PARTILHA DOS IMPOSTOS PREJUDICA
FINANÇAS DE ESTADOS E MUNICÍPIOS
Deputados,
ex-prefeitos e representantes de entidades ligadas aos municípios reivindicaram
nesta terça-feira (17), na comissão geral na Câmara dos Deputados, a revisão
imediata do atual pacto federativo – modelo de repartição de recursos e
responsabilidades entre os entes federados (União, estados, municípios e
Distrito Federal).
O presidente
da Câmara, Eduardo Cunha disse que pretende iniciar no segundo semestre, no
Plenário, a discussão de uma proposta de novo pacto federativo para o Brasil.
Brasília recebe os imposto mas deixa os problemas com as prefeituras |
“Há um
desarranjo entre obrigações e financiamento nos estados e municípios
brasileiros. Hoje, esses entes não têm condições de fazer frente às suas
obrigações por conta da dificuldade de custeio”, ressaltou Cunha.
Na
comissão geral desta terça, parlamentares governistas e de oposição, juntos,
criticaram a concentração, no governo federal, de toda a arrecadação da União
com impostos e contribuições sociais. Por conta disso, defenderam a
redistribuição do total de receitas geradas pelo País, a fim de compensar as
novas competências assumidas nos últimos anos por estados e municípios.
Segundo
dados de 2012 da Receita Federal e do Conselho Nacional de Política Fazendária
(Confaz), após os devidos repasses para fundos constitucionais e programas
sociais, a União retém cerca de 60%de tudo que é arrecadado no País. Estados e
Distrito Federal ficam com aproximadamente 25%; e municípios, com menos de 16%
do bolo tributário nacional.
Durante o
debate, o deputado André Moura (PSC-SE) salientou que a União se acostumou a
repassar para as demais esferas de poder apenas o ônus da administração
pública. “Prefeitos e governadores reclamam que, embora a Constituição tenha
ampliado suas atribuições, os recursos não cresceram na mesma medida”, afirmou
Moura. Ele foi designado relator da comissão especial criada hoje por Eduardo
Cunha para discutir o pacto federativo com todas as regiões do País.
O Presidente
da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, que também
participou da comissão geral, concordou que a União centraliza as políticas
públicas locais. “O governo federal arrecada muito, descentraliza
[competências], mas não desconcentra [recursos financeiros]”, disse Ziulkoski.
Segundo o
presidente da CNM, há 393 programas federais envolvendo ações municipais em
diferentes áreas, como saúde e educação, que têm a gestão controlada pela
União. Ele observou que, quando faltam recursos para aplicar em um programa, o
município é impedido por lei de transferir recursos de outro programa. “Os
municípios chegaram ao esgotamento, estão quebrados”, disse.
O
deputado Esperidião Amin (PP-SC) também destacou a importância de rever o pacto
federativo: “Em um país continental, é impossível imaginar que Brasília seja o
foro para solução dos problemas do povo brasileiro, com o quase monopólio dos
recursos concentrados por aqui”.
►CID GOMES DEIXA O CARGO
Após polêmica com o Congresso
Nacional, o ministro da Educação, Cid Gomes, pediu demissão hoje (18). A
demissão foi aceita pela presidenta Dilma Rousseff. Ainda não há detalhes
sobre a substituição de Gomes na pasta.
Cid deixa o governo atirando na Câmar |
"O ministro da Educação,
Cid Gomes, entregou nesta quarta-feira, 18 de março, seu pedido de demissão à
presidenta Dilma Rousseff. Ela agradeceu a dedicação dele à frente da
pasta", diz a nota divulgada pela Secretaria de Imprensa da
Presidência.
Cid Gomes foi hoje à Câmara dos
Deputados para explicar declarações que deu em evento na Universidade Federal
do Pará, de que há no Congresso Nacional “400 ou 300 achacadores” que se
aproveitam da fraqueza do governo para levar vantagens. Cid Gomes disse que
essa não é sua “opinião pública” e que a fala foi feita a estudantes dentro da
sala do reitor após ser questionado pelos estudantes sobre a falta de dinheiro
para a educação.
Líderes partidários da base
governista e da oposição criticaram duramente as declarações e a postura do
ministro no plenário da Câmara e pediram a saída dele do cargo. Minutos depois,
o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, anunciou no plenário que havia recebido
um comunicado do ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, avisando da
demissão de Cid Gomes. O líder do governo da Câmara, José Guimarães (PT-CE),
confirmou que o ministro foi ao Palácio do Planalto ao sair do Congresso.
►SONEGAÇÃO EM 2015
CHEGA A R$ 105 BI
Do total de R$ 105 bilhões identificados como
dinheiro sonegado desde o início de 2015 no Brasil, R$ 80 bilhões foram
transferidos para operações de lavagem de dinheiro. A estimativa é do Sindicato
Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz), que lançou hoje
(18), na Esplanada dos Ministérios, a Lavanderia Brasil, peça publicitária em
formato de uma máquina de lavar que simboliza os valores sonegados com os
artifícios da lavagem de dinheiro.
Lavagem de dinheiro é uma operação financeira que
visa a dar aparência de legalidade a dinheiro de origem ilícita.
De acordo com o presidente do Sinprofaz, Heráclio Camargo,
o objetivo da campanha é chamar a atenção do cidadão e trazer à tona a
discussão sobre os mecanismos da lavagem de dinheiro no país. “É uma ação para
conscientizar a cidadania sobre a brutal sonegação de tributos no Brasil, muito
envolvida com os esquemas de lavagem de dinheiro”, disse.
Segundo Camargo, a expectativa é que a presidenta
Dilma Rousseff anuncie, dentro do chamado pacote anticorrupção, a estruturação
definitiva da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional. "A população quer respostas para agora e o combate preventivo é
feito pela Advocacia-Geral da União, que está sucateada”, disse.
A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional tem como
função fazer a investigação aprofundada de sonegadores. Atualmente, de acordo com
o sindicato, há 328 cargos vagos de procurador da Fazenda Nacional. O órgão
conta com 2.072 procuradores, 1.518 servidores e 116 unidades para dar conta de
7.485.097 processos em tramitação.
►DESVIO DE R$ 1 BI DA RECEITA NO RJ
A 2ª Vara
Federal de Niterói (RJ) aceitou denúncia do Ministério Público Federal no Rio
de Janeiro (MPF/RJ) contra 19 pessoas envolvidas em esquema de corrupção que
levou a um prejuízo estimado de mais de R$ 1 bilhão aos cofres da Receita
Federal, segundo a Corregedoria da Receita Federal. Dentre os acusados
estão sete auditores-fiscais que foram afastados de suas funções desde o começo
do ano, por decisão judicial.
O esquema de corrupção foi desmantelado pelo MPF,
pela Polícia Federal e pela Receita Federal em mais de dois anos de
investigação com escutas telefônicas autorizadas pela Justiça Federal, batizada
Operação Alcateia. (Processo nº 0004442-46.2014.4.02.5102)
A
Operação Alcateia foi deflagrada em novembro de 2014, quando foram cumpridos
mais de 60 mandados judiciais em Niterói. A investigação sobre o desvio de R$ 1
bilhão em Niterói, com o envolvimento de auditores da Receita Federal, revelou
que o esquema consistia em diminuir impostos federais de empresas particulares.
Os réus respondem, dentre outros crimes, pelo patrocínio, direta ou
indiretamente, interesse privado perante a administração fazendária. As penas
podem chegar a 12 anos de reclusão em alguns casos.
As investigações ainda têm novo curso visando apurar os crimes tributários praticados pelos empresários, além do crime de lavagem de dinheiro e prática de improbidade administrativa pelos auditores-fiscais.
As investigações ainda têm novo curso visando apurar os crimes tributários praticados pelos empresários, além do crime de lavagem de dinheiro e prática de improbidade administrativa pelos auditores-fiscais.
Além dos sete auditores, outras 12 pessoas, entre
contadores e empresários, são réus no processo Antônio Carlos Maia de Pádua,
Ronaldo de Castro Maia, Nelson Rohen de Araújo, Luiz Henrique Pinto Basílio,
Flávio César Ferreira Viana, Jarbas Antônio de Barros, Luís César Ferreira
Viana.
Além de receber suborno milionário para alterar cálculos de alíquota para empresas
Além de receber suborno milionário para alterar cálculos de alíquota para empresas
►LAVA
JATO RECUPEROU R$ 182 MILHÕES
A operação
Lava Jato completou um ano nesta terça-feira (17). É a maior investigação de
corrupção e lavagem de dinheiro que o Brasil já teve. Estima-se que o volume de
recursos desviados dos cofres da Petrobras, maior estatal do país, esteja na
casa dos R$ 2,1 bilhões, dos quais R$ 182 milhões foram repatriados e estão à
disposição da Justiça
No primeiro momento da investigação, desenvolvido a partir de março de 2014,
foram investigadas e processadas quatro organizações criminosas lideradas por
doleiros. Depois, o MPF recolheu provas de um imenso esquema criminoso de
corrupção envolvendo a Petrobras. Nesse esquema, grandes empreiteiras
organizadas em cartel pagavam propina para altos executivos da estatal e outros
agentes públicos. O valor da propina variava de 1% a 5% do montante total de
contratos bilionários superfaturados. Esse suborno era distribuído por meio de
operadores financeiros do esquema, incluindo doleiros investigados na primeira
etapa.
Em 11 de
março, o MPF divulgou o maior valor já repatriado na história do Brasil: R$ 182
milhões que estavam em contas do ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco no
exterior. Desse total, R$ 139 milhões já estão em conta judicial vinculada ao
processo da operação Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal no
Paraná. Ainda há R$ 43 milhões (taxa de conversão em 11/03) em dólares (USD
12.459.685,51), euros (EUR 222.191,59) e francos suíços (CHF 1.118.606,43) que
precisam ser convertidos e também serão depositados na conta da 13ª Vara
Federal de Curitiba. O dinheiro foi declarado por Pedro Barusco em acordo de
colaboração premiada conduzido pela Força-Tarefa.
►RENATO DUQUE NA CPI
DA PETROBRAS
O juiz federal Sérgio Moro acatou nesta terça (17)
o pedido da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras para ouvir o
ex-diretor da empresa Renato Duque na sede da Polícia Federal em Brasília.
Sérgio Moro determinou a apresentação de Renato
Duque nesta quinta-feira (19), às 9h30min, para ser ouvido pela CPI da
Petrobras. Ainda de acordo com o despacho, o local da oitiva será definido
diretamente entre a CPI e a Polícia Federal.
Na decisão, Moro ressaltou que os integrantes da
comissão devem garantir a Duque direito ao silêncio. "De forma
desnecessária e redundante, consigno, não obstante, que a Renato Duque devem
ser garantidos os direitos inerentes à condição de acusado/investigado,
inclusive direito ao silêncio e à assistência pelo defensor constituído",
disse o juiz.
Devido a uma decisão da Mesa Diretora da Câmara,
que proíbe o depoimento de presos nas dependências da Casa, a comissão
solicitou ao juiz ouvir Renato Duque nas dependências da polícia ou do
Ministério Público Federal. Segundo o deputado Rubens Bueno (PPS-PR), o
depoimento deve ser feito na sede da Polícia Federal, em Brasília.
Duque foi preso na última segunda-feira (16) porque
movimentou dinheiro em contas no exterior. Ele transferiu 20 milhões de euros
da Suíça para Mônaco, em uma possível tentativa de esconder o dinheiro dos
investigadores da operação Lava Jato.
►CGU INVESTIGA
EMPRESAS DA LAVA JATO
A Controladoria-Geral da União (CGU) abriu hoje
(18) seis processos administrativos contra empresas envolvidas nas
investigações da Operação Lava Jato. Com isso, chega a 18 o número de empresas
com processos instaurados pelo órgão. Dependendo do resultado das
investigações, elas poderão ser impedidas de celebrar novos contratos. Há
também a possibilidade de aplicação de multas.
Na lista divulgada pela CGU estão Tome Engenharia, Engesa
Engenharia, Carioca Christian Nielsen, Skanska Brasil, Eit Empresa Industrial
Técnica e MPE Montagens e Projetos Especiais. Todas serão notificadas nos
próximos dias. Por meio de nota, a CGU não descartou a possibilidade de novos
processos serem abertos contra outras empresas.
As empresas que já tinham os processos
administrativos de responsabilização instaurados são: Camargo Corrêa, Engevix,
Galvão Engenharia, Iesa, Mendes Junior, OAS, Queiroz Galvão, UTC-Constran,
Alumni Engenharia, GDK, Promon Engenharia, Andrade Gutierrez, Fidens
Engenharia, Sanko Sider, Odebrecht, Odebrecht Óleo e Gás, Odebrecht Ambiental e
SOG Óleo e Gás.
►AGU DEFENDE ACORDO
COM EMPREITEIRAS
A Advocacia-Geral da União (AGU) encaminhou nesta
terça (17) petição ao Tribunal de Contas da União (TCU) defendendo a
necessidade de atuação conjunta dos órgãos de controle, com o compartilhamento
de informações que possam ser úteis no combate à corrupção.
O documento pede
que o TCU rejeite pedido formulado pelo Ministério Público Federal ao tribunal
para que a Controladoria-Geral da União (CGU) seja proibida de celebrar acordos
de leniência com empresas investigadas pela Operação Lava Jato, que não tenham
feito acordos de delação premiada com o próprio MPF.
Para a AGU, ao pedir que a CGU seja impedida de
realizar tais acordos, o MPF pede para que a norma que prevê o uso do
instrumento, a Lei Anticorrupção, não seja cumprida. Para a CGU, a própria
Operação Lava Jato é resultado da atuação conjunta do Judiciário com um órgão
da administração pública, a Polícia Federal, de maneira que "não há razões
concretas para se inferir que a CGU esteja se preparando para perpetrar um
golpe contra o interesse da coletividade, em favor de interesses das empresas
que solicitam um acordo de leniência".
►CARDOZO DESQUALIFICA DATAFOLHA
O
ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que a pesquisa Datafolha divulgada
hoje (18) é uma "fotografia do momento". O levantamento, feito na
segunda e terça-feira, indica que 62% dos brasileiros consideram a gestão da
presidenta Dilma Rousseff ruim ou péssima.
“A
fotografia tem essa característica: fotografa o momento, mas não aprisiona a
realidade fotografada”, destacou ele, no lançamento do pacote de medidas do
governo para combater a corrupção, nesta quarta-feira, na capital federal.
Para o
ministro, um momento fotografado deve ser objeto de reflexão. “Tenho absoluta
certeza de que a presidenta Dilma Rousseff, ao longo dos quatro anos de
mandato, terá um magnífico desempenho, como teve no primeiro mandato, e
mostrará a todos os brasileiros que todas as suas bandeiras, as bandeiras que a
elegeram para um segundo mandato, serão plenamente satisfeitas, construindo um
país que cada vez mais se desenvolve com justiça e com combate permanente à
corrupção e exclusão social.”
►BRASIL PERDEU 2.415 EMPREGOS
O número
de trabalhadores demitidos em fevereiro superou o de admitidos, em 2.415 vagas.
O resultado é o pior para o mês, desde fevereiro de 1999, quando foi registrado
um saldo negativo de 78.030 empregos. Os dados do Cadastro Geral de Empregados
e Desempregados (Caged) foram divulgado hoje (18) pelo Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE).
O
resultado decorre da diferença entre as 1.646.703 admissões e as 1.649.118
demissões registradas no mês. Em janeiro de 2015, o saldo negativo foi ainda
maior: 81.774 postos de trabalho. Em fevereiro de 2014, o saldo foi positivo em
260.823 vagas.
Com isso,
no acumulado do ano a queda de postos de trabalho equivale a 80.732 postos e,
nos últimos 12 meses, a redução corresponde a 47.228 empregos. Segundo o
ministro do Trabalho, Manoel Dias, apesar de o resultado ter sido negativo, há
um indicativo positivo: "Ele demonstra uma estabilização em relação ao
resultado obtido em janeiro".
Os
setores que mais influenciaram a queda do emprego em fevereiro foram o
comércio, com uma diminuição de 30.354 vagas na comparação com o mês anterior,
e a construção civil, com uma queda de 25.823 postos. “Por outro lado, tivemos
uma recuperação na área de serviços [com 52.261 vagas criadas]. No caso do
setor de construção civil, os empregos são por prazo determinado e, no fim do
ano, tivemos o término de muitos desses contratos. Mas novos orçamentos vão
estimular novas contratações”, acrescentou Manoel Dias.
►MILAGRE EM BRASÍLIA: R$ 16 MIL VIROU R$ 557 MIL
Mesmo
tendo declarado apenas R$ 16 mil em espécie e nenhum centavo em conta bancária
durante as eleições de 2010, o vice-presidente da Câmara, deputado federal
Waldir Maranhão (PP-MA), doou R$ 557 mil para sua própria campanha eleitoral de
2010. O parlamentar está sob investigação no Supremo Tribunal Federal (STF),
apontado como um dos beneficiários do pagamento mensal de propina fruto do
esquema de corrupção da Petrobras descoberto na Operação Lava Jato.
Conforme
as delações premiadas do doleiro Alberto Youssef, operador financeiro do
esquema, Maranhão fazia parte da ala de “menor expressão” do PP em 2010 e
recebeu repasses mensais que variavam de R$ 30 mil a R$ 50 mil. O parlamentar
sempre negou relações com o doleiro.
Segundo o
site Congresso em Foco, nas prestações de contas do candidato referentes ao
pleito de 2010, ele efetuou dez transferências bancárias para sua própria
campanha: quatro em setembro e seis em outubro. As transferências realizadas em
setembro ocorreram no mesmo dia. Houve, no dia 20 de setembro, um repasse de R$
10,3 mil, outro de R$ 60 mil e mais dois de R$ 86 mil cada.
Em
outubro, mais seis transferências. No dia 15, houve dois repasses no valor de
R$ 86 mil cada. No dia 21, Maranhão contabilizou R$ 33,2 mil para a campanha.
Já no dia 29, o parlamentar fez mais três transferências: uma de R$ 10 mil,
outra de R$ 46,5 mil e a última de R$ 53,4 mil.
O volume
de recursos que Maranhão desembolsou para sua campanha eleitoral foi superior
até mesmo que as doações oficiais do diretório nacional do PP. Na época, a
legenda transferiu R$ 90 mil para as contas do então candidato. Na prática, 67%
daquilo que ele gastou na campanha eleitoral saiu do próprio bolso, segundo sua
prestação de contas.
De acordo
com sua declaração de patrimônio, o atual vice-presidente da Câmara disse
possuir R$ 776,5 mil em bens. Esse valor é correspondente a uma casa avaliada
em R$ 300 mil, um automóvel de R$ 160 mil e dois consórcios, um de R$ 120 mil e
outro de R$ 180 mil. Além destes bens, Maranhão afirmou que tinha R$ 16 mil em
espécie. O site Congresso em Foco
tentou contato com o parlamentar, mas não obteve resposta.
►ARARATH:
MAIS CINCO DENUNCIADOS
Mais
cinco pessoas passaram a responder judicialmente pelo crime de lavagem de
dinheiro em decorrência da nova denúncia proposta pelo Ministério Público
Federal em Mato Grosso (MPF/MT), como desdobramento da Operação Ararath. Os
cinco foram denunciados no dia 11 a partir das provas colhidas durante os dez
meses de investigação realizada conjuntamente com a Polícia Federal.
Na mais recente denúncia, Avilmar de Araújo Costa, Altevir Pierozan Magalhães,
Altair Baggio, Guilherme Lomba de Mello Assumpção e Janete Gomes Riva foram
denunciados pelo crime de lavagem de dinheiro. Os denunciados, por meio das
empresas L.B Notari, Supermercados Modelo e Multimetal, utilizaram-se de bancos
clandestinos na tentativa de ocultar movimentações financeiras.De acordo com as informações prestadas pelo colaborador Gércio Marcelino Mendonça – e comprovadas durante a investigação -, as operações financeiras em nome dessas empresas tinham como mandante e beneficiário final o ex-deputado estadual José Riva.
Em maio de 2008, Avilmar de Araújo Costa, então representante da empresa L.B Notari, do município de Juara, fez três transferências para a Globo Fomento, de propriedade de Júnior Mendonça, para pagar parte de uma dívida em nome de José Geraldo Riva. As três transferências foram fracionadas de modo a não chamar a atenção dos órgãos de controle que monitoram as transações financeiras.
Em 2011, foram realizadas transações financeiras envolvendo os Supermercados Modelo e a Multimetal no esquema de lavagem de dinheiro. Em fevereiro daquele ano, Júnior Mendonça fez um empréstimo milionário no BIC Banco em nome da Amazônia Petróleo. O empréstimo tinha como destino final os Supermercados Modelo e a Multimetal.
No mesmo dia que o empréstimo foi disponibilizado à Amazônia Petróleo, a maior parte do dinheiro foi transferida para a conta do Modelo, que tem Altevir Pierozan Magalhães como diretor-presidente, com o objetivo de quitar dívida do ex-deputado estadual José Riva.
Outra parte do empréstimo no BIC Banco foi transferida para a Multimetal, empresa de Altair Baggio e Guilherme Lomba de Mello Assumpção, para o pagamento da primeira parcela, de um total de cinco, relativa à compra de 40% da empresa por Janete Gomes Riva. Porém, desde 2011 a formalização da entrada de Janete na sociedade nunca foi feita perante a Receita Federal ou a Junta Comercial.
O esquema investigado pelo MPF refere-se aos crimes contra o sistema financeiro nacional, em especial à utilização das empresas de propriedade de Gércio Marcelino Mendonça Júnior, conhecido como Júnior Mendonça, como bancos clandestinos, isto é, empresas que não tinham autorização do Banco Central para atuarem como instituição financeira, para conceder empréstimos.
O desenrolar da investigação comprova o envolvimento de empresários de vários ramos da economia local e de políticos mato-grossenses, num complexo esquema para tentar ocultar a origem e o caminho de milhões de reais, incluindo recursos públicos, movimentados para sustentar interesses políticos e particulares.
►EXTRADIÇÃO DE PIZZOLATO NA RETA FINAL
A Corte de Cassação da Itália publicou sexta-feira (13),
acórdão que autorizou a extradição do ex-diretor de marketing do Banco do
Brasil Henrique Pizzolato. O acórdão é o resultado da decisão proferida pela
Justiça italiana, em fevereiro, favorável ao recurso apresentado pela
Procuradoria-Geral da República.
No julgamento, a Justiça da Itália acolheu os recursos do
Brasil e do Ministério Público daquele país e rejeitou as alegações da defesa
de Henrique Pizzolato, entre elas o argumento de que ele estaria sofrendo
violações ao direito ao duplo grau de jurisdição e ao princípio do juiz
natural, já que foi julgado, originariamente, pelo Supremo Tribunal
Federal.
No recurso, o Brasil também conseguiu comprovar que o
Complexo Penitenciário da Papuda, local indicado para cumprimento de pena, tem
condições de garantir a integridade física de Pizzolato, a exemplo de outros
condenados na AP 470, que cumpriram pena no mesmo presídio.
Caberá ao ministro da Justiça italiano autorizar a
extradição do ex-diretor, condenado a 12 anos e sete meses de prisão pelos
crimes de peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. De acordo com o
artigo 708 do Código de Processo Penal da Itália, a autoridade tem 45 dias,
contados da ciência da decisão da Corte, para decidir se envia o ex-diretor
para o Brasil. O prazo se encerra no final do mês de abril. Todavia, como
explica o procurador regional da República Vladimir Aras, "O Ministro da
Justiça italiano pode decidir antes. A expectativa do MPF é de que ocorra a
entrega, devido ao longo histórico de cooperação entre os dois países".
Com a extradição, a
Itália deve informar ao Brasil, de acordo com o tratado bilateral de extradição
entre os dois países, promulgado pelo Decreto 863/93, o lugar da entrega e a
data a partir da qual isso poderá acontecer. O prazo para a entrega do
extraditado é de 20 dias a partir da data determinada pela Corte de Cassação, a
qual poderá ser prorrogada por mais 20 dias. Para o processo de extradição, o
tratado permite que o Brasil envie à Itália, com prévia concordância, agentes
devidamente autorizados para conduzirem o condenado ao território brasileiro.
O trabalho para garantir a extradição do ex-diretor envolveu o Ministério Público Federal, a Advocacia-Geral da União, o Ministério da Justiça e o Ministério das Relações Exteriores.
O trabalho para garantir a extradição do ex-diretor envolveu o Ministério Público Federal, a Advocacia-Geral da União, o Ministério da Justiça e o Ministério das Relações Exteriores.
►DEPUTADOS CONTRA A REELEIÇÃO
A maior
parte dos parlamentares da Comissão Especial da Reforma Política (PECs 344/13,
352/13 e outras) manifestou nesta terça-feira (17) o apoio ao fim da reeleição
para cargos do Poder Executivo e ao estabelecimento de mandato de cinco anos
para todos os cargos. Houve divergência, porém, em relação ao melhor momento
para promover uma coincidência de mandatos em todos os níveis (municipal,
estadual e federal).
Deputado Marcelo Castro defende a coincidência de mandatos em 2018 |
O relator
das propostas na comissão, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), defendeu a
coincidência das eleições já a partir de 2018. A partir desse ano, todos os
cargos do Executivo e do Legislativo passariam a ter mandatos de cinco anos.
“Não há mais condições de conviver com
eleições de dois em dois anos”, disse Castro. Segundo ele, os custos de
campanha estão muito elevados, e os prefeitos alegam que não conseguem governar
com eleições no modelo atual, devido à suspensão de convênios e transferências
voluntárias, por força da legislação eleitoral.
O
deputado Luciano Ducci (PSB-PR) foi um dos que se manifestaram contra a
coincidência de mandatos. Ele também questionou a eventual realização de
eleições gerais em um único dia e para todos os cargos, sugerindo pleito para
os cargos do Legislativo (vereador, deputado e senador) no segundo final de
semana de setembro, e para os cargos do Executivo (prefeito, governador e
presidente) no primeiro e no último final de semana de outubro – neste último,
quando houver necessidade de segundo turno.
►JUSTIÇA
CASSA REGISTRO DE CRIVELLA
O TRE-RJ
cassou, na sessão plenária desta segunda-feira (15), o registro da candidatura
ao governo estadual do senador Marcelo Crivella (PRB) por abuso de poder
econômico e uso indevido de meios de comunicação.
A Corte entendeu que pastores
da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) pediram votos para o então
candidato em templos religiosos e que as emissoras Record e CNT lhe deram
"tratamento favorecido". Com a decisão, Crivella, que ficou em
segundo lugar no pleito, não poderia assumir o cargo de governador no caso de
eventual cassação do diploma do atual titular.
De acordo com o relator do processo, desembargador eleitoral Fábio Uchôa, no dia 3 de outubro do ano passado, pastores da Iurd pediram votos para Crivella durante a realização de cultos em templos em Nova Iguaçu e Del Castilho. O magistrado afirmou, ainda, que, em programas das emissoras de TV Record e CNT, pastores fizeram o número 10 com as mãos, repetindo o gesto utilizado pelo então candidato em sua propaganda eleitoral.
De acordo com o relator do processo, desembargador eleitoral Fábio Uchôa, no dia 3 de outubro do ano passado, pastores da Iurd pediram votos para Crivella durante a realização de cultos em templos em Nova Iguaçu e Del Castilho. O magistrado afirmou, ainda, que, em programas das emissoras de TV Record e CNT, pastores fizeram o número 10 com as mãos, repetindo o gesto utilizado pelo então candidato em sua propaganda eleitoral.
"A
utilização de duas redes de televisão, conjugadas com os eventos realizados nos
majestosos templos da Iurd, corroboram a prática do abuso de poder
econômico", redigiu Uchôa em seu voto.
Cabe
recurso ao Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília. (Processo: AIJE 795038)
►INTERNAUTA PEDÓFILO CONDENADO
A Justiça Federal em Minas Gerais condenou um pedófilo, que
armazenada em seu computador mais de 500 arquivos, a maioria material
pornográfico com bebês. Na ação penal proposta pelo MPF mineiro D.S.P., de 26
anos, residente em Uberlândia/MG, que se apresentava na internet com o apelido
de "Sadobaby", em razão de sua preferência sexual por bebês, recebeu
pena de 7 anos e 9 meses de prisão, mais pagamento de 52 dias-multa por armazenar
e distribuir fotografias com cenas de sexo explícito e pornográficas envolvendo
crianças e adolescentes, crimes previstos nos artigos 241-A e 241-B do Estatuto
da Criança e do Adolescente [Lei 8.069/90].
Os crimes foram descobertos pela Divisão de Direitos Humanos da Polícia
Federal. As investigações levaram a D.S.P., que, do momento em que recebeu o
mandado de busca e apreensão em sua residência até o final da instrução
processual, jamais negou a prática criminosa. Segundo o MPF, as imagens e comentários sádicos feitos por ele na internet indicaram tratar-se de um possível abusador. Na época de sua prisão, ocorrida em 24/02/2014, a esposa do acusado estava grávida de oito meses e ele já estava fazendo planos de abusar do bebê após o nascimento, como revelaram várias conversas resgatadas de seu computador pela perícia.
Para o magistrado que julgou o caso, a conduta do acusado “merece maior reprovação social, tendo em vista as consequências do crime praticado, diante da significativa quantidade de imagens de cunho pedófilo envolvendo bebês, crianças e adolescentes, divulgadas pela rede mundial de computadores, material este que pode ter influência negativa inclusive sobre gerações futuras”.
Ao proferir a sentença, ele manteve a prisão preventiva de D.S.P. por considerar que seria “impossível a fixação de outro regime inicial de cumprimento de pena”, eis que o réu revelou sua intenção de colocar em prática suas fantasias sexuais com crianças, inclusive sua própria filha.
►TCE REJEITA AS CONTAS DE MACAÉ
As contas
do ex-prefeito de Macaé Riverton Mussi para o exercício de 2010 foram
consideradas irregulares pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ), por
conta do saldo devedor de R$ 11.563.403,12 deixado para o ano seguinte. Diante
da situação, o TCE-RJ, que também descobriu ausência de registros contábeis e
aumento artificial de saldo bancário, determinou ao atual prefeito Aluízio dos
Santos Júnior a instauração de Tomada de Contas Especial para, no prazo de
quatro meses, apurar os fatos, identificar os responsáveis e quantificar o dano
causado ao município.
O TCE-RJ
também condenou o ex-prefeito, assim como a sua vice-prefeita, Marilena Pereira
Garcia, a devolverem aos cofres públicos a quantia de R$ 95.990,58 (36.446,45
Ufir-RJ) recebida por eles, irregularmente, em 2010. O valor, em Ufir-RJ,
corresponde à soma dos R$ 78.143,27 pagos a Riverton Mussi e dos R$ 2.389,85
destinados a Marilena Pereira, na forma de remuneração, num total de R$
80.533,12. As duas decisões do Tribunal de Contas seguiram o voto do relator do
processo, conselheiro José Graciosa.
Em
relação às irregularidades nas contas do ex-prefeito, o TCE-RJ constatou,
também, a ausência de registros contábeis de despesas no valor de R$
198.796.584,16. O TCE-RJ descobriu, ainda, um aumento artificial de 669,48% do
saldo bancário, em 31/12/2010, de R$ 29.690.384,59 para R$ 228.460.216,15. Os
valores constam dos balanços financeiro e patrimonial. Por conta disso, também
foram julgadas irregulares as contas do então responsável pela tesouraria da
Prefeitura de Macaé Gilberto Alves de Souza.
►FUNDO DE
TERESÓPOLIS MULTADO
O
Tribunal de Contas do Estado do Rio multou em R$ 61.017,75 os quatro gestores
do Fundo Especial de Combate à Situação de Emergência e Calamidade Pública de
Teresópolis, em 2011, por falhas na prestação de contas de ações e gastos
realizados naquele ano, após as fortes chuvas que castigaram o município da
Região Serrana.
O dinheiro para reconstruir a cidade virou pó nas mãos dos gestores |
Diante
das irregularidades constatadas, o plenário do TCE-RJ, seguindo o voto do
conselheiro José Gomes Graciosa, relator do processo, determinou à Prefeitura
de Teresópolis que instaure uma Tomada de Contas Especial (processo
investigativo interno) para apurar se as irregularidades causaram dano aos
cofres da prefeitura e, confirmado o prejuízo ao erário, identificar os
responsáveis.
De acordo
com o relator, os gestores foram punidos por não terem apresentado a prestação
de contas de diversas despesas, entre elas a locação de banheiros químicos, o
aluguel de contêineres, a compra de materiais e a contratação de serviços
fotográficos. Esses gastos totalizaram R$ 157.717,75.
Além de
não prestarem contas, os ordenadores de despesa também falharam por não terem
criado a Comissão de Acompanhamento e Avaliação do Programa Municipal de
Combate à Situação de Calamidade Pública, em desobediência à Lei Municipal
2.996/11. O grupo teria como missão fiscalizar a aplicação e a destinação
desses recursos financeiros e seria formado por representantes de entidades
comerciais, de secretarias do município e por líderes eclesiásticos.
Gestor do
fundo, de janeiro a agosto de 2011, Rogério Siqueira Lippe foi multado em R$
32.542,80, enquanto o seu sucessor, Arlei de Oliveira Rosa, recebeu a multa de
R$ 6.779,75. Os demais gestores naquele ano, José Maria Rodrigues e José Carlos
da Cunha, foram multados, respectivamente, em R$ 13.559,50 e R$ 8.135,70.
►EX VEREADORES
VÃO DEVOLVER A GRANA
O
Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ) determinou que Eliana Maria
Ribeiro de Oliveira, representante do espólio de Antônio Carlos Ribeiro,
presidente da Câmara Municipal de Paraty em 1999, e cinco ex-vereadores terão que
devolver aos cofres públicos R$ 21.856,07 (8.059,32 Ufir-Rj). O valor equivale
ao total dos subsídios que os ex-agentes políticos receberam, naquele ano,
em desacordo com a lei.
Além dos
ex-vereadores Humberto de Souza França, Ana Sueli Tanni, Wagner de Oliveira Santos,
Hernandes Pires de Oliveira e Fuga José Minair Neto, o TCE-RJ também condenou o
representante do espólio do ex-vereador Gelzo Ribeiro da Silva.
A decisão
dos conselheiros do TCE-RJ seguiu o voto do relator José Gomes Graciosa.
►SESI INAUGURA NOVA ESCOLA EM CAXIAS
Caxias
ganhou mais uma unidade de ensino do Sesi. A inauguração nesta
terça-feira (17), teve a presença do presidente da Federação das Indústrias do
Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, do
prefeito Alexandre Cardoso, do presidente regional da Firjan, Roberto Leverone,
o vice-prefeito Laury Villar. A primeira dama e secretária de Ações
Institucionais e Comunicação, Tatyane Lima, foi representada pela subsecretária
de Ações Institucionais, Marlene D’Almeida.
A nova
escola do Sesi ocupa uma área de 2.900 metros quadrados, possui 11 salas,
laboratórios de Ciência, Química, Física, midiateca, além de uma sala de
Matemática que possui 40 laptops touchscreen que se transformam em tablets.
O
prefeito Alexandre Cardoso falou sobre a importância da nova escola para a
cidade e destacou o papel dos gestores junto aos alunos. “Os gestores desta
escola superaram um grande desafio, fizeram com que os alunos amassem a escola.
As pessoas que aprendem a amar não jogam lixo na rua, amam sua cidade, amam seu
estado. Os professores desenvolveram o amor em seus alunos”, disse o prefeito.
Prefeito ficou impressionado com o laboratório de Matemática |
Após a
cerimônia, o prefeito Alexandre Cardoso percorreu as instalações da escola,
acompanhado do presidente da Firjan. A Sala Sesi de Matemática chamou a atenção
dos convidados pelo que oferece aos alunos, desde um carrinho com 40 laptops
que se transforma em tablets, além de contar com projetor, lousa digital. (Fotos:
Rafael Barreto)
►TCE
CAPACITA SERVIDORES DE CAXIAS
Servidores
efetivos e comissionados da prefeitura de Duque de Caxias vão ter a
oportunidade de se capacitar em várias áreas da administração pública, através
dos cursos oferecidos pela Escola de Contas e Gestão do Tribunal de Contas do
estado (TCE), dentro do projeto TCE-Escola Itinerante. As aulas serão
ministradas no auditório da secretaria municipal de Políticas de Segurança e
Transportes, centro, no período de 06 de abril a 18 de novembro.
Dos
cursos que serão realizados em Duque de Caxias participarão servidores dos
municípios de Belford Roxo, Engenheiro Paulo de Frontin, Itaboraí, Japeri,
Magé, Mendes, Mesquita, Miguel Pereira, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu,
Paracambi, Paty do Alferes, Petrópolis, Queimados, São Gonçalo, São João de
Meriti e Seropédica.
Os cursos
ministrados por professores da escola de Contas do TCE serão sobre Controle
Interno; Unidades de Controle Interno – Fundamentos e Práticas; Procedimentos
Prévios aos Contratos Administrativos: Licitação Pública, Atos de Dispensa e
Inexigibilidade de Licitação; Contratos Administrativos, Termos de Parceria e
Convênios (a nova Lei 13.019/14); Economicidade em Licitações e Contratos na
Administração Pública – Compras e Serviços; Gestão de Contratos
Administrativos; Língua Portuguesa – Dúvidas de Gramática e Produção de Texto;
Prestação de Contas – Tomadas de Contas e Tomada de Contas Especial e curso de
Gestão de Pessoal. Também está na grade palestra sobre temas da Administração
Pública com professores da Escola de Contas do TCE.
“Nosso
objetivo é promover a capacitação dos servidores públicos, abordando temas como
gestão de pessoal, licitações e contratos administrativos, produção textual,
prestação e tomadas de contas, entre outros. Numa iniciativa inédita Duque de
Caxias será a sede da Região Metropolitana do projeto do TCE”, disse o
secretário municipal de Administração, Sidney Guerra. A secretaria municipal de
Administração promoveu nesta terça-feira (17/03) um encontro entre os
secretários Sidney Guerra (Administração), Luiz Fernando Couto (Governo), e o
Coordenador de Capacitação da Escola de Contas e Gestão do TCE/RJ, João Paulo
Lourenço, para consolidar a parceria entre o município e o Tribunal de Contas
do Estado do Rio de Janeiro, para a realização dos cursos que vão beneficiar
dezenas de servidores. “Todos os servidores receberão material didático
gratuitamente e os que atenderem aos critérios de aprovação do TCE receberão
certificados”, frisou o secretário Sidney Guerra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário