QUADRILHA OPERAVA DENTRO
DO MINISTÉRIO DO TRABALHO
Entre os lugares visitados esta manhã pela forças da Operação Esopo está
o Ministério do Trabalho e Emprego. A assessoria do ministério confirmou a
presença dos policiais no local, mas não informou se houve apreensão de
documentos ou prisões. Segundo a Receita Federal, entre os estados com operação
em andamento estão Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Desde as primeiras horas da manhã desta segunda-feira
(9)m estão sendo cumpridos 101 mandados
judiciais: 44 mandados de busca e apreensão em empresas, órgãos públicos e
residências dos suspeitos; 20 mandados de sequestro de valores, bens móveis e
imóveis; 25 mandados de prisão temporária; e 12 mandados de condução
coercitiva.
A Polícia Federal informou que
o grupo investigado é formado por uma Oscip (Organização da Sociedade Civil de
Interesse Público), empresas, pessoas físicas e servidores públicos de alto
escalão, além de agentes políticos. A acusação é que os integrantes do
Instituto Mundial do Desenvolvimento e da Cidadania (IMDC) fraudavam processos
licitatórios, direcionando contratações de diversas atividades de prefeituras
municipais, governos estaduais e ministérios do governo federal para a Oscip.
Em Belo Horizonte, foram
presos o superintendente de administração da Federação das Indústrias do Estado
de Minas Gerais (Fiemg), Nelson de Souza Dabés Filho, o ex-diretor do Instituto
de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene), Walter Antônio
Adão, o presidente do IMDC, Deivson Oliveira Vidal, e o ex-deputado federal
mineiro Osmânio Pereira de Oliveira.
Em Brasília, o ex-secretário
executivo do Ministério do Trabalho, Paulo Roberto Pinto, foi conduzido
coercitivamente à Polícia Federal, ouvido e liberado. Roberto foi ministro
interino da pasta de dezembro de 2011 a maio de 2012. Anderson Brito, assessor
do ministro do Trabalho, Manoel Dias, não foi encontrado e é considerado
foragido, uma vez que consta em aberto mandato de condução coercitiva contra
ele. Agentes disseram que os materiais apreendidos vão ser encaminhado para
Minas Gerais. A PF de Brasília informou que não vai se pronunciar a respeito do
caso.
RÁPIDAS
● O montante pago como auxílio-reclusão varia
de acordo com o valor das contribuições que o preso fez ao Regime Geral da
Previdência Social enquanto trabalhava. Também é levado em conta o salário
médio das contribuições. O valor mínimo não pode ser inferior a R$ 678, de
acordo com a Portaria Interministerial nº. 15, editada pelos ministros da
Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, e da Fazenda, Nelson Barbosa
(interino), em 10 de janeiro deste ano.
● Em 1992, o Brasil tinha um total de 114.377
presos, o equivalente a 74 presos por 100 mil habitantes. No ano passado, essa
proporção chegou a 287,1 presos por 100 mil habitantes. Nas últimas duas
décadas o ritmo de crescimento da população carcerária brasileira (380,5%) só
foi superado pelo do Camboja (aumento de 678% em 17 anos) e pelo de El Salvador
(aumento de 385% em 19 anos).
● O pagamento desse seguro às famílias dos
presidiários ainda é assunto polêmico. Na internet e redes sociais, o auxílio é chamado de “bolsa-reclusão” e “bolsa-bandido” e tratado como uma
“indenização ao criminoso” - como se fosse pago a todos que cometeram crimes.
● Segundo o portal “Contas Abertas”, exatamente
por esse motivo o senador Alfredo Nascimento (PR-AM) propôs o fim do
auxílio-reclusão. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33/2013 retira o
auxílio-reclusão dos benefícios previdenciários elencados no art. 201 da
Constituição. Em junho, a extinção do auxílio-reclusão foi mencionada pelo
presidente do Senado, Renan Calheiros, como ponto que deveria constar da pauta
prioritária definida em acordo com líderes partidários.
● Na justificativa do projeto, Alfredo
Nascimento cita “protestos enfurecidos” de brasileiros e afirma que, para a
sociedade, é difícil aceitar a concessão do benefício a quem cometeu um crime.
Para ele, acabar com o benefício pode “desonerar a Previdência Social de um encargo
que se mostra, pela conjuntura atual, indevido e injusto”.
● “O que
pretendo alcançar com a aprovação desta PEC é atender o pensamento da sociedade
brasileira, que considera descabida a concessão de tal benefício às famílias,
mesmo se tratando de cidadãos que contribuíram com a Previdência Social, mas
estão cumprindo penas, por descumprirem as leis, e se tornaram criminosos
perante a justiça do Brasil”, explica Nascimento.
● Para o conselheiro do Conselho Nacional de
Justiça (CNJ), Guilherme Calmon, que é supervisor do Departamento de
Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de
Medidas Socioeducativas (DMF), a retirada do benefício vai punir os filhos e
esposas do preso, que ficarão sem nenhum amparo social. Além disso, Calmon
afirma que a medida pode desestimular a reinserção social quando o detento já
tiver deixado a prisão, diminuindo a busca por novo trabalho, por exemplo.
● O conselheiro também destacou que a medida
pode ser contestada juridicamente. “A regra do auxílio-reclusão é uma norma
constitucional que trata de um direito social que também é considerado um
direito fundamental, ou seja, extingui-lo seria uma violação à própria
constituição, que impede que sejam suprimidos direitos sociais da carta”, explica.
● Para Calmon, a proposta de economizar
recursos públicos deixando de pagar esse benefício não é a melhor maneira de
resolver o problema. “É preciso haver melhor esclarecimento do benefício para
que a população que se manifestou contra esse pagamento tenha informações mais
precisas e adequadas, principalmente em relação ao fato que o auxílio é pago
para a família do preso e não para o próprio segurado”, expõe.
● Para o cientista político, Antônio Flávio
Testa, o pagamento do auxílio-reclusão é justo. “É um direito que o detento tem
por ter contribuído antes de ser preso”, afirma. De acordo com Testa, o
pagamento do benefício à família do detento compensa a ausência do familiar. “É
uma forma de suprir a falta daquele pai que infelizmente naquele momento não
pode ajudar financeiramente a família”, conclui.
● Uma reportagem
veiculada neste domingo (8) pelo programa Fantástico, da TV Globo, revela que
documentos, vazados pelo ex-consultor de informática Edward Snowden, indicam
que a rede privada de computadores da petrolífera brasileira foi monitorada
pela Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA).
● De
acordo com a reportagem, não é possível saber a extensão do monitoramento, nem
se conteúdos da estatal foram acessados. A Petrobras informou, por meio da
assessoria de imprensa, que não irá comentar suposta espionagem pelos Estados
Unidos
● Na
semana passada, o mesmo programa denunciou que os norte-americanos monitoraram
conversas da presidenta Dilma Rousseff com assessores diretos. O governo
brasileiro cobrou explicações formais e por escrito dos Estados Unidos.
● No
último dia 3, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que as
respostas apresentadas pelos norte-americanos, até aquele momento,
“revelaram-se” falsas. Em São Petersburgo, na Rússia, a presidenta Dilma
Rousseff disse que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se
comprometeu a assumir a responsabilidade direta pela investigação das denúncias
de espionagem a dados pessoais dela, de assessores e de cidadãos do Brasil. Os
dois tiveram um encontro, paralelo às atividades da 8ª Cúpula do G20. O
presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sinalizou rever os procedimentos
adotados pela NSA.
● A transformação
do Itamaraty numa simples subsecretaria da Casa Civil, desde que Lula chegou ao
Poder, vem transformando o Brasil em motivo de chacota da imprensa
internacional.
● Quando Evo
Morales expropriou uma refinaria comprada e ampliada pela Petrobrás, Lula
mandou a Petrobrás aceitar a oferta do compañero bolivariano.
● Depois de
expropriar uma refinaria da Petrobrás, o falecido Hugo Chaves declarou que "Nenhum
poder mundial pode classificar a nossa decisão soberana de nacionalizar a Faixa
Petrolífera, muito menos uma multinacional petrolífera", disse hoje o
ministro venezuelano, recordando que não voltarão os tempos "de entrega do
petróleo" e que o falecido Hugo Chávez "resgatou o petróleo para o
povo" – o Governo brasileiro não retrucou e deu o dito pelo não dito.
● Lula mandou o
Itamaraty acertar com Evo Morales um reajuste injustificável do preço do gás
fornecido ao Brasil, mas a diferença ficou por conta da Petrobrás.
● Quando Cristina Kirchner
expropriou a refinaria comprada pela Petrobrás, o Governo brasileiro não
reclamou, sob o pretexto de não se intrometer nos assuntos interno de um país
amigo.
● O chanceler Antônio
Patriota foi defenestrado do cargo a título de indenização por danos morais ao
governo boliviano pela fuga do senador Pinto Molina, que estava em cárcere
privado na embaixada do Brasil em La Paz há mais de 540 dias, sem que Evo
Morales concedesse o salvo conduto para que ele pudesse viajar, como asilado
político, para o Brasil.
● No caso da
Nicarágua, no entanto, o presidente deposto pelo Congresso concedia entrevistas
diárias à Imprensa internacional, acusando os parlamentares de seu país de
golpistas.
● Quando esteve em
Havana, para tratar do financiamento de um empreiteira brasileira que constrói
um novo porto em Cuba, Lula debochou de um preso político que estava em greve
de fome. O preso acabou morrendo de inanição.
● Por que razão a
Dra. Graça Foster iria, sem autorização de expressa e por escrito de Lula ou de
Dilma, cobrar explicações do governo Obama sobre espionagem nas coisas internas
da estatal, justamente às véspera de mais um leilão das áreas do pré sal?
● Se a poderosa
presidente da Petrobrás não cobra de Maduro os investimentos prometidos pela
PDV na refinaria Abreu Lima, em Pernambuco, que deveria ser inaugurada em 2010,
por que Graça Foster iria desafiar Obama?
● A Unidade
Pré-Hospitalar do Pilar promoveu nesta segunda-feira (9), a Caminhada contra o
Tabaco pelas ruas do bairro. O objetivo da ação, que faz parte da comemoração
do Dia Nacional de Combate ao Tabaco, que ocorreu no dia 29 de agosto, é
divulgar o programa antitabagismo da unidade e chamar a comunidade para
lutar junto contra a doença.
● Segundo a coordenadora do programa de combate ao tabagismo da secretaria de Saúde de Duque de Caxias, Marli de Souza, a luta contra o fumo é estendida a toda Unidade Pré-Hospitalar, Centro Municipal de Saúde, USF Nova Campinas e Copacabana, CAPS AD (para pacientes que consumam cigarro com outras drogas) e está ampliando o atendimento para outros postos de saúde do município.
● Segundo a coordenadora do programa de combate ao tabagismo da secretaria de Saúde de Duque de Caxias, Marli de Souza, a luta contra o fumo é estendida a toda Unidade Pré-Hospitalar, Centro Municipal de Saúde, USF Nova Campinas e Copacabana, CAPS AD (para pacientes que consumam cigarro com outras drogas) e está ampliando o atendimento para outros postos de saúde do município.
● O tabagismo está
ligado a 50 tipos de doenças como câncer de pulmão, de boca e de faringe, além
dos problemas cardíacos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é
considerado a principal causa de morte evitável em todo mundo. Estima-se que um
terço da população mundial, cerca de 1 bilhão e 200 mil pessoas, sejam
fumantes. No Brasil, aproximadamente 200 mil pessoas morrem por ano em
decorrência da dependência.
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