JUSTIÇA
FEDERAL PROÍBE A OI-VELOX
DE
NEGOCIAR CADASTRO DE CLIENTES
A empresa Oi está proibida de compartilhar/vender informações
pessoais ou quaisquer outros dados cadastrais dos consumidores de seus serviços
de comunicação multimídia (Oi Velox) para terceiros, em especial para
prestadoras de Serviço de Valor Adicionado (SVA), como os provedores de
conteúdo. A decisão, em ação civil pública proposta pelo Ministério Público
Federal (MPF), dada em primeira instância, foi confirmada pelo Tribunal
Regional Federal (TRF3), ao negar provimento a recursos da operadora.
A ação foi motivada pela reclamação de usuários de Três Lagoas (MS) em relação
a cobranças indevidas feita pela empresa Terra Networks, após a contratação dos
serviços de internet Oi Velox. A empresa alegou ter sido vítima de ação
de terceiros no vazamento das informações, porém o compartilhamento de dados
ficou evidente, apontou, em seu parecer, a procuradora regional da República da
3ª Região Alice Kanaan.As apurações mostram que a OI compartilhou ou permitiu o acesso a informações como nome, telefone, dados de familiares, modalidades de serviço contratado com empresas provedoras de conteúdo, em especial Terra Networks e UOL, como forma de impelir os clientes à contratação de tais empresas.
De acordo com as apurações feitas pelo MPF em Três Lagoas/MS, a empresa recorria ao seguinte estratagema: o cliente interessado em contratar o produto Velox entrava em contato com a Oi e, manifestando o interesse, passava seus dados pessoais para o atendente.
Tendo acesso, de algum modo, a tais dados, os provedores de SVA passavam a realizar insistentes ligações telefônicas para o novo cliente Oi Velox afirmando-lhe que, sem a contratação de seus serviços, ele não conseguiria acessar a internet, pois não receberia um login e senha. Posteriormente, o usuário era surpreendido pelas cobranças indevidas por serviços que não havia solicitado.
Ao negar provimento a um dos recursos, a 3ª Turma do TRF3 concluiu que há evidências nítidas de que ocorreu transferência de dados de consumidores da Oi para empresas provedoras, em flagrante quebra de dever de sigilo, ante a inexistência de autorização expressa do consumidor.
A decisão, em liminar, mantida pelo TRF3, também obriga a empresa a adotar medidas concretas a fim de reforçar a segurança no acesso às bases de dados de seus clientes Oi Velox, cessando-se o vazamento de dados pessoais dos consumidores para provedores de conteúdo SVA, sob pena de multa diária no valor de R$ 5 mil. (Processo nº: 0025691-06.2014.4.03.0000)
►DILMA: A CORRUPÇÃO NÃO
POUPA NINGUÉM
Durante entrevista coletiva em que comentou os protestos
desse domingo (16) contra o governo em todas as regiões do país, Dilma disse
que a corrupção não nasceu hoje.
“Acho que esses acontecimentos mostram que todas as teorias
a respeito de como o governo interferiu sobre o Ministério Público para
investigar ou fazer qualquer coisa com quem quer que seja, são absolutamente
infundadas. Tanto é assim que isso acontece, o governo continua e nós tratamos
o seguinte: se querem investigar, vão investigar. Quem for responsável, pagará
pelo que fez”, disse, acrescentando que todos têm amplo direito à defesa.
Segundo ela, não se deve colocar nenhum segmento acima de
suspeitas sobre práticas irregulares. “Acho que essa discussão [sobre onde
nasceu a corrupção não leva a nada. Ela não só é uma senhora bastante idosa
nesse país, como ela não poupa ninguém. Ela não poupa, pode estar em tudo
quanto é área, inclusive, no setor privado”, declarou.
“O dinheiro tem esse poder corruptor. Nós temos de ter
vigilância, nós temos de ter instituições, nós temos de ter legislação para
impedir que ocorra. O combate a corrupção começa também eu acho, através de um
processo educacional. O fato de você não querer ganhar vantagem em tudo na sua
vida. Uma pessoa não pode cometer pequenas infrações porque ela cria um
ambiente de permissividade, então vamos tratar essa questão da corrupção de uma
forma mais efetiva para poder combater melhor”, afirmou ainda.. (Com Agência Brasil)
►CORRUPTOS DEVEM
INDENIZAR A PETROBRAS
O juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR) Sérgio Moro deu
uma clara resposta aos críticos da Operação Lava Jato, nesta segunda-feira
(16), no despacho que determinou a prisão do ex-diretor da Petrobras Renato
Duque. Para o magistrado, a desvalorização da Petrobras nos últimos meses não
pode ser atribuída às investigações da Lava Jato, mas sim aos “criminosos,
corruptos e corruptores”.
Durante vários pronunciamentos nos últimos meses, a
presidente Dilma Rousseff (PT) saiu em defesa da Petrobras afirmando que os
brasileiros precisariam defender a estatal de “predadores internos e inimigos
externos”. Do outro lado, alguns setores do PT têm criticado a atuação tanto da
Polícia Federal (PF) quanto do Ministério Público Federal (MPF) na Operação
Lava Jato, classificando as investigações como uma ação política que tem o
intuito de prejudicar a estatal.
Em resposta às críticas, o juiz Sérgio Moro declara que não
se pode fazer uma “estranha inversão de valores”. “Há, é certo, quem prefira
culpar a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e até mesmo este Juízo
pela situação atual da Petrobras, em uma estranha inversão de valores.
Entretanto, o policial que descobre o cadáver não se torna culpado pelo
homicídio e a responsabilidade pelos imensos danos sofridos pela Petrobrás e
pela economia brasileira só pode recair sobre os criminosos, os corruptos e
corruptores”, diz o magistrado.
“O prejudicado principal, em dimensão de inviável cálculo,
é o cidadão brasileiro, já que prejudicados parcialmente os investimentos da
empresa, com reflexos no crescimento econômico”, acrescentou Moro. “
“Mais grave ainda, embora esta parte dos crimes esteja sob
a competência do Supremo Tribunal Federal, propinas também eram dirigidas a
agentes políticos e a partidos políticos, corrompendo o regime democrático”,
ressalta o juiz.
No despacho, o juiz também afirma que Renato Duque teria
cometido crimes de lavagem de dinheiro mesmo depois do desencadeamento da
Operação Lava Jato. Duque foi preso por manter contas no exterior que foram
esvaziadas no final do ano passado. Para o magistrado, existem indícios de que
Renato Duque, com receio de ter suas contas na Suíça bloqueadas, transferiu
valores para outras contas no Principado de Mônaco.
►MPF FARÁ CONVÊNIO COM A SUÍÇA
Para desespero de quem tem contas secretas no exterior, o
Ministério Público Federal (MPF) assinará, na próxima quarta-feira (18), termo
de cooperação com o Ministério Público suíço, que permitirá às autoridades
estrangeiras acesso ao Sistema de Investigação de Movimentações Bancárias
(Simba), desenvolvido no Brasil.
O anúncio foi feito nesta segunda (16), pelo
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, durante reunião com
representantes do MP paulista. Ele disse que "provavelmente" seja
assinado o acordo para entrega do Simba. Instrumento que, segundo ele, nasceu
da necessidade da atuação reta do Ministério Público para auxiliar o tratamento
de dados bancários”.
O procurador assinou ainda um termo de cooperação técnica
entre o Ministério Público da União (MPU) e o Ministério Público de São Paulo
para ações coordenadas na identificação da origem e no rastreamento das armas
de fogo fabricadas no país, bem como para a fiscalização de material explosivo.
Uma das propostas do MPU é que toda arma produzida no
Brasil tenha uma marca impossível de ser apagada, facilitando o rastreamento
das armas utilizadas para a prática de crimes e para o comércio ilegal.
Pesquisa divulgada pelo MP-SP mostra que metade das armas
apreendidas em situações de roubo e homicídio na capital paulista não podem ter
o histórico revelado por causa da numeração raspada. O levantamento, feito em
conjunto com o Instituto Sou da Paz, analisou 4.289 armas apreendidas nesses
dois tipos de crime, na cidade de São Paulo, nos anos de 2011 e 2012. (Com Agência Brasil)
►DILMA VETA MEDIDA DE
COMBATE À CORRUPÇÃO
Se na Esplanada dos Ministérios a “faxina” de Dilma
Rousseff passa a ideia de rigor contra a corrupção, na relação do governo
federal com estados e municípios, a presidenta acaba de emitir um sinal
inverso. Dilma vetou do texto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) um
dispositivo que se destinava a evitar irregularidades e desvios nos convênios
da União com as prefeituras e os governos estaduais. Ela retirou da LDO a
exigência de que todos os governos estivessem com as prestações de contas em
dia para receberem mais dinheiro do orçamento da União. Os problemas nas
prestações de contas podem ser sinais de uso irregular ou até desvio de verbas
públicas.
Segundo revela o site Congresso em Foco, no ano passado
apenas sete estados, a maioria da base aliada, receberam R$ 235 milhões, mesmo
“sujos” com o governo federal. Ou seja, ou não prestaram contas sobre se usaram
corretamente o dinheiro, ou fizeram isso fora do prazo, não apresentaram
documentos exigidos, ou eram investigados por tomadas de contas. Até hoje, os
repasses continuam sendo feitos.
O Ministério do Planejamento, que orientou o veto de Dilma,
disse que o objetivo do governo federal não foi “afrouxar” regras de combate à
corrupção, mas garantir a continuidade das políticas públicas, para não
prejudicar a população, principalmente a mais carente. A oposição não perdoa.
“A presidente quer dizer para os aliados que eles podem
roubar”, critica o deputado Pauderney Avelino (DEM-AM), autor do mecanismo
vetado pelo Palácio.
Para fazer os repasses de dinheiro, considerados ilegais
pelas Consultorias de Orçamento da Câmara e do Senado, o governo se valeu da
diretriz 2/10 do Ministério do Planejamento, publicada às vésperas das
eleições. Pela norma, se a Secretaria de Transportes de uma cidade ou governo
está “suja” porque não prestou contas das verbas recebidas, as outras
secretarias podem continuar a receber verbas. O prefeito pode criar, por
exemplo, a Secretaria de Mobilidade Urbana e tocar novas obras, apesar de um
superfaturamento na empreitada anterior.
►CARDOSO SE NEGA A
DISCUTIR CORRUPÇÃO
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal
(ADPF) se manifestou nesta segunda-feira (16) a respeito do anúncio, feito pelo
governo ao final das manifestações de domingo (15), de que medidas de combate à
corrupção serão encaminhadas ao Congresso nos próximos dias.
A informação foi
repassada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em entrevista
coletiva ao lado do secretário-geral da Presidência da República, Miguel
Rossetto. A entidade diz que tenta “colaborar com a discussão do tema” junto ao
governo desde fevereiro deste ano.
“A entidade já pediu, por diversas vezes, uma audiência
formal com o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para apresentar
propostas para o fortalecimento da Polícia Federal. Até agora nenhuma resposta
foi dada”, diz a ADPF.
Segundo o presidente da entidade, Marcos Leôncio Ribeiro, é
“inviável” o encaminhamento de propostas ao Congresso, com vistas à concepção
de um plano nacional de combate à corrupção, sem que instituições
especializadas no combate à criminalidade sejam antes consultadas.
“Considerando que estão sendo estudadas ações e projetos
legislativos entre os poderes da República e o Congresso Nacional, e
aproveitando o ensejo apresentado pela sociedade nas diversas manifestações
pelo país, a associação quer apresentar propostas que tornem a Polícia Federal
mais autônoma, forte e atuante”, defendeu Marcos Leôncio.
A entidade diz que medidas específicas que envolvem a
Polícia Federal até o momento não foram noticiadas. A elaboração do Pacto
Nacional de Combate à Corrupção, diz a ADPF, deve também servir ao fortalecimento
da PF.
►FIES: DILMA CULPA AS
ESCOLAS
Em entrevista a jornalistas nesta segunda-feira (16), no
Palácio do Planalto, a presidenta disse que cometem-se erros em qualquer
atividade humana. Ela admitiu inclusive a possibilidade de o governo ter
cometido algum erro na condução da política econômica, mas pediu que sejam
apontados os momentos em que ela não foi humilde para que possa avaliar se se
tem razão.
Logo depois, Dilma lembrou de um erro cometido pelo
governo: “quem controlava as matrículas era o setor privado. Esse é um erro que
cometemos, detectamos, voltamos atrás e estamos ajustando o programa. Antes, as
matrículas eram feitas diretamente com as instituições, agora elas vão ter de
passar pelo governo”.
A presidenta garantiu, no entanto, que esse erro não é
culpa do setor privado, já que esse controle é feito em outras áreas como o
Programa Universidade para Todos (ProUni).
Desde que foram publicadas, no final do ano passado,
alterações nas regras do Fies, o fundo tem sido alvo de embate entre governo e
instituições privadas. Restrições de qualidade e de valores foram impostas à
oferta de financiamento. Estudantes não estão conseguindo renovar contratos com
instituições que tiveram reajustes nas mensalidades acima de 6,4% e estão
enfrentando um sistema congestionado para novos financiamentos.
Sobre a exigência de nota mínima, de 450 pontos em média,
nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a presidenta defendeu a
medida, e disse ser inaceitável alguém que tirou "zero em português"
ter acesso ao financiamento. "Esse que teve zero compromete o
Brasil", disse Dilma.
Ela negou que haja problemas com o Programa Nacional de
Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e reafirmou o compromisso de
oferta total de 12 milhões de vagas. (Com Agência Brasil)
►AGU CONTRA
AUXÍLIO-MORADIA PARA O MPF
Em mais um lance da queda de braço com a Procuradoria Geral
da República, a Advocacia-Geral da União (AGU) acionou a Justiça para anular a
Portaria 71/2014 da PGR, que concede auxílio-moradia a todos os membros do
Ministério Público da União. A informação foi divulgada no site da AGU.
De acordo com os advogados da União, a medida pode gerar
impacto de R$ 100 milhões por ano aos cofres públicos, conforme estimativa do
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Para a AGU, é um "gasto
excessivo e elevado de dinheiro público" para o pagamento de uma despesa
que não está de acordo com os princípios fundamentais previstos na
Constituição, nem com as normas orçamentárias.
A AGU argumenta ainda que unidades do Ministério
Público determinaram o contingenciamento de despesas de custeio, como energia
elétrica, telefonia e correio para a realocação do montante, a fim de suprir o
pagamento do auxílio-moradia, em "clara inversão de valores, sendo dada
prevalência a um benefício pago individualmente em detrimento das atividades
gerais da instituição".
Além disso, diz que o normativo foi editado após
decisão liminar monocrática do ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux,
autorizando o pagamento do benefício a todos os juízes federais, o que seria
indevido por se tratar de processo de natureza individual. "No caso,
inexiste qualquer mecanismo que permita a extensão dos efeitos da decisão
proferida em um determinado processo a beneficiários que não integram a
demanda, ou, mais ainda, a supostos beneficiários que integram carreira diversa
daquela a que a decisão judicial fez referência", reforça.
A ação foi ajuizada pela Procuradoria Regional da 1ª
Região. O pedido para suspender a portaria será analisado pela 22ª Vara Federal
do Distrito Federal. (Com Agência Brasil)
►SENADOR DO PSB NO LAVA JATO
A pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o
Supremo Tribunal Federal abriu inquérito contra o senador Fernando Bezerra (PSB/PE)
para investigar indícios dos crimes de corrupção passiva qualificada e de
lavagem de dinheiro, apontados em depoimentos do ex-diretor de abastecimento da
Petrobras Paulo Roberto Costa e do operador financeiro Alberto Youssef. Segundo
Janot, "existem relatos objetivos de ambos os colaboradores no sentido do
recebimento de vantagem indevida".
O pedido de abertura de inquérito contra Fernando Bezerra
se dá no contexto da Operação Lava Jato, conjunto de investigações que tratam
de esquema criminoso de corrupção de agentes públicos e lavagem de dinheiro
relacionado à Petrobras.
Paulo Roberto Costa se refere especificamente à solicitação e ao recebimento, pelo então secretário de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco e atualmente senador Fernando Bezerra, de vantagem indevida destinada à campanha de Eduardo Campos, hoje falecido, ao Governo do Estado de Pernambuco no ano de 2010. A doação à campanha seria retirada de propina paga com base em contratos relativos à Refinaria Abreu e Lima.
Alberto Youssef menciona o pagamento de valores indevidos a ele também com base em contratos relativos à Refinaria Abreu e Lima, que tinham valor aproximado de R$ 4,5 bilhões, sendo o valor inicial da comissão de R$ 45 milhões, depois reduzido para R$ 20 milhões. (Com Agência Brasil)
Paulo Roberto Costa se refere especificamente à solicitação e ao recebimento, pelo então secretário de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco e atualmente senador Fernando Bezerra, de vantagem indevida destinada à campanha de Eduardo Campos, hoje falecido, ao Governo do Estado de Pernambuco no ano de 2010. A doação à campanha seria retirada de propina paga com base em contratos relativos à Refinaria Abreu e Lima.
Alberto Youssef menciona o pagamento de valores indevidos a ele também com base em contratos relativos à Refinaria Abreu e Lima, que tinham valor aproximado de R$ 4,5 bilhões, sendo o valor inicial da comissão de R$ 45 milhões, depois reduzido para R$ 20 milhões.
►PETROBRAS PERDE ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE
A Petrobras será excluída do Dow Jones Sustainability Index
World (DJSI World) a partir de 23 de março por causa das denúncias de corrupção
investigadas pela Operação Lava Jato. A estatal foi comunicada da decisão do
Comitê do Índice Dow Jones de Sustentabilidade e repassou a informação a
investidores em comunicado divulgado hoje (16).
O Dow Jones Sustainability Index World (DJSI World) é um
índice mundial de sustentabilidade, que avalia práticas de gestão social,
ambiental e econômica no mundo. A Petrobras fazia parte do índice desde 2006.
“A decisão do comitê foi baseada nas denúncias de corrupção
investigadas no âmbito da Operação Lava Jato. O comitê informou que irá
monitorar a evolução das investigações e o posicionamento da Petrobras ao longo
deste ano, podendo reconsiderar a participação da companhia a partir de 2016”,
diz o comunicado da estatal.
Em relação às investigações da Lava Jato, a Petrobras
informou que “vem colaborando com os trabalhos das autoridades públicas, assim
como atendendo a demandas de seus públicos de interesse, incluindo o Comitê do
Índice Dow Jones de Sustentabilidade”.
►TSE CASSA PREFEITO E VICE DE NATIVIDADE
O município de Natividade, no Noroeste Fluminense, terá
nova eleição para prefeito e vice no dia 17 de maio deste ano. É o que anunciou
o Plenário do TRE-RJ na sessão desta segunda-feira (16), após receber ofício do
Tribunal Superior Eleitoral confirmando a cassação do prefeito Marco Antonio da
Silva Toledo, o Taninho (PSD), e do vice, Welington Nacif de Mendonça, o
Welington da Volks (PSB), nos autos do Recurso Eleitoral 630-70. O calendário
completo da nova eleição, com as datas de registro das candidaturas e de
propaganda, será publicado no Diário da Justiça Eletrônico.
Como a decisão do TSE confirmou a anulação dos 4.947 votos obtidos pela chapa
de Taninho em 2012, que representam mais da metade (51,32%) dos votos válidos
no pleito, a legislação prevê a realização de nova eleição direta para a
Prefeitura. De acordo com o TSE, o prefeito "desvirtuou propaganda
institucional e utilizou recursos públicos de forma desproporcional (R$
195.011,91 no período de agosto de 2011 a agosto de 2012) para financiar a
divulgação de matérias que promoviam a sua candidatura e prejudicavam a de seu
adversário", Francisco José Martins Bohrer, o Chico da Saúde (PT). (Proc.:
RE 63070)
Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa), publicada hoje (17) no Diário Oficial da União, determina a
interdição cautelar do Lote 10 do produto Carrefour álcool gel lavanda,
produzido pela empresa Luar Mágico Indústria e Comércio de Produtos de Limpeza
Ltda.
De acordo com o texto, laudo emitido pelo Laboratório
Central de Saúde Pública do Distrito Federal apresentou resultados
insatisfatórios nos ensaios de rotulagem primária e teor de álcool etílico. A
resolução entra em vigor hoje e vale por 90 dias.
A Luar Mágico Indústria e Comércio informou que uma defesa
do produto foi protocolada na Anvisa no dia 9 de março. Segundo a empresa,
houve um problema na rotulagem do álcool em gel, mas a situação já foi
resolvida. (Com Agência Brasil)
►VEREADOR DO PRB ASSUME ESPORTE E LAZER
O ministro do Esporte, George Hilton, participou, nesta
segunda-feira (16), da posse do novo secretário de Esporte e Lazer de Duque de
Caxias, vereador Carlos de Jesus, do PRB, no auditório do Museu Ciência e Vida, no
centro. Durante a solenidade o prefeito Alexandre Cardoso anunciou a parceria
entre a prefeitura, o ministério e a iniciativa privada para reformar a Vila
Olímpica, e a implantação do projeto Corredores Esportivos, inicialmente atenderá
as localidades de Imbariê, Parada Angélica e Parque das Missões.
Antes da solenidade no Museu, o ministro George Hilton
percorreu as instalações da Vila Olímpica, acompanhado de Alexandre Cardoso, do
vice- prefeito Laury Villar, do presidente estadual do PRB, senador Eduardo
Lopes, e do novo secretário de Esporte Lazer. Durante o percurso, o ministro se
mostrou impressionado com o complexo esportivo, que considerou uma referência
para a Baixada Fluminense, e se comprometeu em buscar recursos para a
realização de obras no local.
O prefeito Alexandre Cardoso destacou em seu discurso no
Museu Ciência e Vida, a importância da parceria com o governo federal. “Na
política temos que sair do verbo para a verba, daí a importância da parceria
com o governo federal. Não adianta ficamos somente reclamando da falta de
dinheiro. É preciso enxergar as oportunidades. Gerir uma prefeitura é o mesmo
que administrar uma casa, se gastar mais dinheiro do que tem, vai faltar para
as coisas básicas. Por isso, é preciso buscar recursos junto a iniciativa
privada para formamos parcerias”, explicou o prefeito Alexandre Cardoso.
“Nós queremos construir uma nova Caxias, e só se constrói
uma nova Caxias quando se faz diferente. O diferente é quando a gente dá
transparência aos nossos atos. Nós fizemos o dever de casa, e estamos numa
situação melhor. Agora, convoco os empresários da cidade a doarem um por
cento do Imposto de Renda devido, para a Lei de Incentivo ao Esporte, que
garante 100 % de abatimento, e o ministério do Esporte se comprometeu em repassar
integralmente ao município esse dinheiro. Este dinheiro será aplicado em projetos
esportivos. O ministro George Hilton, já garantiu que buscará recursos para a
reforma da Vila Olímpica, e a parceria com a iniciativa privada é importante”,
disse Alexandre Cardoso, destacando que pretende implantar na cidade os
corredores esportivos, entre eles Imbariê- Parada Angélica e Parque das
Missões.
O ministro George Hilton ressaltou o empenho do prefeito
Alexandre Cardoso, na busca por recursos para Caxias. “Experiência que o
prefeito Alexandre Cardoso teve na Câmara Federal, fez ele trazer para Caxias
uma visão diferenciada para governar, buscando parcerias em todos os setores.
Fiquei sensibilizado com a proposta do prefeito que deseja ver o jovem da
cidade participando da Olimpíada e Paralimpíada, e não vendo as competições
pela tv. É preciso o esforço de todos para a construção de um verdadeiro
legado. O modelo dos Jogos Olímpicos é o que queremos implantar no país.
Este sistema não funciona só com o poder público, tem que ter uma participação
da iniciativa privada”, afirmou o ministro. (Fotos: Rafael Barreto/ Ralff
Santos)
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