NÃO HÁ VAGA PARA PEZÃO EM
PALANQUE PETISTA NO RIO
Mesmo integrando o governo de
Sérgio Cabral, cujo partido, o PMDB tem um candidato pré lançado para a disputa
pela sucessão - o vice-governador Luiz Pezão -, o PT fluminense insiste em lançar
a pré-candidatura do senador Lindbergh Farias ao governo do Estado. Uma grande
mobilização está prevista para ocorrer em fevereiro, mas, por determinação do
comando nacional petista, o PT só fará a entrega dos cargos em março, quando
Cabral encerrar o segundo mandato e der lugar ao vice-governador.
Segundo o presidente do PT-RJ,
Washington Quaquá, o diretório regional aprovará a resolução com a ressalva de
que "a relação do partido com o governo Cabral está politicamente
esgotada". Também será formalizada a decisão de intensificar as
negociações com outros partidos para escolha dos candidatos a vice e ao Senado
na chapa de Lindbergh.
"Não vamos arrumar briga
desnecessária com o diretório nacional do partido. Sabemos que o projeto de
reeleição da presidente Dilma Rousseff é importante. Mas vamos mudar o tom.
Para nós, a aliança com o governo Cabral está morta. O defunto vai demorar 40
dias para ser enterrado, é mais sofrimento para a família. Mas vamos tratar da
nossa vida, formar nossas alianças, discutir com a sociedade o programa de
governo", disse Quaquá.
O PMDB ainda tenta fazer o PT
desistir da candidatura de Lindbergh no Rio, oferecendo a vaga do Senado na
chapa de Pezão.
Se o PT aderir ao vice de
Cabral, não será novidades pera os eleitores fluminenses, mas apenas a repetição
do que o partido de Lula e Dilma fez nas eleições de Anthony Garotinho, quando
sacrificou Vladimir Palmeira, petista histórico, de Rosinha Garotinho, a quem
entregou a cabeça de Benedita da Silva por duas vezes, e do próprio Cabral,
sempre por ordem da Executiva Nacional.
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