quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

“REDE” TRABALHA FIRME PELA
REELEIÇÃO DE DILMA ROUSSEFF 
Depois de se recusar a participação do 2º turnos das eleições de 2010, o que facilitou a eleição de Dilma Rousseff, Marina Silva, a ex ministra de Lula segue trombando com as principais lideranças políticas nos estados de S. Paulo, Minas Gerais e Paraná, onde o governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos teria condições de conseguir votos suficientes para derrotar a atual ocupante do Palácio do Planalto.
Depois de inviabilizar o apoio do líder ruralista Ronaldo Caiada, do DEM, à candidatura de Campos, o que o aproximaria dos principais líderes do agronegócio, Marina Silva resolveu brigar pelo lançamento de candidatura própria do PSB, mas lançado pela Rede, ao Governo de Minas Gerais, quebrando um acordo de cavalheiros selado entre Campos e Aécio Neves, pelo qual os dois presidenciáveis não se imiscuiriam nas disputas em seus respectivos estados. A tese da candidatura própria, que até o PT de Rui Falcão condena, é uma forma bizarra de atrapalhar a montagem de um palanque “campista” em Minas Gerais que, ao lado de S. Paulo e Rio de Janeiro, concentra o maior número de eleitores, número suficiente para derrubar o favoritismo de Dilma Rousseff advinda das regiões Norte e Nordeste, onde o coronelismo sempre é a favor do Governo Central. Foi a entrada do Rio Grande do Sul pela disputa do Palácio do Catete, controlado pelo grupo café-com-leite (SP, grande produtor de café, e Minas Gerais, de leite), que resultou na Revolução de 30, quando as tropas do gaúcho e desconhecido Getúlio Vargas “amarraram seus cavalos” no Obelisco em frente ao Palácio Monroe, sede do Senado e ambos demolidos (nessa obra, Cabral e Eduardo Paes estão de fora) para as obras do metrô em direção a Botafogo.
O grupo de assessores de Marina Silva, que não tem expressão política, nem votos, mantém a ex ministra do Meio Ambient, amiga de longa data de Lula, presa numa rede em que os demais partidos são satanizados, a partir do PSDB de Aécio e Geraldo Alckmin. Enquanto em São Paulo a turma de Marina insiste na tese da candidatura própria, o que levaria a eleição para o segundo turno, entre o atual governador e o ex ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que teria o apoio político e financeiro dos prefeitos petistas e do Governo Federal, em Minas Gerais o objetivo dos amigos de Marina é facilitar a eleição do ex ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, solapando o principal palanque de Aécio Neves.
Pelo visto, os seguidores de Marina Silva aprenderam como atrapalhar a caminhada de Eduardo Campos nos manuais que orientaram o famoso “Cabo Anselmo”, um ativista infiltrado pelos líderes da Ditadura nas manifestações de Março de 1964, inclusive na revolta dos marinheiros contra os oficiais, num ponto inegociável de qualquer instituição militar: a hierarquia.
E os gauchos chegaram ao Rio de Janeiro (Foto: Rick Ipanema)

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