domingo, 19 de janeiro de 2014

NÃO HÁ VAGA PARA PEZÃO EM
PALANQUE PETISTA NO RIO 
Mesmo integrando o governo de Sérgio Cabral, cujo partido, o PMDB tem um candidato pré lançado para a disputa pela sucessão - o vice-governador Luiz Pezão -, o PT fluminense insiste em lançar a pré-candidatura do senador Lindbergh Farias ao governo do Estado. Uma grande mobilização está prevista para ocorrer em fevereiro, mas, por determinação do comando nacional petista, o PT só fará a entrega dos cargos em março, quando Cabral encerrar o segundo mandato e der lugar ao vice-governador.
Segundo o presidente do PT-RJ, Washington Quaquá, o diretório regional aprovará a resolução com a ressalva de que "a relação do partido com o governo Cabral está politicamente esgotada". Também será formalizada a decisão de intensificar as negociações com outros partidos para escolha dos candidatos a vice e ao Senado na chapa de Lindbergh.
"Não vamos arrumar briga desnecessária com o diretório nacional do partido. Sabemos que o projeto de reeleição da presidente Dilma Rousseff é importante. Mas vamos mudar o tom. Para nós, a aliança com o governo Cabral está morta. O defunto vai demorar 40 dias para ser enterrado, é mais sofrimento para a família. Mas vamos tratar da nossa vida, formar nossas alianças, discutir com a sociedade o programa de governo", disse Quaquá.
O PMDB ainda tenta fazer o PT desistir da candidatura de Lindbergh no Rio, oferecendo a vaga do Senado na chapa de Pezão.
Se o PT aderir ao vice de Cabral, não será novidades pera os eleitores fluminenses, mas apenas a repetição do que o partido de Lula e Dilma fez nas eleições de Anthony Garotinho, quando sacrificou Vladimir Palmeira, petista histórico, de Rosinha Garotinho, a quem entregou a cabeça de Benedita da Silva por duas vezes, e do próprio Cabral, sempre por ordem da Executiva Nacional.

Nenhum comentário: