CONGRESSO
JÁ CONTABILIZA 528
PROJETOS
CONTRA A CORRUPÇÃO
O governo
federal de anunciar um pacote anticorrupção. A medida é uma resposta aos
protestos que aconteceram no final de semana, mas também devem atender a uma das
muitas promessas de campanha da presidente Dilma Rousseff. Ao todo, já tramitam
no Congresso Nacional 528 proposições de combate à corrupção. Algumas estão
engavetadas desde 1995.
O
levantamento foi realizado pela Frente Parlamentar Mista de Combate à Corrupção
no ano passado e contabiliza 355 iniciativas na Câmara dos Deputados e outras
173 no Senado Federal. O relatório da Frente foi dividido em 21 temas gerais e
possui exatamente o objetivo de acelerar a tramitação das proposições
relacionadas.
“As
proposições sobre “Combate à Corrupção” ainda não receberam a atenção devida
por parte do Congresso Nacional”, aponta texto do relatório, que também destaca
o fato da maioria das propostas estar paralisada há muitos anos, seja em
Comissões, seja nos Plenários das duas Casas Legislativas. Nesta quarta (18), o
deputado Chico Alencar (Psol-RJ) mostrou as propostas na reunião de líderes da
Câmara para propor que a Casa, em esforço concentrado, aprecie. O parlamentar
destacou que Dilma já tinha anunciado, em seu discurso de posse, cinco medidas
nesse âmbito, como a criminalização do Caixa Dois.
“Estão
tramitando na Câmara PLs sobre tudo o que ela anunciou. Inclusive elaborados
por nós, do PSOL: criminalização do enriquecimento ilícito e do Caixa Dois. O
governo também só regulamentou a Lei Anticorrupção agora, passados um ano e
sete meses”, afirma.
Dentre os
temas destacados pelo relatório está o aperfeiçoamento do próprio sistema
legislativo. Entre as proposições referentes a este tema está, por exemplo, o
projeto de lei que confere mais celeridade às ações penais contra funcionários
públicos, priorizando o processo e o julgamento, e a PEC que determina a
realização de concursos públicos para a escolha dos Conselheiros dos TCEs, do
Tribunal de Contas do DF e dos Conselhos de Contas dos municípios. Outro ponto
de destaque é melhorar o aporte financeiro dos órgãos de controle. Uma
proposição que versa sobre o assunto é a que altera o Código Civil, para
estender a fiscalização do Ministério Público às ONGs que realizem parcerias
com o Poder Público. (Com Contas Abertas)
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