PAC DA
SAÚDE SÓ ENTREGOU
8,1% DAS
UPAS PROMETIDAS
As
Unidades Básicas de Saúde (UBS) e de Pronto Atendimento (UPA) são as principais
iniciativas do PAC 2 para a área da saúde. A previsão era de que 14.908
unidades fossem construídas na segunda etapa do programa. Porém, apenas 22,6%
dos empreendimentos ficaram prontos. Ou seja, praticamente um quinto das obras
foi efetivamente concluído.
As informações mais atualizadas dos dados abertos
do governo federal, até 31 de outubro, mostram que 8,1% das UPAs e 23,1 % das
UBSs foram concluídas, das 483 e 14.425 previstas na segunda etapa do programa,
respectivamente. O percentual equivale a 3.326 UPAs e 39 UBSs. Os dados foram
levantados pelo Contas Abertas no 11 Balanço do PAC 2. Confira também: PAC tem
apenas 31,7% das iniciativas concluídas Governo entrega menos de 14% das 6 mil
creches prometidas com o PAC 2 As Unidades Básicas de Saúde, por terem mais
empreendimentos previstos também apresentam o maior número de obras no papel:
2.103. Outras 8.996 estão em obras, isto é, com ordem de início autorizada ou
obra já iniciada. Os investimentos autorizados para essas obras são de R$ 3,7
bilhões e contemplam 4.145 municípios brasileiros.
As
unidades são locais onde a população pode receber atendimentos básicos e
gratuitos em Pediatria, Ginecologia, Clínica Geral, Enfermagem e Odontologia.
Os principais serviços oferecidos pelas UBS são consultas médicas, inalações,
injeções, curativos, vacinas, coleta de exames laboratoriais, tratamento
odontológico, encaminhamentos para especialidades e fornecimento de medicação
básica.
As UBS representam quase 50% do total de obras previstas no eixo
“Comunidade Cidadã”, que também realiza investimentos em outras áreas sociais,
como educação, esporte, cultura, e lazer. De acordo com o governo federal, a
intenção é garantir mais qualidade e vida à população dos centros urbanos. No
caso das UPAs, 161 ficaram apenas no papel, isto é, 33,3% do total. Dessa
quantia, 120 estão em ação preparatória e 41 em licitação de obras. Outras 283
unidades já estão em obras ou com o serviço autorizado. De acordo o último
balanço, R$ 1 bilhão era a previsão de investimentos nos quatro anos de duração
do programa. “Foram contratadas 484 unidades, que terão capacidade mensal de
até 3,1 milhões de atendimentos”.
Apesar
dos números, o Ministério da Saúde ressaltou que o governo federal prioriza
investimentos para construção de serviços de saúde, com objetivo tanto de
ampliar o acesso a novas unidades, como para substituir prédios inadequados. A
Pasta esclareceu ainda que as construções de UPA, UBS e obras de saneamento são
executadas pelos Estados e municípios, em parceria com o Governo Federal.
Sendo
assim, o governo federal depende desses entes da federação para avançar nas
obras. Segundo o ministério, para auxiliar os gestores locais nesse processo, o
Ministério da Saúde tem adotado, desde 2013, uma série de ações a fim de
aprimorar a execução das obras. Entre as ofertas estão projetos arquitetônicos
padrões para UPA e UBS, estabelecimento de prazo de 60 dias para atualização
dos sistemas de monitoramento e proibição de habilitação de novas propostas
feitas por municípios ou estados que apresentam irregularidade em relação às
normas definidas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário