de saúde Victor Marques, um dos organizadores da decoração.
Outro ponto tradicional das festas de rua durante a Copa é o largo formado pelas ruas Alzira Brandão e Conde de Bonfim, na Tijuca, também na zona norte. Batizado de Alzirão, o espaço chega a receber até 12 mil pessoas em dias de jogos do Brasil. Este ano, um impasse com a Fifa gerado pela cobrança de uma taxa que poderia chegar a R$ 28 mil, atrasou a decoração, que ainda nem começou a ser feita.
Os organizadores se animaram, na última sexta-feira (3), quando o prefeito Eduardo Paes disse de que não haveria cobrança em festividades populares. Agora, eles prometem começar a decoração a partir do próximo dia 12. A expectativa é que o trabalho seja concluído uma semana depois.
“Este ano esperamos cerca de 12 mil pessoas. Teremos um telão de 24 metros quadrados. É o dobro da Copa passada e com mais resolução”, contou Guilherme Teixeira, um dos organizadores do Alzirão, que este ano terá 10 mil metros quadrados de pinturas e 16 quilômetros de fitas e bandeirolas verde e amarelas cobrindo o local. Tudo emoldurado por uma grande bandeira do Brasil.
“O Alzirão acontece há 36 anos e tem que existir independentemente de críticas à Copa. É um momento histórico do país, de ter uma Copa do Mundo aqui. E o Alzirão vai ser a única sensação de boa parte da população de poder sentir o gosto da Copa. Muita gente tentou comprar ingresso e não conseguiu. E qual o local que sobrou para todos irem? Só as festas de exibição pública”, destacou Guilherme. (Agência Brasil)

►MINISTROS FARÃO ROMARIA NA CÂMARA
A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados aprovou hoje (7) requerimentos de convite, para que quatro ministros prestem esclarecimentos ao colegiado. Incialmente, os requerimentos visavam convocá-los, mas a base aliada conseguiu transformar as propostas em convite. Assim, não há a obrigatoriedade de os ministros comparecerem à comissão.
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo foi convidado para falar sobre a Copa do Mundo e o pregão eletrônico do Programa Segundo Tempo, que tem como meta democratizar o acesso à prática e à cultura do esporte entre crianças, adolescentes e jovens. Para o deputado Fernando Francischini (PS-PR), o ministro deve esclarecer as razões da “demora” na realização de um novo pregão do programa.
Já o ministro da Secretaria de Portos, Antonio Henrique Pinheiro Silveira, prestará esclarecimentos sobre a Lei dos Portos, aprovada no ano passado. O requerimento também convida o diretor-geral substituto da Agência Nacional de Transportes Aquaviários, Mário Povia para debater o assunto. Segundo o autor da proposta, deputado Mendonça Filho (DEM-PE), o país “pouco avançou” na setor mesmo após a aprovação da nova lei.
A comissão também convidou os ministros da Saúde, Arthur Chioro, e da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage para prestarem esclarecimentos sobre o contrato de fornecimento de carro com motorista ao Ministério da Saúde.

►ANAC REAJUSTA TARIFAS EM DOIS AEROPORTOS 
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou na edição de hoje (7) do Diário Oficial da União portaria que reajusta as tarifas aeroportuárias para os aeroportos do Galeão (RJ) e de Confins (MG). De acordo com a agência reguladora, os novos valores passarão a valer a partir de agosto.
Com a alteração, a taxa de embarque em voos domésticos paga pelos passageiros passará de R$ 21,57 para R$ 23,37. No caso de voos internacionais, a tarifa passará de R$ 38,18 para R$ 41,40, com acréscimo de US$ 18. Os US$ 18 são recolhidos ao Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac).
A taxa de embarque é paga pelos passageiros às empresas aéreas, no ato da venda da passagem, e repassada à administração do aeroporto para manutenção da infraestrutura e dos serviços.
A portaria também define as novas tarifas de conexão por passageiro e de embarque, pouso e permanência das aeronaves pagas pelas companhias aéreas ou pelo operador da aeronave à concessionária pela utilização da infraestrutura aeroportuária.

►SETOR ELÉTRICO COBRA TRANSPARÊNCIA
O setor elétrico divulgou hoje (7) documento cobrando do governo medidas urgentes e de curto prazo. Em um estudo técnico, de 18 páginas, o Fórum das Associações do Setor Elétrico, diz que o país tem “desafios” para assegurar o fornecimento de energia, a competitividade das tarifas e a sustentabilidade ambiental. Na avaliação das 15 associações que compõem a entidade, as políticas para o setor requerem “discussão transparente”.
O documento enumera uma série de ações que podem ser tomadas em dez áreas. Entre elas, cita a necessidade de “cuidados especiais” com as redes de transmissão e de distribuição de energia por causa dos recentes apagões, propõe aumento da capacidade dos reservatórios das hidrelétricas e mais esclarecimento à população sobre a política de energia.
No estudo técnico, o fórum destaca que as políticas do governo não são precedidas de discussão pública e “respaldo em estudo técnico”. Como exemplo, cita as audiências públicas onde as decisões são apenas apresentadas e cobra que o Ministério de Minas Energia faça consultas públicas para discutir medidas anunciadas por portarias.
“Queremos que qualquer regra que seja emitida pela  Agência Nacional de Energia Elétrica ou pelo Ministério e Minas e Energia seja precedida de um amplo estudo de impacto regulatório, ou seja, que sejam analisadas em conjunto com os agentes e as associações quais os reflexos na economia do setor elétrico e do país”, disse o presidente do fórum, Mario Menel. Ele quer uma “participação mais intensa” nas decisões do governo.
O fórum também cobra um mercado livre de energia transparente para garantir competição e eficiência tarifária no caso dos grandes consumidores, revisão das regras de leilões de energia, além da discussão imediata sobre o vencimento dos contratos para a distribuição de energia. Vencem em 2015 contratos de 37 das 64 concessionárias. Entre elas, a Companhia Energética de Minas Gerais e a Companhia Paranaenste de Energia.

►TSE REJEITA PEDIDO PARA MULTAR AÉCIO
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou hoje (6) uma representação do PT contra o PSDB e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), por propaganda eleitoral antecipada. No pedido, a legenda alegou que houve promoção pessoal do senador, nas inserções veiculadas no dia 30 maio de 2013. No entanto, a maioria dos ministros entendeu que, apesar de ter falado de si próprio, não houve irregularidades na propaganda.
O presidente do tribunal, Marco Aurélio Mello, votou a favor da aplicação de multa e afirmou que o abuso da propaganda eleitoral, por todos os pré-candidatos, é escancarado. “Em horário de propaganda do PSDB, apresentou-se um pré-candidato e sinalizou aos eleitores o que seria um governo do próprio do PSDB”, disse o ministro.
O plenário do TSE também analisou outra representação do PT contra o PSDB e Aécio Neves por propaganda antecipada. No pedido, o PT afirmou que houve promoção pessoal do senador, em inserções veiculadas no ano passado pelo partido. Relatora da ação, a ministra Laurita Vaz determinou a perda de cinco minutos no tempo da propaganda eleitoral do PSDB, que será veiculada em 2015. Após o voto da ministra, o julgamento foi suspenso devido a um empate de 3 votos a 3. O voto decisivo será do ministro Gilmar Mendes, que estava ausente na sessão. Não há prazo para retornar o debate.

►HENRIQUE ALVES DEFENDE CPMI ÚNICA
A criação de uma comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) para investigar denúncias de irregularidade na Petrobras é o caminho mais correto e democrático, avaliou há pouco o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
“Acho que [a CPMI] é o caminho correto com a Câmara e com o Senado. A Câmara quer participar desde o primeiro momento. É a participação correta, democrática, transparente do Senado e da Câmara. Acho que o senador Renan Calheiros está certo em marcar para amanhã a sessão do Congresso e pedir que os líderes indiquem os membros”, disse Alves.
O presidente da Câmara descartou a possibilidade de a CPMI investigar outros temas além da Petrobras, como as denúncias de corrupção nas obras do metrô de São Paulo, como querem os governistas. “A CPMI vai [investigar as denúncias] a Petrobras. De acordo com a decisão da ministra Rosa Weber [ do Supremo Tribunal Federal] que o senador Renan está cumprido regularmente”.
Mais cedo, em nota, o presidente do Congresso e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), convocou sessão do Congresso para amanhã (7) para pedir aos líderes da base do governo e da oposição que indiquem os membros da CPMI, como reivindicava os partidos de oposição da Câmara e do Senado.
Inicialmente, na semana passada, em cumprimento à decisão liminar da ministra Rosa Weber, do STF, Renan havia decidido criar uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) formada apenas por senadores.

►RACIONAMENTO  NO PLANALTO
O racionamento de energia só será recomendado pelo setor elétrico se for necessário, afirmaram nesta terça (6) o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, e o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chip. Ambos disseram que não há indicadores que apontem essa necessidade, mas que, caso isso mude, os agentes do setor não deixarão de recomendar o racionamento.
"Ninguém vai se furtar de tomar nenhuma medida. O que não se pode é tomar uma medida precipitada, porque isso tem um custo também. É preciso haver indicadores claros de que isso é necessário, e, hoje, os dados apresentados pelo ONS não imputam essa necessidade", disse Tolmasquim.
Hermes Chip afirmou que a previsão para novembro, mês em que termina a época de seca no Sudeste, é de que os reservatórios da região cheguem a 18,5%, caso a afluência dos rios se confirme em 78% da média histórica. Para isso, também será necessário articular a flexibilização das restrições às hidrelétrica com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis e com a Agência Nacional de Águas. Em alguns casos, há requisitos de uso múltiplo da água, para permitir o trânsito em hidrovias e a captação.
"Em primeiro lugar, existe um aspecto muito importante nessa decisão [de iniciar um racionamento], que eu chamo de dois riscos: o primeiro é o risco de se precipitar sem haver a necessidade corrente, e você ter um arrependimento, dada a consequência que existe nessa decisão, principalmente para os geradores, e o fato de criar um transtorno desnecessário. E a outra é você não fazer e criar um problema mais sério no futuro. Como eu mostrei, não se tem hoje nenhum indicador que aponte uma racionalização ou uma campanha de racionamento", disse Chip.
Como Tolmasquim, o diretor-geral do ONS assegurou que o operador recomendará o racionamento caso haja uma afluência menor e níveis mais baixos nos reservatórios. "Mas isso não é esperado. Está fora de cogitação", afirmou Chip, antecipando que não pedirá nenhuma mudança na política energética na reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, que ocorrerá amanhã.(ABr)

SERVIDORES COBRAM MELHORIAS NA EDUCAÇÃO
Entidades sindicais que reúnem trabalhadores da educação realizaram, hoje, em Brasília, a Caravana da Educação Federal. Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra) e Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica e Profissional (Sinasefe), além de integrantes do movimento estudantil, cobraram melhorias para a área.
O grupo pressionou o governo federal pela abertura imediata das negociações com trabalhadores em greve - os técnico-administrativos das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes), que estão de greve desde o dia 17 de março, e os servidores federais da educação básica, profissional e tecnológica, em greve desde o dia 21 de abril.
Os manifestantes reivindicaram 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para educação, restruturação e unificação da carreira docente e direito às trinta horas de trabalho, no caso de técnico-administrativos. Eles também apontaram a necessidade de mais vagas e concursos públicos para professores e técnico-administrativos, aprimoramento das carreiras, com a valorização salarial de ativos e aposentados, e ampliação das condições de acesso à universidade, além de políticas de assistência para os estudantes.
De acordo com a presidenta do Andes-SN, Marinalva Oliveira, o ato defendeu melhores condições nas universidades e institutos federais. "Diante das péssimas condições de trabalho que estão existindo nas universidades e nos institutos, a desvalorização salarial das três categorias, os técnicos, estudantes e professores resolveram tirar o dia de hoje trazendo uma caravana com representantes de todo o Brasil para solicitar uma audiência com o ministro da Educação", afirmou.
O Ministério da Educação não recebeu o grupo. Procurado pela Agência Brasil, o ministério preferiu não se pronunciar.

►TATUAGEM:  ANVISA SUSPENDE VENDA DE TINTAS
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu nesta terça-feira (6) a venda de 14 marcas de tinta para tatuagem por falta de registro no país. São elas: Intenze, Eternal Ink, Suprema Collors, Solid Ink, Drawing Ink 700, Extrema Magic Collors, Master Ink, Kuro Sumi, Murano, Kactus, Kokkai Sumi Ink, Infinity Tattoo Ink, Korrai Sumi Ink e Bowery Ink.
De acordo com resolução publicada no Diário Oficial da União, a orientação da agência é que as vigilâncias sanitárias dos estados e municípios apreendam e inutilizem as unidades encontradas no mercado.
Outra medida também publicada no Diário Oficial da União visa a impedir o uso da tinta Indian Ink em tatuagens. De acordo com a Anvisa, o produto tem registro, mas o próprio rótulo traz a informação que a tinta não deve ser utilizada para este fim. Neste caso, a orientação é que as vigilâncias sanitárias apreendam o produto quando ele for encontrado em estúdios e feiras de tatuagem.
A Anvisa já havia suspendido a marca de tinta para tatuagem Supreme, fabricada por Tseva Indústria e Comércio, em janeiro passado, após receber uma denúncia do Ministério Público do estado de São Paulo.
A pigmentação artificial permanente para pele, incluindo as tintas de tatuagem, é regulamentada pela Anvisa por meio da Resolução da Diretoria Colegiada de número 55 publicada em 2008, a RDC 55/2008. No país, há apenas três marcas de tintas regulares para tatuagem: a Starbrite Colors, a Electric Ink e a Irons Work. (Foto: Fabio Pozzebom/Agência Brasil)

►EX-PREFEITO TERÁ QUE DEVOLVER R$ 448 MIL
Os conselheiros do TCE-RJ condenaram nesta terça-feira (6/5) o ex-prefeito de Cantagalo Geraldo Pires Guimarães e o Instituto Nacional de Desenvolvimento de Políticas Públicas (INPP) a devolverem R$ 448.047,60 (175.891,18 Ufir-RJ), solidariamente, aos cofres do município. Ambos não comprovaram a execução do Contrato nº 022, firmado em 2004, no valor total de R$ 300 mil. 
O contrato tinha como objetivo promover o aperfeiçoamento de atividades relacionadas à gestão, planejamento e implementação das metas e obras vinculadas à Secretaria Municipal de Obras de Cantagalo. Uma Tomada de Contas Especial instituída na Prefeitura de Cantagalo concluiu que não houve a devida liquidação de despesas previstas em contrato, nem a atestação de que os serviços foram prestados. O conselheiro Aluisio Gama foi o relator deste processo.    Processo relacionado: RE 45526

 ► MULTA PARA EX PREFEITA É DE R$ 24.376,87
O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) condenou a Associação Creche Estrela da Manhã e a ex-prefeita do município de São Gonçalo Maria Aparecida Panisset a devolverem aos cofres públicos, solidariamente, o valor de R$ 24.376,87 (equivalente a 9.569,69 Ufir-RJ). A decisão, em sessão plenária, nesta terça-feira (6/5), seguiu voto do conselheiro Julio Rabello, relator do processo.
Panisset também terá que pagar multa de R$ 6.368,25 (2.500 Ufir-RJ) pelas irregularidades identificadas na subvenção, no montante de R$ 67.838,40, concedida pela prefeitura à associação no exercício de 2009, entre elas, ausência de comprovantes de depósito da subvenção em conta corrente dos meses de maio e julho; ausência de atestado de funcionamento da instituição e despesas em desacordo com as cláusulas do convênio.
O prazo para a quitação do débito e da multa é de 30 dias contados a partir do recebimento da notificação. A cobrança judicial já está autorizada no processo caso os valores não sejam recolhidos  e comprovados no prazo indicado.
A Corte de Contas também multou em R$ 50 mil o ex-prefeito de Araruama e candidato derrotado à reeleição em 2012, André Luiz Mônica e Silva (PMDB), e a candidata a vice, Marizeti Ramos de Andrade (PMDB), além de terem os registros de candidatura cassados por conduta vedada a agente público. Ao longo do ano eleitoral, o então prefeito implementou três programas sociais sem execução orçamentária no exercício anterior, "Café com o Trabalhador", "Renda Melhor" e "Revitalização da Citricultura", o que é proibido pela legislação. O relator do processo, juiz Flavio Willeman, destacou que os programas beneficiavam um número considerável de eleitores. Somente o "Renda Melhor" atendia 5.060 famílias em abril de 2012. Cabe recurso ao TSE, em Brasília. Processo relacionado: RE 45526

►BAIRRO LEGAL CHEGA À REGIÃO DO PILAR
O prefeito Alexandre Cardoso anunciou na noite desta segunda-feira (5), no bairro Pilar, no segundo distrito, o início de mais etapa do programa Bairro Legal, que vai beneficiar toda região incluindo a Cidade dos Meninos. O programa, que envolve as secretarias de Infraestrutura, de Obras e de Serviços Públicos, vai revitalizar quatro praças, além de desenvolver serviços de tapa-buracos, desobstrução de redes de esgoto, poda, plantio de árvores, limpeza de canais e valões e melhorias no sistema de iluminação pública.
Serão revitalizadas as praças do Gerador, Santa Isabel, Leonel de Moura Brizola e do Pilar e cerca de 40 ruas receberão melhorias da prefeitura. Serão beneficiados cerca de 40 mil moradores daquela região histórica do município, onde está situada a Igreja do Pilar, construída no século XVII e tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
O prefeito anunciou também, até julho, a conclusão das obras da Escola Municipal bairro Califórnia, que foram paralisadas no governo anterior. Lembrou que uma das primeiras medidas ao tomar posse foi determinar a volta do atendimento 24 do Posto de Saúde do Pilar, que hoje atende também moradores de outras cidades.
“Nesse período passamos por várias dificuldades. Pagamos 14 folhas e meia de salários em um ano, acabamos com os altos salários que chegavam a 60 mil reais, reformamos 42 escolas em 2013 e vamos recuperar outras 52. Inauguramos também a primeira UPA Pediátrica do país”, disse o prefeito, acrescentando que conseguiu junto ao governo estadual o reinício das obras de duplicação da Avenida Governador Leonel Brizola (antiga Presidente Kennedy). “Fizemos em um ano e quatro meses mais do que foi feito em sete anos, quando começaram as obras. Duque de Caxias é hoje uma cidade onde o povo volta a ter esperanças de dias melhores”, frisou Alexandre Cardoso.
Já foram beneficiados pelo programa Bairro Legal os bairros Gramacho, Jardim Leal, Bananal. Olavo Bilac e Vila Urussaí. No bairro Pantanal os serviços estão chegando ao fim.  “Esse projeto tem a cara de quem sonha em ver um povo feliz”, enfatizou o prefeito durante o lançamento do programa no bairro Pilar. (Foto: Rafael Barreto)

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