PREFEITO DE MAGÉ NÃO EXPLICA AO
TCE A COMPRA DE COMBUSTÍVEIS
O prefeito de Magé (região Metropolitana), Nestor de
Moraes Vidal Neto, foi multado em 2.500 Ufir-RJ (equivalente a R$ 6.368,25) na
sessão plenária desta quinta-feira (27/3), por não encaminhar a Tomada de
Contas Especial determinada pelo TCE-RJ na sessão plenária de 21 de outubro de
2011. A decisão acompanha o voto do conselheiro-relator Aluísio Gama. A Tomada
de Contas foi determinada para esclarecer dúvidas sobre o contrato firmado em
2005 entre a prefeitura e a empresa Ticket Serviços S/A para a gestão de
abastecimento de combustível, através de cartões magnéticos dotados de chips,
no valor de R$ 645 mil.
Entre as informações solicitadas pelo TCE está o
questionamento se toda a rede de postos da região está habilitada para
fornecimento de combustível através de cartão magnético com chip, o
quantitativo do combustível consumido, separadamente, por tipo, mês a mês,
indicando os preços unitários praticados e a justificativa da taxa de
administração de 3,7%, com a demonstração da composição de custos, assim como a
pesquisa de preços realizada no edital.
O voto destaca que, desde a instauração da Tomada de
Contas em 2011, o prefeito foi notificado para apresentar defesa várias vezes.
Em uma delas, o gestor justificou que não pôde encaminhar a Tomada de Contas Especial
por causa da alteração da composição da Comissão Permanente de Tomada de Contas
Especial. De acordo com o parecer técnico, se os trabalhos da primeira comissão
tivessem sido iniciados, provavelmente o jurisdicionado já teria, durante este
tempo, alguma conclusão a oferecer, e não utilizaria meios de adiar o andamento
do processo.
A decisão do TCE determina ainda que o prefeito seja
comunicado para que, no prazo de 30 dias, impreterivelmente, a partir do
recebimento da comunicação, encaminhe os documentos relativos à Tomada de
Contas Especial para sanear o processo. De acordo com o voto, "a manobra
intentada pelo jurisdicionado indica uma postura de dificultar o andamento das
apurações em curso nesta Corte de Contas, tanto que foi adotada em outros processos".
►cAFÉ DA ROSINHA ESTÁ DE VOLTA
Projeto lançado no
Governo de Rosinha Garotinho, o café da manhã nas estações da Supervia está de
volta. O projeto agora é resultado de uma parceria entre a Secretaria Estadual de
Assistência Social e Direitos humanos (SEASDH) com a concessionária Supervia,
em parceria com a SuperVia.
O relançamento ocorreu na estação de Japeri e as refeições matinais
serão servidas nas estações de Santa Cru, Bangu, Campo Grande (Zona Oeste do
Rio), Queimados, Belford Roxo, Saracuruna e Duque de Caxias, de segunda a
sexta-feira, até as 8h30.
O café da manhã é composto de café com leite ou suco; pão com margarina e fruta, e terá o mesmo preço cobrado no Restaurante Cidadão, também criado pela atual prefeita de Campos dos Goitacazes: R$ 0,35. Serão servidos diariamente 17 mil kits, sendo que 10% do montante serão reservados aos passageiros com gratuidade: idosos, estudantes e pessoas com deficiência.
O café da manhã é composto de café com leite ou suco; pão com margarina e fruta, e terá o mesmo preço cobrado no Restaurante Cidadão, também criado pela atual prefeita de Campos dos Goitacazes: R$ 0,35. Serão servidos diariamente 17 mil kits, sendo que 10% do montante serão reservados aos passageiros com gratuidade: idosos, estudantes e pessoas com deficiência.
►PROCON
AUTUA SUPERMERCADO NA BAIXADA
A Secretaria de Estado de Proteção e Defesa do Consumidor
(Seprocon), por meio do Procon Estadual, esteve nesta segunda-feira (31/03) com
seus fiscais nas ruas realizando diversas ações em vários supermercados da
região metropolitana do Rio. Os agentes verificaram se os estabelecimentos vistoriados
vendiam carne previamente moída, o que é proibido por lei no estado do Rio, e
recolheram caixas do leite desnatado Elegê (lotes que não foram proibidos) e de
água de coco Ducoco para submeter a novos testes. Durante a ação, a
fiscalização encontrou irregularidades em duas filiais do supermercado Vianense
– uma em Gramacho, Duque de Caxias, e outra em Nilópolis. No total foram
recolhidos 93kg de produtos impróprios para consumo. Os dois estabelecimentos
foram autuados e serão multados.
No Vianense de Gramacho, a fiscalização encontrou 10kg de salsicha vencidos e 37kg de carne previamente moída, além de 40kg e 900g de carne sem especificação do prazo de validade e de cor esverdeada. Essa carne estava ao lado da máquina de moer, que foi interditada. Na filial da rede em Nilópolis, a câmara de laticínios estava enferrujada e mal conservada. A fiscalização determinou que o estabelecimento faça manutenção do equipamento em um prazo de 45 dias
No Vianense de Gramacho, a fiscalização encontrou 10kg de salsicha vencidos e 37kg de carne previamente moída, além de 40kg e 900g de carne sem especificação do prazo de validade e de cor esverdeada. Essa carne estava ao lado da máquina de moer, que foi interditada. Na filial da rede em Nilópolis, a câmara de laticínios estava enferrujada e mal conservada. A fiscalização determinou que o estabelecimento faça manutenção do equipamento em um prazo de 45 dias
►TRE-RJ MULTA GAROTINHO EM R$ 15 MIL
O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro multou o deputado
federal Anthony Garotinho (PR) em R$ 15 mil, na sessão plenária desta
segunda-feira (31), por propaganda antecipada. No dia 26 de outubro de 2013, o
programa "Terê Alerta", da emissora local Terê TV Canal 11,
entrevistou o pré-candidato à Câmara Federal, Marcos André Lima, o Marquinhos
do Cinema (PR), que fez menção à candidatura de Garotinho a governador neste
ano.
Num vídeo veiculado durante a entrevista, o deputado convida os
telespectadores a enviarem sugestões para o seu blog pessoal, dizendo que eles
estariam "ajudando Garotinho a mudar o Brasil". Marquinhos do Cinema
também foi multado em R$ 15 mil. (Proc.: RP 23054)
►QUAQUÁ
INELEGÍVEL POR OITO ANOS
O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro tornou inelegível por oito anos
e multou em R$ 25 mil o prefeito reeleito de Maricá e presidente regional do
Partido dos Trabalhadores (PT), Washington Quaquá, por abuso de poder político
e econômico. Candidato à reeleição, ele reajustou a remuneração de parte dos
servidores em até 100% após o período permitido pela legislação. Cabe recurso
da decisão ao Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília.É a segunda vez que o Colegiado do TRE-RJ condena o prefeito de Maricá a ficar oito anos de inelegível por fatos ocorridos na campanha de 2012. Em 19 de agosto de 2013, o tribunal entendeu que houve abuso de poder político quando, em pleno ano eleitoral, Quaquá enviou 11.073 telegramas convocando eleitores ao lançamento do programa social "Renda Melhor", que não constava do orçamento do município no ano anterior. (Proc.: RE 54111 e RE 8209)
►DIRETAS JÁ NOS TRIBUNAIS
Juízes estaduais, federais e do Trabalho querem escolher por meio do
voto os presidentes e vice-presidentes dos tribunais. Eles protocolaram nesta
segunda-feira (31) no Rio requerimento com o pedido de mudança no processo. Com
a participação no pleito, no qual hoje votam apenas desembargadores, os juízes
desejam fortalecer a democracia interna e transparência.
De acordo com o juiz Paulo Périssé, presidente da Associação dos
Magistrados da Justiça do Trabalho da 1ª Região, a participação dos juízes nas
eleições aumenta a legitimidade da presidência para fazer mudanças que melhorem
o atendimento, principalmente na primeira instância.
“Muitas vezes nos perguntamos: por que constroem um tribunal suntuoso,
enquanto as varas estão sem equipamento de trabalho?”.
Para ele, com a participação dos juízes nas eleições, será possível
“ampliar o compromisso de quem dirige em relação à base”. Com os juízes
elegendo, o dirigente vai ter que investir.
O presidente da Associação dos Juízes Federais do Rio de Janeiro e
Espírito Santo, Eduardo André Fernandes, concorda. Para ele, ao votar, os
juízes têm mais chances de ter seus pedidos atendidos.
“A dificuldade de participar da gestão influência nas desigualdade de
distribuição de funcionários, de investimentos. A democracia ajuda na gestão”,
disse.
“Queremos a democratização interna. Não decidir sobre o destino da
própria carreira e não poder escolher o melhor para o conjunto dos juízes é um
prejuízo”, acrescentou o presidente da Associação dos Magistrados do Estado do
Rio de Janeiro, Rossidélio Lopes.
Procuradas, as assessorias dos tribunais não retornaram as ligações da
Agência Brasil.
►TEMER
ACUSA CITIBANK NO CASO PASADENA
Em meio
a queda-de-braço do governo com a oposição contra a instauração da CPI da
Petrobras, o vice-presidente da República, Michel Temer, disse que o ministro
Guido Mantega lhe revelou que um parecer da vantagem econômica da compra de
Pasadena foi dado pelo Citibank na época.
Em
entrevista ao Valor, ele disse desestimular assinaturas ao requerimento da CPI
da Petrobras, no PMDB, com o argumento de que o Ministério Público, a Polícia
Federal e a empresa já investigam tudo.
Temer
também reconhece a existência de um movimento muito forte pelo 'Volta, Lula',
mas segundo ele, a onda refluiu há dez dias. "O 'Volta, Lula' não é coisa
do PMDB. É fruto de um relacionamento um pouco mais difícil de setores do PT
com a presidente", disse.
Quanto
à aliança PT-PMDB, afirma que segue firme este ano, apesar de
incompatibilidades em alguns Estados, mas afirma que o PMDB se prepara para ter
um candidato próprio à Presidência para 2018: "O país não comporta tantos
partidos (32).
►EX DIRETOR DA PETROBRÁS PEDE NOVO HC
A defesa do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso no dia 20
de março pela Polícia Federal, entrou com mais um pedido de habeas corpus na Justiça. O pedido de
soltura foi feito no Supremo Tribunal Federal (STF). Costa é suspeito de ter
ligação com uma organização criminosa que lavava dinheiro em seis estados e no
Distrito Federal e pode ter movimentado mais de R$ 10 bilhões. A organização
foi desarticulada na Operação Lava Jato.
No STF, a defesa de Costa sustenta que ele não tentou destruir provas ou
esvaziar contas bancárias, conforme entendimento do juiz de primeiro grau para
justificar a manutenção da prisão. A justiça rejeitou pelo menos três
pedidos para libertar Costa desde que foi decretada sua prisão.
No dia 17, a Polícia Federal cumpriu 24 mandados de prisão e 15 de
condução coercitiva, além de 81 mandados de busca e apreensão em 17 cidades.
Cerca de 400 policiais participaram da operação.
A organização contava com quatro grupos que tinham à frente doleiros que lucravam com câmbio paralelo ilegal, mas também praticavam crimes como tráfico de drogas, exploração e comércio ilegal de diamantes e corrupção de agentes públicos. (ABr)
A organização contava com quatro grupos que tinham à frente doleiros que lucravam com câmbio paralelo ilegal, mas também praticavam crimes como tráfico de drogas, exploração e comércio ilegal de diamantes e corrupção de agentes públicos. (ABr)
►SINDICATO DENUNCIA DEMISSÕES NO COMPERJ
O Sindicato dos Trabalhadores do Plano de Construção,
Montagem e Manutenção Industrial de São Gonçalo, Itaboraí e Região (Sinticom)
participou nesta segunda (31) de audiência pública no Ministério Público do
Trabalho (MPT), em Niterói, ao qual pediu que interviesse nas quase mil
demissões efetuadas pela empresa Fidens Engenharia, que decidiu suspender sua
participação na construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro
(Comperj).
Segundo informou a assessoria de imprensa do Sinticom, o
objetivo é que os dispensados sejam realocados em outras companhias que operam
no Comperj e recebam as indenizações devidas.
“A preocupação do sindicato é proteger e resguardar os
direitos dos trabalhadores”, manifestou a assessoria. De acordo com a entidade,
não se pode fazer uma dispensa sem dar os direitos aos funcionários.
Nesta quinta-feira (3) haverá nova audiência no MTP, em
Niterói, para que sejam definidas as ações. Segundo o sindicato, as
homologações já começaram. A Fidens Engenharia tinha em seu quadro funcional
cerca de 1.200 trabalhadores, dos quais 200 ficarão na empresa para serviços
gerais. O sindicato esclareceu que a empresa não está fechando, mas sim, saindo
aos poucos do Comperj.
►PROTESTE
QUER REVISÃO DE PROGRAMAS DE MILHAGEM
A
Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (ProTeste) entrou com ações
cíveis públicas pedindo a revisão dos contratos dos programas de milhagem da
Gol (Smiles) e da TAM (Multiplus). Segundo a coordenadora institucional, Maria
Inês Dolci, os contratos sofrem alterações constantes e têm termos que
dificultam que os consumidores possam efetivamente se beneficiar do serviço.
“As
regras vão mudando sempre em favor das empresas, em desfavor do consumidor.
Então, é importante que o Código de Defesa do Consumidor seja aplicado, para
que um serviço, pelo qual ele já pagou, não fique limitado”, ressaltou Dolci.
Entre
os pontos problemáticos, apontados pela ProTeste, está o aumento do número de
pontos exigidos à medida que cresce a demanda por um determinado trecho. Dolci
ressaltou ainda que a partir desta terça (1º), a Gol passará a cobrar uma taxa
de R$ 30 para as reservas feitas com milhagem.
As
ações também pedem garantias para os usuários, como a de que os bilhetes
adquiridos pelos programas de fidelidade tenham validade de um ano, como os
comprados de outras formas. Na TAM, as passagens compradas com milhas valem por
um prazo entre três e seis meses. Também é pleiteado que os pontos tenham
validade ilimitada e que possam ser transferidos em caso de extinção do
programa.
De
acordo com Dolci, as medidas são importantes, porque a milhagem está incluída
nos serviços cobrados pelas empresas, não é uma simples promoção. “O que eles
alegam que é um benefício, na realidade você já pagou por isso. Por isso que
você tem direitos”, enfatizou. “Ele acumula milhas e quando ele vai usar, já
mudou a forma de utilização”, acrescentou sobre as alterações feitas nos
termos, sem anuência dos consumidores.
No
entanto, segundo ela, o consumidor enfrenta dificuldades até para acessar os
contratos dos programas de fidelidade. “Não foi fácil encontrar esses
contratos. O consumidor não tem acesso. Eles não se encontram nos sites das empresas. Tivemos que pedir
em vários cartórios. Nós levamos oito meses para poder analisar todas as
cláusulas”, contou. ~
►OUTRA
BAIXA NO MAIS MÉDICOS
Um
médico cubano que trabalhava no programa do governo Mais Médicos cometeu
suicídio em um hotel em Brasília, afirmou um porta-voz do Ministério da Saúde
nesta segunda-feira (31). O homem, de 52 anos, foi encontrado morto no quarto
de um hotel da capital federal, e a polícia local disse que se tratava de um
caso de suicídio, disse o porta-voz. O ministério não divulgou o nome do médico
ou mais detalhes sobre a morte.
Ele era
um dos mais de 7.000 cubanos que estão no Brasil como parte de um programa que
contrata médicos estrangeiros e também brasileiros para trabalhar em
comunidades e áreas rurais remotas do país.
Desde o
início no ano passado, o programa "Mais médicos" tem gerado
controvérsias e alguns médicos brasileiros tentaram barrar a entrada de
profissionais cubanos que, segundo eles, ameaçam minar os padrões da medicina
no país.
A
deserção de uma médica cubana por causa de salário baixo, em fevereiro, também
gerou protestos por parte de alguns políticos da oposição, que disseram que os
médicos estavam sendo explorados.
Nos
termos de um acordo assinado com Cuba por meio da Organização Pan-Americana da
Saúde (Opas), os cubanos recebem apenas um quinto dos 10.000 reais por mês que
o Brasil paga a cada médico do programa. O resto vai para o Estado cubano.
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