segunda-feira, 31 de março de 2014

JUSTIÇA MANDA PRENDER MILICIANOS
QUE IMPUNHAM O TERROR EM CAXIAS
Em cumprimento a mandados de prisão expedido pela juíza Daniela Barbosa Assumpção de Souza, da 2ª Vara Criminal de Duque de Caxias, as polícias Civil e Militar realizam nesta segunda-feira (31) uma operação para prender  integrantes de uma milícia que atua nos bairros Pantanal, Parque Fluminense, Parque Muisa, São Bento, Pilar, Vila Rosário, Vila São José, Parque Suécia, Lote XV, Sarapuí, Vila Guaíra, Jardim Leal e Gramacho, informou a secretaria. Entre os presos há três policiais militares: o cabo José Marivaldo Santos Júnior, do 25.º BPM (Cabo Frio), o 2.º sargento Salatiel Antônio Ferreira Filho, lotado na Diretoria Geral de Pessoal (DGP), e o cabo Carlos Augusto Santos, do 1.º Comando de Policiamento de Área (CPA). Outro integrante da quadrilha, Marcelo Barbosa Ramalho também foi preso
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio, a ação é uma extensão das operações Capa Preta I e II, deflagradas em parceria com o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público. Participaram da operação  agentes da Draco-IE (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais) e homens da Corregedoria da PM.
Os milicianos são investigados por homicídios, inclusive o de testemunhas do inquérito policial; cobrança de taxas para serviços clandestinos de segurança; imposição da compra de cestas básicas por valores acima do mercado; tráfico de armas de fogo; agiotagem; esbulho de propriedades; parcelamento irregular do solo urbano; exploração da distribuição ilícita de sinal de TV a cabo e internet; exploração de jogos de azar; prestação de serviços de transporte coletivo alternativo clandestino; e venda ilegal de botijões de gás.
"As ações da quadrilha são cruéis e envolvem a prática de homicídios, ocultação de cadáveres, tortura, lesões corporais graves, extorsões, ameaças, constrangimentos ilegais e injúrias", informou a Secretaria de Estado de Segurança Pública, em nota.

Nenhum comentário: